Auto Escola

AUTOESCOLA GARANTIA DO BRASIL SOROCABA



AUTO MOTO ESCOLA GARANTIA DO BRASIL



AUTO ESCOLA EM SOROCABA



MOTO ESCOLA EM SOROCABA



Home: AUTOESCOLA GARANTIA DO BRASIL SOROCABA

Preencha o formulário para consultar
os preços da promoção

12x no cartão de credito carro, moto e ônibus
5x no boleto (sem consulta) para carro e moto
3x no boleto (sem consulta) para ônibus
Outras opções de pagamento
Participe da Promoção!

Home: AUTOESCOLA GARANTIA DO BRASIL SOROCABA
Notícias

RSS Feed - Notícias - Mantenha-se Informado


15/03 - Anac encerra nesta sexta consulta de sugestões para regulamentação do 'carro voador' da Embraer
Agência abriu consulta para receber sugestões que podem integrar a certificação dos 'eVTOLs’ (sigla para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') da Embraer. Com quase 3 mil encomendas, 'carro voador' da Embraer passa por regulamentação na Anac Divulgação Termina nesta sexta-feira (15) o prazo das consultas para sugestões no processo de regulamentação dos eVTOLs (popularmente conhecidos como "carros voadores") da Embraer na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com início de operação previsto para 2026, o EVE-100, da Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana da Embraer, já soma quase três mil encomendas. O modelo tem como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis à população - leia mais detalhes abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo. VEJA TAMBÉM: REGRAS: 'Carro voador' da Embraer passa por regulamentação na Anac MODELOS: Veja projetos de eVTOLs que podem ganhar os céus nos próximos anos FÁBRICA EM SP: Primeira fábrica do 'carro voador' da Embraer será em Taubaté Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? Recentemente, a Anac abriu uma consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação dos "eVTOLs" (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical") que serão fabricados pela empresa brasileira. De acordo com a Anac, essa consulta setorial ficará aberta até esta sexta-feira (15) e pode ser acessada no site oficial da agência. O objetivo é reunir comentários sobre os critérios de aeronavegabilidade que serão estabelecidos para o modelo da Eve. Questionada pelo g1, a agência explicou que são aceitos comentários em relação aos requisitos que devem ser aplicados ao modelo das aeronaves, como por exemplo: peso e centro de gravidade; estruturas utilizadas; características de navegação; contenção contra propagação de incêndios; teste de durabilidade de equipamentos; itens que devem ser incluídos no manual de instalação e operação do motor. A partir dessa consulta, a Anac vai analisar as informações recebidas e avaliar quais delas podem ser incorporadas ao final do regulamento usado nas certificações. As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Por enquanto, não há um regulamento específico para os "eVTOLs", já que o modelo é novo na aviação. Portanto, de acordo com a Anac, os critérios de aeronavegabilidade usados para o "carro voador" da Embraer terão como base os requisitos contidos no Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC). Segundo o especialista em aviação Fernando Capuano, esse tipo de consulta é muito importante justamente por se tratar de algo novo e que ainda não tem uma regulamentação específica para certificações. “Cada modelo de aeronave precisa seguir critérios internacionais e específicos do país onde são fabricados. Mas com os carros voadores tudo é uma grande novidade. É uma nova categoria, que não existia até hoje. Ainda não existe um conjunto de regras para os 'eVTOLs’ e para o EVE-100”, explica. “Então, é preciso criar um conjunto de regras e normas quando surge uma nova categoria. E essa consulta serve para provocar discussões e deixar as pessoas que têm interesse na área falar e sugerir ideias. O momento delas é esse. Isso é muito importante, pois há de se ter muito cuidado na formação desse tipo de regulamento”, completa. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve 'Carro voador' da Embraer Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo: Como serão as viagens? De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos). Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2. Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto Onde serão operados? Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos. Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido. Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Quanto vai custar? A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto. De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas. Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Quem são os clientes? Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.850 eVTOLs (mais de US$ 8 bi) para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. Ao todo, são 29 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 335 veículos dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado. Qual a capacidade de ocupação? Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto. Por que é chamado de carro voador? Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B. A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro. As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador. Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

13/03 - Com quase 3 mil encomendas, 'carro voador' da Embraer passa por regulamentação na Anac
Agência abriu consulta para receber sugestões que podem integrar a certificação dos 'eVTOLs’ (sigla para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') da Embraer. Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac Divulgação/Anac Com quase três mil encomendas e início de operação previsto para 2026, os eVTOLs (popularmente conhecidos como "carros voadores") da Embraer passam por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil. Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Recentemente, a Anac abriu uma consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação dos "eVTOLs" (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical") que serão fabricados pela empresa brasileira. Conhecido como "carro voador", o EVE-100, da Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana da Embraer, será produzido em Taubaté (SP) e tem como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis à população - leia mais detalhes abaixo. Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? De acordo com a Anac, essa consulta setorial ficará aberta até a próxima sexta-feira (15) e pode ser acessada no site oficial da agência. O objetivo é reunir comentários sobre os critérios de aeronavegabilidade que serão estabelecidos para o modelo da Eve. Questionada pelo g1, a agência explicou que são aceitos comentários em relação aos requisitos que devem ser aplicados ao modelo das aeronaves, como por exemplo: peso e centro de gravidade; estruturas utilizadas; características de navegação; contenção contra propagação de incêndios; teste de durabilidade de equipamentos; itens que devem ser incluídos no manual de instalação e operação do motor. A partir dessa consulta, a Anac vai analisar as informações recebidas e avaliar quais delas podem ser incorporadas ao final do regulamento usado nas certificações. LEIA TAMBÉM ECONOMIA: Governo antecipa pagamento do 13º para aposentados e pensionistas do INSS; veja as datas BARRADOS: 'Fui escoltada, como se fosse criminosa'; os relatos de brasileiros impedidos de estudar na Argentina AMÉRICA DO SUL: Venezuela fecha espaço aéreo para voos da Argentina, a quem acusa de 'roubar' Boeing As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Por enquanto, não há um regulamento específico para os "eVTOLs", já que o modelo é novo na aviação. Portanto, de acordo com a Anac, os critérios de aeronavegabilidade usados para o "carro voador" da Embraer terão como base os requisitos contidos no Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC). Segundo o especialista em aviação Fernando Capuano, esse tipo de consulta é muito importante justamente por se tratar de algo novo e que ainda não tem uma regulamentação específica para certificações. “Cada modelo de aeronave precisa seguir critérios internacionais e específicos do país onde são fabricados. Mas com os carros voadores tudo é uma grande novidade. É uma nova categoria, que não existia até hoje. Ainda não existe um conjunto de regras para os 'eVTOLs’ e para o EVE-100”, explica. “Então, é preciso criar um conjunto de regras e normas quando surge uma nova categoria. E essa consulta serve para provocar discussões e deixar as pessoas que têm interesse na área falar e sugerir ideias. O momento delas é esse. Isso é muito importante, pois há de se ter muito cuidado na formação desse tipo de regulamento”, completa. MODELOS: Veja projetos de eVTOLs que podem ganhar os céus nos próximos anos FÁBRICA EM SP: Primeira fábrica do 'carro voador' da Embraer será em Taubaté Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve 'Carro voador' da Embraer Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo: Como serão as viagens? De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos). Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2. Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto Onde serão operados? Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos. Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido. Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Quanto vai custar? A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto. De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas. Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Quem são os clientes? Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.850 eVTOLs (mais de US$ 8 bi) para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. Ao todo, são 28 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 285 veículos dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado. Qual a capacidade de ocupação? Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto. Por que é chamado de carro voador? Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B. A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro. As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador. Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

13/03 - Nova tecnologia pode triplicar autonomia de baterias de carros elétricos
Fabricantes estão investindo bilhões de dólares em pesquisas. Veja a explicação com Renata Lo Prete no novo cenário do JG, que estreou nesta terça-feira (12). Empresas investem em nova tecnologia para bateria de carros elétricos Grandes fabricantes de automóveis estão investindo bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de baterias sólidas, que podem triplicar a autonomia de carros elétricos. Essa nova tecnologia tem o potencial de transformar o mercado. Veja no vídeo acima. Atualmente, um carro elétrico que utiliza uma bateria de íon-lítio da geração atual pode ter uma autonomia de cerca de 500 quilômetros, a depender do modelo. Com a nova tecnologia da bateria sólida, esse alcance pode triplicar a autonomia, chegando a 1.500 quilômetros. Além disso, a durabilidade da bateria pode dobrar, passando de 5 mil para 10 mil ciclos. Cada ciclo representa uma carga e descarga. Por fim, o tempo de recarga pode ser reduzido drasticamente, de uma hora para apenas oito minutos. Por enquanto, os dados são uma estimativa de como a nova tecnologia pode funcionar, uma vez que o projeto ainda está em fase de desenvolvimento. A expectativa é de que as baterias sólidas demorem para chegar no mercado. As previsões mais otimistas são para a partir de 2027. Conheça o novo cenário de Jornal da Globo, Jornal Hoje e Hora 1 Obstáculos e vantagens Um dos obstáculos para a implantação da nova tecnologia em baterias elétricas é o custo de produção. Por outro lado, a bateria sólida pode ter uma vida útil maior do que a de íon-lítio. Modelos atuais costumam durar cerca de 10 anos, e o preço de troca pode chegar a até metade do preço do veículo. Especialistas afirmam a bateria sólida pode ter uma vida útil de até 18 anos, além de ser mais segura. Postos de abastecimento de carros elétricos em Florianópolis Reprodução/RBS TV Mercado Atualmente, a Noruega é o país que mais vende elétricos e híbridos, proporcionalmente. Em 2022, esses modelos representaram 88% das vendas de veículos. Já na China, que é o país que mais produz carros no planeta, as vendas de elétricos ou híbridos representaram 29% das vendas, em 2022. Na Europa, no mesmo ano, o índice foi de 21%. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a fatia foi de 8%. No caso do Brasil, elétricos ou híbridos somaram apenas 1% das vendas de veículos em 2022. Especialistas afirmam que o país tem um desafio maior, por causa da falta de infraestrutura e pela extensão territorial. VÍDEOS: mais assistidos do g1
Veja Mais

11/03 - Conheça o Tiggo 7 Sport, um carro fantástico por um preço irresistível
SUV luxuoso e esportivo chega ao mercado por R$ 134.990 Design, performance, tecnologia, segurança e conforto. Tudo em um carro com preço que é um dos menores da categoria. Assim é o novo Tiggo 7 Sport. O lançamento chega com o consagrado design da família Tiggo, com linhas marcantes, modernas e requintadas. Tudo isso sem prejuízo da performance que o torna um SUV esportivo: o motor turbo e câmbio de última geração garantem potência e torque na medida certa, com a suavidade da transmissão CVT. No interior, o acabamento premium com materiais nobres, costuras perfeitas e texturas sofisticadas. E ainda a inovação, com tecnologias que dão mais segurança ao seu caminho, além de proporcionarem mais entretenimento. Confira, abaixo, os detalhes do Tiggo 7 Sport. Caoa Divulgação Assista mais sobre novo TIGGO 7 SPORT Quer saber mais? Confira tudo que o Tiggo 7 Sport oferece!
Veja Mais

09/03 - Híbridos flex: por que a tecnologia está no centro dos R$ 117 bilhões de investimentos das montadoras
Anfavea compilou os valores da nova rodada de investimentos do mercado automotivo brasileiro. Chegada de montadoras chinesas fez a concorrência se mexer para fazer crescer uma tecnologia que combina eletrificação e motores flex. Carro é produzido em fábrica da Volkswagen. Divulgação/Volkswagen O mercado automotivo do país passa por um ciclo histórico de investimentos, que chegou a um montante de R$ 117 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) compilou os números, depois dos anúncios desta semana de Toyota e Stellantis. São investimentos ativos a partir de 2021, e que representam um recorde para o setor automotivo nacional. Só em 2024, foram anunciados R$ 66 bilhões pelas montadoras, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. Quase metade do valor deste ano corresponde à Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, que irá investir R$ 30 bilhões em suas fábricas no Brasil entre 2025 e 2030. Esse é também o maior valor já aplicado por uma única empresa na indústria automotiva brasileira. Entre as prioridades, estão ao menos 40 novos produtos e o desenvolvimento tecnologias de descarbonização de veículos, em especial a chamada tecnologia bio-hybrid — modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. O nome "diferentão" nada mais é que o híbrido flex, uma inovação de origem brasileira — encampada primeiro pela concorrente Toyota — e figurinha carimbada entre os anúncios recentes das montadoras. Além do híbrido flex da Stellantis, há os seguintes planos no radar: A BYD, especializada em elétricos, anunciou um centro de pesquisa para desenvolver um motor híbrido flex na Bahia. A Toyota também faz parte da rodada de investimentos com R$ 11 bilhões, e pretende consolidar a tecnologia de híbridos flex como forma de "manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações". A Volkswagen fala em usar parte dos R$ 16 bilhões em um novo motor para veículos híbridos (sem especificar se será flex), 100% elétricos e total flex — além de uma plataforma "inovadora, tecnológica, flexível e sustentável". A GM diz que parte de seus R$ 7 bilhões servirão para uma reformulação completa do portfólio, deixando no ar que os modelos estarão "em sintonia com a matriz energética predominantemente limpa do país". O g1 já mostrou que, além dos preços mais elevados e da complexidade tecnológica, a migração para carros 100% elétricos ainda não é tratada como prioridade no país. Os carros híbridos acabam sendo mais vantajosos no Brasil porque têm preços mais competitivos, e aqueles que usam etanol desfrutam de combustível que emite menos gás carbônico e é abundante no país. "O importante é mencionar que — considerando todo o CO2 produzido por um carro durante sua produção, utilização e descarte — um veículo híbrido, quando operando com etanol no Brasil, é provavelmente o veículo mais limpo do planeta produzido em massa", afirmou o professor Renato Romio, gerente da Divisão de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Veja, no fim desta reportagem, mais detalhes sobre os aportes das empresas. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 Mas o que justifica os investimentos — e o foco nos híbridos? Para o diretor de desenvolvimento de negócios da JATO do Brasil, Milad Kalume Neto, essa onda otimista — aliada à corrida pelo desenvolvimento dos híbridos flex — tem alguns motivos principais: o país está em processo de estabilidade econômica; as montadoras chinesas pressionaram o mercado brasileiro; e os novos programas do governo federal têm impulsionado o setor. O especialista explica que as empresas estão enxergando o país com mais confiança diante de um ambiente de fortalecimento da economia e de um "panorama muito melhor para o segundo semestre". Também tem colaborado para o cenário o fato de o setor estar, em nível global, direcionado para o desenvolvimento de veículos híbridos, flex e elétricos, explica Milad. Com a indústria brasileira atrasada nesse tipo de investimento, as montadoras chinesas — já desenvolvidas nesse sentido — passaram, portanto, a pressionar fortemente o mercado interno, colaborando com essa nova corrida dentro do setor. "De repente, a indústria teve a necessidade de montar produtos para competir não só no mercado interno — que, agora, conta com a tecnologia trazida pelos chineses a um preço competitivo —, mas também em outros mercados", observa Milad. Ele ressalta ainda o papel do programa Nova Indústria Brasil, que irá disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, e do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), voltado a veículos sustentáveis e à produção de novas tecnologias, ambos do governo federal. Nesse sentido, a Anfavea também afirmou que "medidas anunciadas pelo poder público" tem proporcionado "previsibilidade às empresas", o que colabora para os "valores recordes" de investimentos no setor automotivo. "[Há ainda] a queda na taxa de juros, que nós esperamos que seja consistente ao longo do ano. Esse quadro de otimismo no setor certamente levará, até o final do ano, a mais investimentos", afirmou o diretor-executivo da Anfavea, Igor Calvet, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira. Na esteira dos novos investimentos, Milad, da JATO do Brasil, acredita que "agora, portanto, teremos dinheiro para o desenvolvimento de novas tecnologias", com fatores "convergindo para que o país tenha um grande potencial de crescimento do setor". "Então, esse é o momento em que o Brasil se encaixa: necessidade da nossa indústria, visão global voltada para motores híbridos ou elétricos e a questão da economia interna", conclui. Como funcionam os carros elétricos O que dizem as empresas BYD A chinesa BYD destacou que, entre os valores investidos pela empresa no Brasil, estão R$ 6 milhões destinados a um novo laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) localizado em Campinas (SP), que foi inaugurado em dezembro de 2023. A empresa também informou que irá investir na criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico na Bahia, para desenvolver, entre outros projetos, tecnologia de um motor híbrido-flex, para combinar o etanol com o motor elétrico. GM A General Motors (GM) anunciou um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028. Segundo a montadora, os investimentos começam a partir deste ano. A montadora destacou que o investimento tem foco em mobilidade sustentável, abrange a renovação completa do portfólio de veículos e o desenvolvimento de tecnologias para o mercado local, além de criação de novos negócios. “A companhia segue com sua visão de futuro, de um mundo com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento. Esta estratégia engloba recursos avançados de segurança veicular e de produtos cada vez mais eficientes do ponto de vista energético e ambiental”, diz a companhia em nota. Stellantis A montadora informou que suas três fábricas no Brasil (MG, PE e RJ) serão beneficiadas pelos investimentos anunciados. Serão 40 novos produtos, quatro plataformas globais associadas às tecnologias bio-hybrid, 8 powertrains e novas tecnologias ligadas à segurança e eletrificação. Em resposta ao g1, a Stellantis disse ter estabelecido o objetivo de descarbonizar totalmente suas operações até 2038, com redução das emissões pela metade já em 2030, sendo "45% da redução relacionada a ações e tecnologias no produto". Nesse sentido, a empresa destaca a combinação do etanol com a eletrificação (carro híbrido) como "alternativa competitiva de transição para a difusão da eletrificação a preços acessíveis". Sobre os investimentos bilionários anunciados, a Stellantis afirmou ser "uma resposta ao ambiente de negócios favorável que encontramos no país" e que o Brasil "assumirá um papel de liderança na aceleração da descarbonização da mobilidade". Toyota Ao g1, a Toyota diz acreditar que a melhor tecnologia em eletrificação seja aquela que se encaixa perfeitamente na infraestrutura existente em seus diversos mercados de atuação, sem deixar de considerar a matriz energética do país como ponto crucial para a virada de chave da indústria em busca da efetiva descarbonização. "Após a consolidação do híbrido flex, a companhia defende que a inclusão de outras tecnologias também contribui com o processo de eletrificação de seu portfólio no Brasil e na região. E, no mercado brasileiro, o etanol é parte fundamental para que a eletrificação avance, de fato, com ganhos reais em baixas emissões de CO2, considerando que a infraestrutura existe e sem impactar os hábitos de uso dos consumidores", diz a empresa. Sobre o estágio de seus veículos híbridos flex, a empresa informa que, em setembro do ano passado, iniciou testes internos utilizando etanol em conjunto com a tecnologia híbrida plug-in e que, neste primeiro estágio, os estudos se mostraram "promissores". Ainda em 2023, a Toyota também anunciou a participação no projeto de pesquisa e desenvolvimento para avaliar a utilização de hidrogênio a partir do etanol em carros de passageiros junto com Shell, Raízen, Hytron, Senai e USP. Volkswagen A Volkswagen informou que, na primeira fase de seus investimentos, pretende desenvolver e produzir quatro veículos inéditos, sendo que um deles será uma pick-up. Além dos veículos, a montadora anunciou que desenvolverá, através do investimento, um novo motor para veículos híbridos e uma plataforma “inovadora, tecnológica, flexível e sustentável”. Na mesma linha das outras empresas, a Volks destacou que os novos modelos, inéditos em seu portfólio, serão "fundamentais para impulsionar ainda mais a estratégia de descarbonização da marca na região da América do Sul". Em entrevista ao g1, o CEO da montadora, Ciro Possobom, chegou a destacar o início da produção de híbridos pela Volks como uma das principais novidades de seu novo ciclo de investimentos no Brasil. "A Volkswagen é hoje a terceira maior fabricante de carros elétricos do mundo. Então, temos uma gama enorme de carros e vamos escolher os modelos mais adequados para produção no país", afirmou o executivo.
Veja Mais

08/03 - Pedágios em rodovias federais terão que aceitar pagamento em PIX, crédito e débito
Portaria do Ministério dos Transportes dá 90 dias para concessionária se adaptarem. Empresas terão de disponibilizar cabines que aceitem essas modalidades de pagamento. Trecho com pedágio da RS-122, em Antônio Prado RBS TV/Reprodução Concessionárias que cobram pedágio em rodovias federais terão que aceitar pagamentos em PIX ou por cartão de débito e crédito. A regra consta em uma portaria publicada pelo Ministério dos Transportes nesta sexta-feira (8). As empresas têm prazo de 90 dias para se adaptar à medida. Ao fim desse prazo, os pedágios terão que contar com cabines que recebam, além do dinheiro em espécie, os pagamentos por PIX, cartão físico ou aplicativos de celular. O texto também determina que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deverá definir a quantidade de cabines com essas "tecnologias" por praça de pedágio. A regulamentação ainda será publicada, mas a portaria abre espaço para que nem todas as cabines em cada ponto de pedágio precisem receber o pagamento por esses meios eletrônicos. Levantamento da CNT aponta as rodovias mais perigosas do país O objetivo, segundo o Ministério dos Transportes, é garantir mais eficiência e praticidade na cobrança das tarifas nos pedágios. “Essa é mais uma medida pela modernização da operação na malha viária federal concedida, uma alternativa que confere mais fluidez no tráfego nas estradas e mais segurança e comodidade aos usuários”, informou a secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse. De acordo com a pasta, atualmente há 24 concessões de estradas em operação no país. Há expectativa de que ocorram 13 novos leilões de rodovias ainda em 2024.
Veja Mais

07/03 - Carros da Volkswagen são flagrados camuflados em testes na região central de Taubaté, SP
Imagens da noite de terça-feira (5) mostram dois carros da montadora próximo ao prédio da CTI. Reportagem apurou que possivelmente se trata de testes do T-Cross 2025. Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Dois carros da Volkswagen foram flagrados camuflados em fase de testes na região central de Taubaté, no interior de São Paulo, na noite da última terça-feira (5). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Imagens mostram dois veículos com camuflagem na parte da frente e de trás, mas com a lateral livre. As fotos foram feitas por volta das 23h30, próximo ao prédio da CTI, um dos pontos mais conhecidos da cidade. O g1 acionou a montadora alemã para saber mais detalhes dos carros e dos testes. A Volkswagen, porém, respondeu que a empresa não comenta projetos futuros. Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Apesar disso, a reportagem apurou que possivelmente se trata do T-Cross 2025. A mídia especializada, como por exemplo o “Autoesporte’, tem acompanhado a expectativa pelo lançamento do modelo, que deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. O T-Cross é um dos SUVs mais vendidos do país. Fabricado em São José dos Pinhais, no Paraná, o carro passa por uma 'reestilização' para o próximo lançamento em um design triangular, seguindo sua versão europeia. Leia mais notícias do Vale do Paraíba e região A expectativa é que os valores do T-Cross 2025 devem ultrapassar os R$ 180 mil na versão topo de linha. Os detalhes ainda serão anunciados pela Volkswagen. Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Carros da Volkswagen são flagrados camuflados na região central de Taubaté, SP Rauston Naves/TV Vanguarda Investimento de R$ 16 bilhões no Brasil A Volkswagen do Brasil anunciou, no início de fevereiro, um investimento de R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. Segundo a montadora, o investimento inicial era de R$ 7 bilhões entre 2022 e 2026. Agora, haverá um novo aporte de R$ 9 bilhões entre 2026 e 2028 nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen O montante prevê investimento para a fabricação de 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e ‘total flex’. Além disso, segundo a Volkswagen, o investimento também será para ‘projetos inovadores’ e ‘com foco em descarbonização’. Na primeira fase de investimentos, a Volks informou que pretende desenvolver e produzir quatro veículos inéditos, sendo que um deles será uma pick-up. Em Taubaté (SP), onde a montadora produz atualmente o Polo Track, está prevista a fabricação de um novo modelo de carro. "A unidade da marca em Taubaté fabricará um automóvel inédito, 100% desenvolvido no Brasil". Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen No comunicado enviado à imprensa, a Volkswagen não deu muitos detalhes sobre o novo modelo a ser fabricado na unidade do interior de São Paulo. Apesar disso, a expectativa é de que seja um carro SUV, o que está previsto em um acordo coletivo firmado em novembro de 2023 entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a montadora. Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

06/03 - Stellantis, dona de Fiat e Jeep, anuncia investimento de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030
O investimento prevê o lançamento de, pelo menos, 40 novos produtos e o desenvolvimento de tecnologias bio-hybrid, com foco na descarbonização. Detalhes serão divulgados nos próximos meses. Carlos Tavares, CEO da Stellantis, e Emanuele Cappellano, diretor de operações para América do Sul da Stellantis, em evento de lançamento do plano de investimentos da montadora no Brasil Felipe Bastos/Colmeia Fotografia A montadora Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, anunciou nesta quarta-feira (6) um investimento de R$ 30 bilhões em suas fábricas no Brasil entre 2025 e 2030, o maior valor já investido na indústria automobilística brasileira. Para comparação, a Volkswagen anunciou, há um mês, um investimento de R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. Com o investimento, serão lançados, pelo menos, 40 novos produtos, além do desenvolvimento de tecnologias de descarbonização dos veículos produzidos pela companhia. Já está definido, porém, qual será o principal destino dos valores: o desenvolvimento de tecnologia bio-hybrid — modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol —, apresentadas pela montadora em agosto do ano passado. LEIA TAMBÉM Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Da isenção à reoneração integral: veja como foi o vaivém dos impostos sobre combustíveis desde 2021 Segundo Carlos Tavares, diretor-executivo da Stellantis, a empresa mira sobretudo clientes brasileiros de classe média, seu principal público consumidor, buscando oferecer uma "mobilidade segura, limpa e acessível". Ele explica que os carros 100% elétricos ainda não são o coração dos investimentos da empresa no país, uma vez que a tecnologia ainda é muito custosa para a maior parte do público. "Qual é a tecnologia mais limpa que podemos colocar no mercado por um valor que a classe média possa pagar?", comenta Tavares, explicando a escolha pelos carros híbridos movidos a etanol como o foco da atuação. Segundo a Stellantis, maiores informações sobre quais plantas e quais modelos serão beneficiados devem ser anunciadas nos próximos meses. Alinhamento com o Programa Mover Para Carlos Tavares, o investimento bilionário no Brasil está alinhado ao Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) do governo federal, instituído por meio de medida provisória (MP) em dezembro de 2023. O programa prevê, entre outras coisas, incentivos para a produção de veículos sustentáveis e para a realização de pesquisas voltadas para as indústrias de mobilidades, visando a descarbonização. Entre os instrumentos que o programa deve utilizar para promover seus objetivos, está o chamado "IPI Verde", um sistema de impostos em que pagará menos quem poluir menos. A regulamentação do Mover deve ser publicada até o fim de março, de acordo com Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Sobre a possibilidade de receber subsídios ou benefícios a partir do Programa Mover, o diretor-executivo da Stellantis disse que pediu ao governo Lula que a empresa receba apenas o mesmo que seus concorrentes, para não ficar para trás em termos de competitividade. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 Regionalização da indústria automotiva "O mundo está passando por uma fragmentação, com uma regionalização cada vez maior. Isso está fazendo com que cada região esteja abordando a questão de uma mobilidade limpa sob seus próprios prismas", comenta Tavares. Assim, enquanto a Europa investe e incentiva o uso de carros 100% elétricos, a solução encontrada na América Latina, principalmente no Brasil, são os motores menos poluentes, movidos a etanol. Tavares considera que essa regionalização não é positiva no longo prazo, apesar de ser a única alternativa no curto prazo para um avanço da descarbonização na América Latina. O executivo pontua que, para que a classe média consiga comprar veículos elétricos, que são, em média, 30% a 40% mais caros, é necessário subsídio do governo para a população. Mas com os países emergentes, como o Brasil, altamente endividados, esses incentivos ficam mais escassos e a alternativa é o investimento — das próprias empresas e dos governos — em pesquisas para o desenvolvimento de bateria elétricas que não precisem de matérias-primas raras, o que baratearia os preços dos veículos elétricos no mundo todo.
Veja Mais

05/03 - Toyota vai investir R$ 11 bi e gerar 2 mil empregos no Brasil até 2030, diz vice-presidente Geraldo Alckmin
Além de Alckmin, evento nesta terça-feira (5) contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas em Sorocaba (SP), cidade onde está instalada uma das fábricas da montadora japonesa. Anúncio foi feito nesta terça-feira (5), em Sorocaba (SP) aldenio Vieira/SEAUD O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), participou nesta terça-feira (5) de um anúncio da montadora japonesa Toyota, que vai investir R$ 11 bilhões no Brasil até 2030. Segundo o Governo Federal, este é o maior o investimento da empresa em solo brasileiro. 📱 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp O anúncio oficial ocorreu durante um evento em Sorocaba, no interior de São Paulo, onde a montadora tem uma fábrica. O evento também contou com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo informações da empresa, dos R$ 11 bilhões, R$ 5 bilhões serão investidos até o fim de 2026. Toyota anuncia investimentos de R$ 11 bilhões e 2 mil empregos De acordo com Alckmin, o investimento deve gerar 2 mil empregos diretos também até 2023, sendo 500 deles até 2026. O governo também estima a geração de mais de 10 mil empregos, levando em conta os indiretos. Além de Sorocaba, a Toyota tem fábrica em Porto Feliz e Indaiatuba (SP). "A Toyota está no Brasil há 66 anos e vem contribuindo enormemente para o adensamento das nossas cadeias produtivas. Seu anúncio é uma demonstração clara da confiança dessa grande empresa japonesa em nossa economia", escreveu Alckmin em sua rede social. Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou o anúncio. “É mais um passo importante na economia brasileira. As empresas privadas voltaram a investir no futuro do Brasil." Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) Divulgação; Revista AutoEsporte Os investimentos da empresa japonesa envolvem a promoção da descarbonização e novas tecnologias de eletrificação, com expansão da capacidade produtiva, novos veículos com tecnologia Híbrida Flex e um novo compacto produzido no Brasil. Segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o investimento será feito por etapas, com linhas de produção de veículos híbridos - automóveis que utilizam dois tipos de energia, geralmente elétrica e por combustão. "A Toyota precisava aprovar o investimento na matriz, mas tinha um volume de crédito acumulado muito grande. Liberamos R$ 1 bilhão em créditos do ICMS para facilitar esse investimento", explicou Tarcísio. Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) participa de evento em Sorocaba (SP) Reprodução/TV TEM Conforme o vice-presidente, o investimento segue o objetivo dos programas Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e "Combustível do Futuro", que visam o incentivo ao setor de biocombustíveis e veículos sustentáveis. O programa "Mover" amplia exigências de sustentabilidade da frota e, por meio de incentivos fiscais, estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística. Já o programa "Combustível do Futuro" tem um conjunto de iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e estimular o uso e produção de biocombustíveis no Brasil. "Na indústria automotiva, lançamos a 'Nova Indústria Brasil', [com] foco na inovação, então você tem TR [Taxa Referencial], juros de 4% ao ano, R$ 60 bilhões em BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para Embrapii [Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial] e Finep para estimular a inovação, uma indústria inovadora (...) Queremos uma indústria exportadora e descarbonização", completa Alckmin. Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, participa de evento em Sorocaba (SP) Reprodução/TV TEM Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
Veja Mais

01/03 - Mistura de biodiesel no diesel dos postos sobe nesta sexta-feira para maior patamar já praticado no Brasil
Proporção do biodiesel no combustível será de 14% e faz parte de política do governo de aumentar gradualmente a mistura. Preço nas distribuidoras deve aumentar cerca de R$ 0,02, segundo especialistas. A partir desta sexta-feira (1º) o óleo diesel comprado nos postos de combustíveis terá o maior percentual de biocombustível já praticado no país, com uma mistura de 14% de biodiesel. A adição de biodiesel é uma política nacional. As distribuidoras de combustível são obrigadas a comprar o biodiesel para misturá-lo ao diesel de origem fóssil, comprado nas refinarias ou importado. O combustível vendido nos postos, chamado de diesel B, é o produto dessa mistura. Como o biodiesel é mais caro, o preço do óleo diesel nas distribuidoras (etapa anterior aos postos de combustível) deve aumentar cerca de R$ 0,02, segundo especialistas ouvidos pelo g1. O preço final para o consumidor, segundo os analistas, é mais difícil de estimar, porque envolve outros fatores, como a margem de lucro dos revendedores. O governo busca aumentar a proporção de biodiesel por se tratar de um combustível menos poluente e por essa ser uma pauta importante para o agronegócio (biodiesel pode ser feito de óleo de soja, por exemplo). O óleo diesel vendido a partir desta sexta, portanto, passa a emitir um pouco menos de gases poluentes. Por outro lado, fica mais caro nas distribuidoras. Há um projeto em discussão no Congresso que prevê aumentar gradativamente a proporção de biodiesel na mistura (veja mais abaixo). Mais nesta reportagem: Impactos no preço Expectativas do setor Idas e vindas da mistura Projeto Combustível do Futuro Semente de seringueira é usada para produzir biodiesel Impactos no preço O aumento de 12%, praticado até então, para 14% de biodiesel deve ter pouco impacto no preço do diesel B, afirmam especialistas consultados pelo g1. Segundo projeção da Leggio Consultoria, o aumento no preço do diesel B será de 0,6%, sem considerar impostos e custo de distribuição. “Hoje, o biodiesel está cotado a um preço cerca de 30% maior que o diesel, mas o volume representa apenas 14% do total do produto. Portanto, o efeito sobre o preço da mistura não é tão forte. Outro efeito da medida é a contribuição para a redução da emissão de gases do efeito estufa”, explica Marcus D’Elia, sócio da Leggio. Para o especialista em combustíveis da consultoria Argus, Amance Boutin, o preço pode aumentar entre R$ 0,01e R$ 0,02 por litro.Essa projeção considera o preço na distribuidora de combustíveis --etapa anterior à venda nos postos. Boutin explica que o custo logístico de levar o diesel B da base de distribuição até os postos e a margem de lucro do revendedor são fatores mais difíceis de precificar. "O comportamento do preço na bomba vai depender de outros fatores também. Se amanhã tem aumento do diesel pela Petrobras, é claro que vai embaralhar um pouco, vai ficar mais difícil, ou também o revendedor pode optar por aproveitar para aumentar. Isso a gente não tem visibilidade", explica. De acordo com a Argus, o preço do biodiesel caiu 22,4% desde fevereiro de 2023, por causa da redução no valor da principal matéria-prima para o biodiesel, o óleo de soja. "Estamos com um cenário bom para o governo, que é propício para se fazer essa mistura. Como se pode ver, estamos falando de entre um a dois centavos por litro [de aumento], é pouca coisa. Se tivesse sido feito em algum outro momento, talvez a pressão inflacionária tivesse sido maior", conta Boutin. Expectativas do setor No final de dezembro, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) antecipou o aumento da mistura para 14% a partir de 1º de março –a maior proporção já praticada no país. Em 2023, vigorou o percentual de 10% de biodiesel misturado ao diesel entre os meses de janeiro e março, e de 12% no restante do ano. Nesse período, as distribuidoras de combustíveis venderam mais de 60 bilhões de litros de diesel B, contendo 7,4 bilhões de litros de biodiesel –o suficiente para encher 2.880 piscinas olímpicas. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a pedido do g1. A expectativa do setor é que a demanda por biodiesel aumente entre 21% e 22% para suprir o aumento da mistura a partir desta sexta-feira (1º), afirma o diretor de Biodiesel do grupo Delta Energia, Silvio Roman. “Infelizmente, com esse atraso que teve para a chegada do B14 [14% de biodiesel], o mercado ficou muito ocioso. Hoje com o B12 [12% de biodiesel, em vigor até quinta-feira], temos quase que o dobro de oferta perante a demanda”, afirmou. Idas e vindas da mistura O cronograma original previa que a mistura de biodiesel chegasse a 14% em 2022. Mas o plano foi adiado por decisões do CNPE que visavam reduzir o preço do diesel B na bomba, em meio à alta no valor dos combustíveis em 2021 e 2022. O percentual estava em 13% em abril de 2021 e foi reduzido a 10% durante a maior parte do ano. Depois, em 2022, o CNPE decidiu manter a mistura ao longo do ano e no início de 2023. Nos primeiros meses de mandato, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estabeleceu um novo cronograma, que previa o aumento gradual da mistura, que chegaria a 15% em 2026. Em dezembro, com apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o governo antecipou o cronograma. Dessa forma, o chamado “mandato de biodiesel” será de 14% em 2024 e 15% em 2025. Projeto Combustível do Futuro Em setembro do ano passado, o governo enviou um projeto de lei ao Congresso com medidas de incentivo ao setor de biocombustíveis. Intitulado “Combustível do Futuro”, o texto estabelecia que o teor de biodiesel no diesel chegaria a 20% em 2030. Na Câmara dos Deputados, o projeto recebeu nesta semana uma nova redação, que estabelece um cronograma para essa elevação e traz a possibilidade de aumento para 25%. O texto foi bem recebido pelo setor, apesar de gerar resistência no governo por uma eventual perda de autonomia do CNPE para definir o calendário. “Nós recebemos o relatório muito bem porque nos traz a assertiva em lei que nós vamos chegar no B20. Então, você pode se planejar melhor. Nós nos planejamos com uma sinalização do CNPE, que foi frustrada porque no final do governo passado houve uma redução, e agora o relatório do [deputado Arnaldo] Jardim é bastante confortável para planejarmos nossos investimentos”, afirmou o vice-presidente Institucional e Regulatório da Delta Energia, Luiz Fernando Leone Vianna. Ao g1, o presidente da Frente Parlamentar Mista do Biocombustível (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), disse não ser contra o CNPE decidir o cronograma. "A questão que nós temos que garantir para o investidor [é que] daqui a dois ou três anos não tenha outra decisão que queira mudar isso [o cronograma]", declarou. A FPBio também quer estabelecer um piso para a mistura, ou seja, um valor mínimo para a adição de biodiesel ao diesel fóssil. Para Moreira, esse piso deve ser de 15%, "porque com 15% as indústrias instaladas funcionam". Quando enviou o texto, o governo chegou a estimar um aumento de 0,7% no preço do diesel final a cada um ponto percentual de elevação da mistura. Ou seja, o preço aumentaria em 0,7% no caso de alta do percentual de 15% para 16%, mais 0,7% na elevação de 16% para 17% e assim por diante. “Não tem como falar em questão de preço sendo commodity. Hoje existe esse preço, amanhã, ou ano que vem, ou outro ano, pode estar abaixo ou em um valor acima. Então, não é questão da mistura e sim como vai estar a economia do mundo”, disse o diretor da Delta, Silvio Roman. Marcus D’Elia, da Leggio Consultoria, também ressalta a necessidade de aumento de produção e de esmagamento da soja –a matéria-prima mais usada para se fazer biodiesel. “Neste cenário, para garantir o suprimento de B20, será necessário que se atinja entre 46% e 48% de esmagamento, um valor demasiado alto em relação aos níveis atuais”, explica. Em nota, as entidades do setor afirmam que as usinas existentes já têm capacidade para suprir a demanda por B20 –ou seja, 20% de biodiesel no diesel. O levantamento aponta uma demanda de 13,2 bilhões de litros de biodiesel ou aproximadamente 90% da capacidade atual disponível.
Veja Mais

28/02 - Apple cancela projeto de carro elétrico e manda funcionários para área de inteligência artificial
Projeto Titan, que visava criar o veículo, começou dez anos atrás, quando existia mais otimismo sobre a venda de carros com motores elétricos. Projeto de carro da Apple durou dez anos REUTERS/David Gray A Apple cancelou o projeto de seu carro elétrico, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto nesta terça-feira (27), uma década após a fabricante do iPhone iniciar os estudos. Vários funcionários que trabalhavam no projeto serão transferidos para a divisão de inteligência artificial (IA) da empresa, de acordo com a Bloomberg News, que noticiou primeiro o assunto. A empresa não quis comentar. A Apple deu início ao Projeto Titan, como era conhecido internamente seu esforço automotivo, dez anos atrás, quando uma onda de interesse em veículos autônomos se espalhava no Vale do Silício. Atualmente, as altas taxas de juros para conter a inflação têm afetado o sentimento do consumidor nos Estados Unidos e levado a uma desaceleração na procura por veículos elétricos, geralmente mais caros, fazendo com que o setor corte empregos e reduza a produção. Várias montadoras importantes, incluindo a líder de mercado de veículos elétricos Tesla, decidiram recuar nos investimentos, com algumas alterando os planos para se concentrar em híbridos em vez de carros totalmente elétricos. Leia também: Chips em alta: por que a Nvidia está crescendo mais do que 'big techs' Sony demite 900 funcionários da equipe do PlayStation Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15; g1 testou Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual
Veja Mais

22/02 - Após regulamentação favorável, empresas de ônibus preveem investimento recorde em 2024
Associação de empresas regulares de transporte rodoviário se reuniu com o ministro dos Transportes para selar garantia de cumprimento do novo Marco Regulatório. Segundo o setor, investimento de R$ 3,6 bilhões será recorde para o ano, e servirá para renovação de frota e geração de empregos. Empresas de tecnologia para mobilidade são contra as novas regras. Após regulamentação favorável, empresas de ônibus preveem investimento recorde em 2024 As empresas de transporte rodoviário interurbano e interestadual regular de passageiros pretendem investir 35% a mais em 2024 do que no ano passado. O valor total será de R$ 3,6 bilhões, um recorde histórico. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), que representa 112 empresas de transporte de ônibus, os investimentos serão em renovação da frota, tecnologia, estrutura física e novas contratações. A expectativa é de que os empregos formais possam subir até 30%, passando de 50 mil para 65 mil postos de trabalho. Quanto à frota, 3 mil novos veículos devem ser adquiridos durante o ano. Os ônibus de rotas regulares que circulam nas estradas do país hoje têm, em média, 7,5 anos de idade. A idade passará para 6 anos até o fim deste ano, com os investimentos. O compromisso de investir foi firmado pelas empresas do setor rodoviário, em reunião presencial com o ministro dos Transportes, Renan Filho, nesta quarta-feira (21), em Brasília. A reunião também contou com a presença do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, do presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, e do presidente da Abrati, Paulo Porto, entre outras autoridades. Os empresários entendem que o novo marco regulatório do Transporte Rodoviário de Passageiros (Resolução nº 6.033/2023) vai permitir uma vigilância mais eficiente nas rodovias, e que a ANTT terá regulação necessária pra apertar a fiscalização. Os empresários do setor rodoviário entendem que a reunião com o ministro selou a garantia de cumprimento do novo marco regulatório, e que isso torna o ambiente favorável para investir neste ano. Além disso, houve mais de 1 milhão de viagens de ônibus interurbanas regulares no país entre janeiro e setembro do ano passado, segundo a Abrati, uma movimentação de passageiros via terrestre que torna o momento favorável ao setor. O aumento foi de 20,6% em relação ao mesmo período de 2022, já em patamares pré-pandemia de Covid-19. Reunião de associação de empresas de transporte com o ministro Renan Filho Abrati Exigências Após a reunião, as empresas regulares veem como avanços as exigências de fiscalização quanto à previsibilidade, universalização do serviço, tamanho de frota e estrutura de apoio. Pelo novo marco legal, as viagens regulares precisam ser mantidas, mesmo quando uma rota em determinado horário oferecido tiver baixa ocupação. O objetivo é dar mais segurança aos passageiros quanto aos seus compromissos. Mas os donos das maiores empresas no país criticam as operações de fretamento, com quem eles concorrem hoje, por poderem cancelar horários e frequências de acordo com a ocupação previamente estimada. As rotas oferecidas são outro ponto de crítica: as empresas mais antigas oferecem rotas entre os grandes centros, com mais demanda, e também as rotas para cidades menores, que costumam ser menos lucrativas. O mesmo não é exigido das empresas de fretamento, que priorizam as rotas mais rentáveis. Segundo a Abrati, o cenário cria uma concorrência em condição de desigualdade. Com as novas exigências, a entidade acredita haverá simetria entre os termos de operação. Dizem ainda que aumentar a estrutura mínima exigida das empresas regulares vai melhorar o serviço. Haverá, assim, disponibilidade de frota proporcional à malha oferecida e pontos de apoio nas rodovias — próprios ou de parceiros — que estejam em um raio aproximado de até 400 quilômetros de qualquer ônibus em rota, para facilitarem uma substituição de veículo e prestarem apoio aos funcionários. Empresas regulares que não possuem essa estrutura hoje precisarão se adaptar para alcançar o novo padrão, que será fiscalizado. O marco regulatório prevê ainda obrigação de gratuidades sociais. Outra exigência do novo marco regulatório às empresas que oferecem rotas regulares é não terceirizar frota. Estas companhias precisarão operar com ônibus próprios e terem contratações diretas dos seus motoristas. Isso pode exigir ajustes a partir da data em que o marco entra em vigor: 180 dias a partir de 01 de fevereiro de 2024. No caso das plataformas e aplicativos que apenas vendem passagens de ônibus fretados, mas não são responsáveis pelo serviço, a obrigação será a de oferecer passagens apenas de empresas legalizadas que atendam às exigências do novo marco. O que dizem as empresas A GloboNews consultou representantes do setor e apurou que as exigências desta modalidade não são um problema para as empresas. Mas que os prazos de retorno da ANTT serão ainda mais longos, quando solicitarem permissão para operar, de 6 meses a 1 ano. Já as plataformas e novas empresas do setor afirmam que o novo marco regulatório gera entrave e favorece apenas as grandes empresas tradicionais, que já dominam as principais rotas no país e que, segundo eles, atuam com influência política para evitar nova concorrência. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as empresas de tecnologia para mobilidade, em nota, afirma que os valores de investimentos anunciados pelas grandes viações são insuficientes diante das necessidades do mercado. A entidade critica o novo marco regulatório aprovado pela ANTT e defende o que chama de “real abertura do mercado”. Diz, por fim, que a regulação deveria acelerar a entrada das novas empresas, que estão trazendo mais investimentos para o setor. O que diz a ANTT Sobre os fretamentos de ônibus, atividade que cresceu no país nos últimos anos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres afirma que algumas empresas possuem autorizações para realizar fretamentos turísticos e ocasionais, conhecidos como "circuito fechado", destinados a grupos específicos de passageiros que viajam juntos na ida e na volta, em uma modalidade chamada de "fretamento". No entanto, a irregularidade surge quando essas empresas vendem passagens apenas de ida, o que não se enquadra como fretamento. Essas viagens não possuem legalização adequada, uma vez que envolvem diferentes tipos de autorizações. Para se tornar uma empresa que opera na modalidade chamada de "regular" e comercializar passagens desse tipo, a transportadora deve cumprir todas as obrigações legais desse serviço, incluindo concessão de gratuidades legais e manutenção de frequência mínima, entre várias outras. Em caso de não cumprimento, o veículo é apreendido, e a empresa fica responsável por dar prosseguimento à viagem dos passageiros, devendo comprovar perante a ANTT que cumpriu essa obrigação, como uma das exigências para retirada do veículo do pátio. Com o novo Marco Regulatório do Transporte de Passageiros, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) visa garantir mais investimentos para um setor fundamental para a população brasileira, além de maior estabilidade e previsibilidade, garantindo competição, isonomia concorrencial e fazendo com que o setor se desenvolva de forma sustentável ao longo dos anos.
Veja Mais

21/02 - Com gasolina mais cara, etanol é mais vantajoso em 14 estados e no DF; veja lista
Calculadora do g1 mostra que a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com álcool; faça a simulação para os preços do seu posto. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O etanol está mais vantajoso do que a gasolina em 14 estados e no Distrito Federal para abastecer veículos flex. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana passada — a segunda após a reoneração integral dos combustíveis no Brasil. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Veja qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF Vale reforçar que a lista considera o preço médio por estado, com base no levantamento feito pela ANP ao longo da semana de 11 a 17 de fevereiro. Na calculadora do g1, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere.
Veja Mais

20/02 - Preços médios da gasolina e do etanol voltam a subir nos postos após reoneração do ICMS, mostra ANP
Levantamento é referente à semana de 11 a 17 de fevereiro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina subiu pela 2ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta terça-feira (20). A pesquisa é referente à semana de 11 a 17 de fevereiro. Veja a variação de preços no período: ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,76. O valor representa uma alta de 0,17% em relação aos R$ 5,75 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,97, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,58. O valor representa um aumento de 0,85% de frente aos R$ 3,55 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 5,99. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 5,90. O valor representa uma queda de 0,17% frente aos R$ 5,91 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Aumento do ICMS Os preços dos combustíveis nas bombas ainda sentiram os reflexos da elevação de 12,5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel, a gasolina e o gás de cozinha. A medida, que vale para todos os estados, entrou em vigor no dia 1º de fevereiro. O aumento já havia sido anunciado em outubro de 2023, após deliberação do Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz). Segundo o Comitê, o ajuste se justifica pela inflação no período. A medida marcou o fim de um processo de isenções e reonerações de impostos sobre combustíveis que vem desde 2021. De março daquele ano até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos impostos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. (veja a linha do tempo no fim desta reportagem) Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 26 de dezembro a redução do preço médio do diesel vendido às distribuidoras, passando de R$ 3,78 para R$ 3,48 o litro — uma queda de R$ 0,30. A mudança passou a valer no dia seguinte. No caso da gasolina, o último ajuste de preço feito pela petroleira ocorreu em 19 de outubro de 2023. A redução, de R$ 0,12 por litro, diminuiu o valor cobrado nas refinarias para R$ 2,81. A medida entrou em vigor no dia 21 do mesmo mês. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Economia brasileira tem alta de 2,45% em 2023, aponta BC Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

18/02 - Como e por que Paris está lutando contra o uso de SUVs na cidade
Medida triplica a taxa de estacionamento para carros SUV, veículos considerados mais poluidores e mais perigosos quando envolvidos em acidentes. Imagem de ciclista perto da Torre Eiffel, em Paris Gonzalo Fuentes/Reuters Os parisienses aprovaram, no início de fevereiro, um aumento expressivo no valor cobrado para o estacionamento de SUVs na capital francesa. A proposta de aumento na taxa foi aprovada, em referendo, por 54,55% dos parisienses. A medida leva a taxa para carros com peso igual ou superior a 1,6 tonelada, para 18 euros (cerca de R$ 100) por hora na região central de Paris. Para estacionar por um dia inteiro, por exemplo, a taxa fica em exorbitantes R$ 2.400. 🚙SUV é a sigla em inglês para Sport Utility Vehicle, ou Veículo Utilitário Esportivo na tradução literal. Muito populares no Brasil, SUVs são grandes, mais altos que os hatches e, normalmente, mais poluentes. A votação foi convocada pela prefeita socialista Anne Hidalgo, que está há quase 10 anos no poder e argumentou que os SUVs são muito mais prejudiciais ao meio ambiente. A medida é parte de um plano maior de combate a carros poluentes na cidade. Em 2019, a então ministra dos Transportes da França, Elizabeth Borne, afirmou que a cidade irá banir completamente carros a combustíveis fósseis até 2040. 🤔Os parisienses não serão afetados pela medida, pois o estacionamento residentes locais permanecerá inalterado (cerca de três vezes mais barato que os quase R$100/hora). A mudança destina-se principalmente a turistas com carros alugados, visitantes de outras cidades francesas e pessoas dos subúrbios parisienses, que comumente passam o dia de carro no centro da capital. De acordo com reportagem da BBC, durante o mandato de Anne Hidalgo como prefeita, muitas ruas de Paris, incluindo as margens do rio Sena, foram destinadas exclusivamente aos tráfego de pedestres. Também foi construída uma extensa rede de ciclovias, num esforço para desencorajar o uso de automóveis. Tanto grupos de motoristas como figuras da oposição atacaram a medida, dizendo que a classificação dos SUVs é enganosa, uma vez que muitos carros de tamanho familiar seriam afetados. A prefeita Anne Hidalgo ampliou a rede de ciclovias de Paris, para desincentivar o uso do automóvel Getty Images
Veja Mais

16/02 - Moderno e eficiente: por que o BYD Dolphin conquistou o título de Carro do Ano
O modelo elétrico fez história ao levar o conceituado prêmio da Autoesporte. BYD Divulgação Quem quiser rodar com o Carro do Ano em 2024 já sabe: BYD Dolphin é o nome dele. O carro elétrico mais eficiente do mercado brasileiro arrematou a categoria principal da mais importante premiação da indústria automobilística nacional, promovida pela revista Auto Esporte, se tornando o primeiro modelo elétrico em 57 anos da premiação a levar a premiação máxima. Um feito histórico que coloca o Dolphin no topo entre os carros de até R$ 250 mil, como prevê a categoria, a partir da avaliação de fatores como tecnologia, design, segurança, atualidade do projeto, eficiência energética e preço. O carro da BYD surpreende por tudo isso e muito mais, o que justifica o resultado, anunciado em novembro a partir da votação de um timaço de jornalistas especializados, e o sucesso imediato do modelo no mercado brasileiro após o lançamento - chegou em julho ao mercado e não demorou a figurar nos rankings de carros elétricos (BEV) mais vendidos do país. O preço atrativo também ajuda a explicar o sucesso. Espaçoso e com design moderno, é vendido a R$ 149.800, uma das opções mais em conta do país (bem abaixo dos principais concorrentes) e com a praticidade de carregar em qualquer tomada. A recente e revolucionária Bateria Blade, uma das mais seguras do mundo, garante durabilidade e desempenho. Em pontos de recarga com alta potência, disponíveis em postos e shoppings, pode ir de 30% a 80% em apenas 30 minutos*. Carregadores domésticos ou tomadas residenciais também são fontes de recarga. Com a utilização de um Wallbox de 7 kW, a bateria chega aos 80% em três horas e meia. Em tomadas residenciais de 220v, a bateria vai de 30 a 80% em cerca de sete horas. Espaçoso e moderno Quem busca um carro elétrico maior, confortável e tecnológico encontra o pacote completo no Dolphin. Com 4,12 metros de comprimento, tem entre eixos de 2,70m, garantindo um bom espaço para todos os ocupantes. A central multimídia, com karaokê e videogame, é outro atrativo. Com tela giratória de 12,8” internet nativa e conexão Apple CarPlay, pode ser posicionada na horizontal ou vertical. Tem ainda um eficiente sistema de câmeras 360º e visão panorâmica que funciona mesmo com o carro em alta velocidade. BYD Divulgação Primeiro veículo da BYD Brasil a adotar o design da linha “Ocean” inspirada nos animais marinhos e oceano, o Dolphin (golfinho, em inglês) faz referências ao mar em detalhes internos e externos. O design das luzes traseiras e dianteiras, por exemplo, são inspiradas no movimento dinâmico dos golfinhos saindo do oceano. Divertido, pop e 100% elétrico, ele conquistou o Carro do Ano com toda essa combinação de design, segurança e eficiência - o veículo pode acelerar de 0 a 100km/h em 10,9 segundos. Para auxiliar os motoristas, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, controle de subida e retenção automática. Para deixar tudo ainda melhor, o aplicativo BYD possibilita abrir e trancar o carro pelo celular, programar o ar-condicionado e até verificar o nível da bateria. Já a tecnologia NFC permite que o carro seja aberto com um cartão, aproximando-o do retrovisor do motorista. Acesse o site da BYD do Brasil para conhecer a ficha técnica completa do Carro do Ano 2023. * O tempo de recarga varia dependendo da potência do carregador.
Veja Mais

09/02 - Gasolina, etanol e diesel ficam mais caros nos postos após aumento do ICMS, mostra ANP
Levantamento é referente à semana de 4 a 10 de fevereiro. Imposto estadual sobre os combustíveis aumentou 12,5% no último dia 1º. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil Os preços médios do litro da gasolina e do diesel subiram nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (9). A pesquisa é referente à semana de 4 a 10 de fevereiro. Veja a variação de preços no período: ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,75. O valor representa uma alta de 3,4% em relação aos R$ 5,56 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,97, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,55. O valor representa um aumento de 4,1% de frente aos R$ 3,41 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel subiu, encontrado, em média, a R$ 5,91. O valor representa uma alta de 1,2% frente aos R$ 5,84 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Aumento do ICMS A alta dos preços nas bombas é reflexo da elevação de 12,5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel, a gasolina e o gás de cozinha. A medida, que vale para todos os estados, entrou em vigor no dia 1º de fevereiro. O aumento já havia sido anunciado em outubro de 2023, após deliberação do Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz). Segundo o Comitê, o ajuste se justifica pela inflação no período. A medida marcou o fim de um processo de isenções e reonerações de impostos sobre combustíveis que vem desde 2021. De março daquele ano até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos impostos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. (veja a linha do tempo no fim desta reportagem) Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 26 de dezembro a redução do preço médio do diesel vendido às distribuidoras, passando de R$ 3,78 para R$ 3,48 o litro — uma queda de R$ 0,30. A mudança passou a valer no dia seguinte. No caso da gasolina, o último ajuste de preço feito pela petroleira ocorreu em 19 de outubro de 2023. A redução, de R$ 0,12 por litro, diminuiu o valor cobrado nas refinarias para R$ 2,81. A medida entrou em vigor no dia 21 do mesmo mês. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio de 2023 mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

09/02 - Mercado em alta: venda de carros elétricos bate recordes no Brasil em 2023
BYD Dolphin, modelo mais eficiente do mercado brasileiro, fez sucesso imediato ao chegar ao país e puxou aumento das vendas BYD Divulgação Se um dia os carros elétricos remetiam ao futuro, hoje são realidade. A presença dos modelos nas ruas e estradas brasileiras não para de crescer e a tendência é que o número só aumente, ainda mais com a chegada de modelos mais acessíveis como o BYD Dolphin, o mais vendido no país em 2023. O modelo da marca chinesa Build Your Dreams (BYD), líder mundial na fabricação de veículos elétricos, foi lançado em junho e já foi sucesso, contribuindo para que as vendas no país batessem todos os recordes. Entre todas as marcas, foram 93.927 emplacamentos de veículos leves eletrificados, entre elétricos, híbridos e híbridos plug-in, um crescimento de 91% sobre as vendas de 2022 (49.245), segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O auge foi em dezembro, quando as vendas chegaram a 16.279, número mensal jamais registrado anteriormente e 191% superior a dezembro do ano anterior. Para o mercado brasileiro, significou uma grande virada que também indica uma crescente para 2024. O BYD Dolphin, que fechou o ano com 6.806 unidades, surpreendeu tanto que foi eleito Carro do Ano na principal categoria do prêmio mais importante da indústria automotiva nacional. Com o brasileiro descobrindo os benefícios dos carros elétricos e a chegada de modelos mais acessíveis (o BYD Dolphin chegou por R$ 149.800), a expectativa é seguir batendo todas as previsões - a ABVE prevê superar as 150 mil unidades este ano, com os veículos plug in (com recarga externa das baterias) liderando a preferência. Eficiência, tecnologia e diversão A maior eficiência energética ajuda a explicar o interesse e, nesse quesito, ninguém supera o Dolphin no mercado brasileiro. Com a carga a 100%, ele roda 291km e, segundo dados do Inmetro, é o veículo que melhor aproveita a capacidade da bateria com 0,42MJ/km*. A inovadora bateria Blade, desenvolvida pela BYD, consegue ir de 30% a 80% da carga em apenas 30 minutos** em carregadores de alta potência (fontes rápidas de 60kW). Há ainda a possibilidade de carregar em um Wallbox de 7 kW, chegando a 80% em três horas e meia, ou em tomadas comuns, o que exige um tempo maior (cerca de sete horas). Um carro 100% elétrico com eficiência e altamente tecnológico, com design moderno e funções que garantem conectividade e diversão. O modelo vem equipado com ICS (Inteligent Cockpit System) que possui uma tela de 12,8", rotação elétrica para posição vertical e horizontal, além de seis alto-falantes. Dá até para jogar um videogame ou cantar no Karaokê. BYD Divulgação À oportunidade de usar o Apple Carplay e o Android Auto soma-se outra facilidade: o aplicativo BYD. É uma chave digital que permite o acesso ao carro usando apenas o celular, possibilitando abrir e trancar o veículo, programar o ar-condicionado e até verificar o nível de bateria. Para quem não abre mão de conforto, a distância entre eixos de 2,7m deixa o veículo mais espaçoso internamente. Com capacidade para cinco ocupantes, foi projetado com diversos espaços de armazenamento e organização para ajudar no dia a dia. São muitos recursos para auxiliar e dar mais segurança aos motoristas, como câmeras com visão 360 graus, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, controle de subida e retenção automática do veículo. Dá pra curtir uma viagem com segurança e diversão em um carro com design confiante e elegante. E acompanhando o nome Dolphin (na tradução, golfinho), não faltam referências ao mar e ao animal marinho por todas as suas linhas, externas e internas. Quer conferir cada detalhe? Acesse o site da BYD do Brasil. *O valor de autonomia e eficiência energética foram obtidos em testes realizados segundo as regras do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO. **O tempo de recarga varia dependendo da potência do carregador.
Veja Mais

08/02 - Governo estuda programa permanente de renovação de frota de caminhões e ônibus, diz Alckmin
Objetivo é reduzir custo do frete e melhorar segurança de cargas e passageiros, diz vice-presidente e ministro. Alckmin participou de evento online da Anfavea nesta quinta. O governo federal estuda um programa permanente de renovação de frota de caminhões e ônibus, afirmou nesta quinta-feira (8) o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Ele participou de evento transmitido pela internet da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo Alckmin, o objetivo desse programa em estudo seria reduzir custo do frete, no caso dos caminhões, e, também, estimular a segurança ao ter uma frota "mais nova". O vice-presidente lembrou que um programa de renovação de frota, teve validade durante 2023. O objetivo foi retirar de circulação veículos pesados com mais de 20 anos de circulação. Com benefícios limitados, o programa disponibilizou R$ 1 bilhão em créditos tributários em 2023 para as montadoras. Foram R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus. Não foi divulgado um balanço final sobre o uso dos recursos. Para os compradores, pessoas físicas ou jurídicas, o desconto variou de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil por veículo – o abatimento foi maior em modelos mais caros. O programa incluiu caminhões leves, semileves, médios, semipesados e pesados, além de ônibus urbanos e rodoviários. "Deu um incentivo importante. Baseado em critério social, carros até R$ 120 mil, de eficiência energética, ambiental, e na densidade industrial. Queremos que fabrique aqui no Brasil, tirando de circulação caminhões e ônibus com mais de 20 anos de circulação", acrescentou Alckmin. Levantamento da CNT aponta as rodovias mais perigosas do país
Veja Mais

06/02 - Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024?
Segmento acredita em crescimento de dois dígitos neste ano, com juros mais baixos para o financiamento automotivo; novo programa 'Mover', do governo federal, é visto com bons olhos. Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? Depois de um ano marcado pelo início do ciclo de corte de juros pelo Banco Central do Brasil (BC) e por medidas de incentivo do governo para reduzir o preço do carro zero em 2023, o setor automotivo projeta um mais um ano de crescimento em 2024. Mas será que vai ficar mais fácil comprar um carro zero neste ano? Esta reportagem responderá a essa pergunta a partir dos seguintes pontos: Projeção de mais vendas O crédito automóvel vai continuar caro? O que explica esse nível de juros? O que esperar para 2024? O governo deve trazer alguma medida para o setor neste ano? Projeção de mais vendas A última projeção da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) é de um crescimento de 12% em 2024. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. Esse aumento, caso concretizado, significaria aproximadamente 2,6 milhões de unidades emplacadas apenas no mercado interno. Para automóveis e comerciais leves, a previsão é de um aumento de 12% nesse ano, totalizando 2,44 milhões de emplacamentos. Participe do canal do g1 no WhatsApp Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima um aumento de 6,1% nos emplacamentos em 2024 contra 2023, para 2,450 milhões de unidades. A produção deve crescer 6,2% neste ano, para 2,470 milhões, com as exportações na casa das 407 mil unidades, alta de 0,7% na mesma base de comparação. Como os financiamentos representam 41% dos novos veículos emplacados no país, as entidades do setor acreditam que um bom impulso no mercado está ligado a uma melhora no cenário de crédito. Mas especialistas ouvidos pelo g1 ponderam que o acesso a empréstimos mais baratos ainda chega a passos lentos ao consumidor, mesmo com a recente sequência de quedas da taxa básica de juros do país, a Selic. O crédito automóvel vai continuar caro? Apesar de o BC já ter dado início ao ciclo de corte da Selic, especialistas apontam que o movimento de redução das taxas de financiamento de automóveis ainda leva tampo para se refletir nas condições oferecidas aos consumidores. O repasse da queda da Selic aos juros na ponta tem um período de defasagem, que leva de três a seis meses para ser sentido pela população. A mudança pode ser um pouco mais rápida nas linhas de crédito com garantia, ou por fatores como o tempo de relacionamento com os bancos. "É difícil dizer quando a queda de juros passa para a ponta consumidora porque há mais de um componente que explica tudo isso: temos a influência da taxa básica [Selic], o risco de crédito e o componente da inadimplência no mercado, por exemplo, além de impostos e outros fatores. Então além de [o repasse] não ser automático, ele também não é feito na íntegra", explica a consultora Tereza Fernandez, da TF Consultores Associados, especializada na avaliação do setor automotivo. Juros em queda: quando efeito chega no crédito para o consumidor? Ainda assim, a redução gradual da Selic cria uma tendência positiva de queda para as demais taxas de juros e isso deve, uma hora ou outra, se refletir no segmento automotivo. “Os juros já começaram a cair. Isso se reflete na cadeia mais lentamente, mas já é um alento”, disse o diretor-executivo da Fenabrave, Marcelo Franciulli. Dados do BC, por exemplo, indicam que houve uma queda de 3,2 ponto percentual na taxa média de juros cobrados nos financiamentos de automóveis de pessoas físicas em dezembro de 2023 contra o mesmo período de 2022, para 25,5% ao ano. Setor automotivo espera crescimento para 2024. REUTERS/Stringer Mesmo com a retração, o nível de juros continua bem maior do que o observado antes da pandemia. Em dezembro de 2019, a taxa média para os financiamentos era de 19,2% ao ano. Nos grandes bancos, a média pode ser um pouco mais baixa, a depender do perfil do tomador e do relacionamento do cliente com a instituição. Veja exemplos abaixo. Itaú Unibanco: em janeiro de 2024, as taxas partem de 1,13% ao mês (ou 14,4% ao ano). No mesmo mês do ano passado, a taxa oferecida era de 1,37% ao mês (17,7% ao ano). Além disso, o prazo para pagamento pode variar entre 6 e 60 meses e o percentual do valor do veículo que pode ser financiado é de até 90%. Banco do Brasil: as taxas partem de 1,19% ao mês (cerca de 15,25% ao ano). A instituição não informou quanto cobrava de juros em janeiro de 2023. Com prazo médio de 48 meses, o financiamento pode ser de até 100% do valor do veículo. Procurados, Bradesco e Santander não informaram as taxas de juros nem o prazo médio de pagamento para os financiamentos de veículos em sua carteira de crédito. Para Fernandez, da TF Consultores Associados, mesmo que a perspectiva seja de que Selic continue caindo pelo menos no primeiro semestre deste ano, esse já é um bom momento para aqueles que pretendem tomar crédito para adquirir um veículo. "É uma boa aproveitar o atual momento. O cenário está otimista, não temos nenhum impacto lá de fora e é uma boa hora para fazer um financiamento. Até junho, muita coisa pode ou não acontecer. Vai que os Estados Unidos ainda não tenham baixado os juros, por exemplo. Melhor aproveitar o agora", afirmou. FAMÍLIA REAL: Quem assume trono britânico caso rei Charles III se afaste para tratar câncer AGRONEGÓCIOS: Cortar pedaço mofado da fruta e comer o resto faz mal? PARANÁ: Avó diz que netos enviaram fotos antes de morrerem eletrocutados em piscina O que explica esse nível de juros? Parte desse cenário pode ser explicado pelo nível de calotes observado no setor, que, apesar de ter apresentado uma leve melhora, continua em patamares elevados. Segundo o BC, a inadimplência ficou em 5,2% no crédito para aquisição de veículos em dezembro do ano passado. O número representa uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2022, quando era de 5,4%, mas ainda é bem maior do que o observado em dezembro de 2019, quando marcou 3,4%. "A inadimplência está mais alta do que era, mas está estabilizada. E há um viés positivo porque, além da Selic, que está caindo, outro fator importante é a lei que determina que a retomada do bem quando o consumidor está inadimplente passa a ser extrajudicial. É um processo mais rápido e célere, que melhora a garantia e ajuda o mercado de crédito", avaliou Franciulli, da Fenabrave. O executivo se refere ao novo Marco Legal das Garantias, sancionado em outubro de 2023. A lei muda as regras para o uso de bens, como imóveis ou veículos, como garantia para empréstimos e facilita a retomada de carros por bancos no caso de inadimplência, entre outros pontos. A medida fez parte da agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do ano passado, e veio como uma tentativa de reduzir as taxas de financiamento por meio da queda do spread (diferença entre o juro cobrado na captação dos recursos pelo banco e as taxas cobradas para o consumidor). No caso de uso de veículos como garantia, o texto permite a retomada sem recorrer à Justiça, em caso de inadimplência. O procedimento extrajudicial pode ser tanto em cartórios quanto nos departamentos de trânsito locais. “O mercado de novos atrai um público com crédito um pouco melhor, então a inadimplência [nesse segmento] é um pouco mais baixa do que a média mostrada pelo BC. Mas, para ambos os casos, a tendência é de um 2024 mais positivo”, diz Paulo Noman, presidente da Associação das Empresas Financeiras e Montadoras (Anef). Segundo Noman, a estimativa é que o mercado geral de veículos é formado por algo em torno de 2,5 milhões de carros novos e de 14 milhões a 15 milhões de carros usados. Marco legal das garantias: novas regras permitem que um único imóvel seja usado como garantia para mais de um empréstimo O que esperar para 2024? Para os especialistas ouvidos pelo g1, o cenário positivo é uma junção de juros mais baixos, inflação mais controlada, um maior apetite por parte dos bancos e um olhar mais voltado para o setor automotivo por parte do governo (entenda mais abaixo). Mas o número ainda é baixo perto dos picos atingidos pelo setor, entre 2012 e 2014. Na época, o país chegou a emplacar entre 3,5 milhões e 3,8 milhões de veículos anuais, enquanto hoje as projeções estão na casa dos 2,5 milhões de veículos neste ano. Na época, além das medidas de redução de impostos sobre produtos industrializados (IPI) e do pacote de estímulos trazidos pelo governo, o país também viveu um bom período de exportações na categoria. O momento durou pouco, pois a indústria brasileira enfrentou novas crises econômicas — como a de 2015 e de 2016 — e períodos complexos no comércio exterior. Houve queda no volume de produção, de exportações e de licenciamentos. Desde então, o setor não recuperou os bons números vistos 10 anos atrás. Veja os gráficos abaixo: Para especialistas, algumas incertezas ainda podem pesar para o segmento automotivo. “É preciso entender o quanto o componente doméstico e o importado, de juros norte-americanos e no exterior, refletem por aqui”, disse Noman, da Anef. Além da política monetária ainda restritiva do BC, há influência da crise nas contas públicas brasileiras e de fatores internacionais como as dúvidas a respeito das eleições norte-americanas e de um eventual agravamento da guerra no Oriente Médio. “Ainda existem algumas interrogações. Quais os efeitos de uma eventual eleição de Donald Trump no Brasil e no mundo, por exemplo? Será que pode afetar o câmbio?”, afirmou a consultora Tereza Fernandez, da TF Consultores Associados, especializada na avaliação do setor automotivo. “Outro risco é uma eventual piora na guerra no Oriente Médio, que poderia afetar caminho marítimos e fretes, além de trazer possíveis impactos na inflação. É algo para se esperar e ver. Mas, mantidas as condições de temperatura e pressão, o cenário brasileiro é positivo”, completou Fernandez. O governo deve trazer alguma medida para o setor neste ano? Se no ano passado um dos fatores que ajudaram o segmento foi o corte de impostos anunciado pelo governo para tentar reduzir o preço de carros de até R$ 120 mil — programa que durou apenas um mês no caso dos automóveis populares, com mais de 125 mil veículos vendidos no período —, neste ano (e nos próximos) o destaque fica com o programa “Mover”. Uma medida provisória (MP) publicada no final de dezembro do ano passado traz, entre outras coisas, as diretrizes do plano de incentivos para veículos sustentáveis e para a realização de pesquisas voltadas às indústrias de mobilidade. O programa deve ser custeado pelos recursos arrecadados pelo governo por meio do aumento do imposto de importação incidente sobre veículos elétricos e placas solares. A elevação do tributo será gradual até 2026, e foi pensada como uma forma de incentivar o investimento na produção nacional de veículos elétricos. Com o aumento do imposto para os veículos importados, a ideia é tornar a mercadoria nacional mais atraente, uma vez que o custo deverá ser menor ao consumidor final. Para Franciulli, da Fenabrave, o “Mover” é um plano mais abrangente e deve promover uma renovação da frota no Brasil, começando inicialmente por caminhões e ônibus para, depois, abranger toda a cadeia. “No Brasil, o veículo tem certidão de nascimento, mas não tem de óbito. Temos uma frota enorme registrada no país sendo que, do total, 30% ou 35% não circula”, disse, acrescentando que o setor também precisa trabalhar com o governo para reativar a venda de veículos mais acessíveis. “É esse pessoal que acaba tendo os veículos mais antigos e não tem condição de renovar”, acrescentou. Franciulli ponderou, no entanto, que “não são medidas isoladas e específicas” que vão trazer novas perspectivas de crescimento para o setor. “É um conjunto de medidas. Nós precisamos ter um cenário econômico estável e o governo precisa fazer o papel dele no sentido de controlar gasto e promover um equilíbrio fiscal, o que se reflete em uma inflação menor. A ideia é que o consumidor não perca poder aquisitivo”, completou o diretor da Fenabrave.
Veja Mais

05/02 - As ruas e estradas que carregam carros elétricos durante o movimento
A primeira via para veículos elétricos foi construída em Detroit (EUA), mas o custo atual da tecnologia pode prejudicar seu desenvolvimento. ELECTREON via BBC Parece um trecho de asfalto como outro qualquer nas cidades americanas. Mas, se você dirigir com o veículo certo pela rua 14 em Detroit, no Estado de Michigan, algo estranho irá acontecer. Este é o primeiro lugar público dos Estados Unidos onde você pode dirigir um veículo elétrico ao mesmo tempo em que carrega a bateria do carro. O trecho de 400 metros de rua atravessa a região de Corktown, em Detroit. É um projeto piloto de uma tecnologia sem fio, capaz de carregar os veículos que trafegam sobre ela. Bobinas eletromagnéticas foram instaladas embaixo da superfície e conectadas à rede de energia da cidade. Elas criam um campo eletromagnético um pouco acima da estrada, que transfere energia para um receptor conectado à bateria do veículo. O processo é conhecido como "carregamento indutivo", similar à tecnologia usada no carregamento sem fio de telefones celulares. A esperança é que ruas como esta possam ajudar a combater uma das maiores barreiras que impedem as pessoas de adotar o uso de veículos elétricos: a chamada "ansiedade de autonomia". Como a infraestrutura de carregamento dos carros elétricos ainda não está disponível em quantidade necessária para atender grandes números e o carregamento do veículo em grandes viagens é demorado, a maioria dos motoristas ainda hesita em substituir seus carros movidos a combustíveis fósseis pelos elétricos. Mas dirigir em uma rua onde os carros ganham carga adicional enquanto trafegam pode ajudar a aumentar a autonomia dos veículos elétricos ou até eliminar a necessidade de carregamento em casa ou nos postos. Até pouco tempo atrás, todos os telefones celulares precisavam de cabos de carregamento. Mas, agora, alguns aparelhos não dependem mais deles. E o mesmo pode ocorrer em breve com os veículos elétricos, segundo Stefan Tongur, vice-presidente de desenvolvimento comercial da fabricante de carros elétricos Electreon. "A evolução do carregamento irá eliminar os cabos e passar a ser sem fio", declarou ele à BBC durante a Feira de Eletrônicos de Consumo em Las Vegas, nos Estados Unidos, no início de janeiro. "E teremos ruas que podem carregar os veículos enquanto eles passam e estacionam." Bobinas de indução conectadas à rede elétrica são instaladas embaixo da superfície da rua STEPHEN MCGEE/MICHIGAN CENTRAL via BBC A Electreon está fazendo pilotos da tecnologia de carregamento sem fio em locais selecionados na Europa, Ásia e América. A empresa foi a responsável por instalar as bobinas magnéticas indutivas na rua de Detroit, em novembro passado. Agora, os veículos que têm os receptores corretos fixados à sua base podem carregar suas baterias dinamicamente enquanto passam pela rua. Alto custo O projeto de Detroit foi parcialmente financiado pelo Departamento de Trânsito de Michigan, que entrou com US$ 1,9 milhão (cerca de R$ 9,3 milhões). A Electreon pagou pelo restante. O objetivo é estender o comprimento da "rua inteligente" para 1,6 km nos próximos anos. Será uma forma de testar a tecnologia em um ambiente urbano real. Este projeto piloto faz parte do programa da governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, que pretende transformar a infraestrutura de transporte do Estado, passando a ser neutra em carbono até 2050. O plano inclui o desenvolvimento dos veículos elétricos, fornecendo uma rede confiável de carregamento até 2030. Essa rede irá incluir ruas de carregamento sem fio e 100 mil carregadores para atender 2 milhões de veículos elétricos, segundo a chefe do departamento de mobilidade de Michigan, Justine Johnson. O estado conta com o rico legado automotivo de Detroit, a "Motor City" (Cidade do Motor). Por isso, ela acredita que a cidade deve liderar as inovações para o futuro dos veículos e da mobilidade. Mas o projeto de ruas elétricas custa cerca de US$ 1,25 milhões (R$ 6,1 milhões) por quilômetro. Como funcionam os carros elétricos O alto valor faz os especialistas questionarem se a tecnologia pode ser reproduzida em escala. Afinal, aos níveis atuais, o custo de ampliação de ruas inteligentes como essa por toda uma cidade ou em longos trechos de estradas intermunicipais seria astronômico. Tongur, da Electreon, acredita que o custo de instalação do carregamento sem fio logo começará a cair com o amadurecimento da tecnologia. Ele prevê que irá custar cerca de US$ 750 mil (R$ 3,7 milhões) por quilômetro e US$ 1 mil (cerca de R$ 4,9 mil) por receptor. "O carregamento sem fio parece bom no papel. Mas a logística e o custo envolvido fazem com que ele seja impraticável", afirma o pesquisador de Economia Comportamental Ashley Nunes, da Faculdade de Direito de Harvard, nos Estados Unidos. Mas Tongur defende que a tecnologia não precisa ser instalada em todas as ruas. "Ela não foi projetada para ser instalada em toda parte", explica ele. "É preciso ser muito estratégico sobre onde faz mais sentido, onde estão os bons modelos comerciais." A empresa se concentrou inicialmente nos corredores de trânsito frequentados por frotas comerciais com trajetos programados. Isso inclui ônibus e caminhões, que têm seus custos operacionais reduzidos quando permanecem em movimento, sem precisar parar para recarregar. Nunes concorda que as ruas de carregamento sem fio podem ser uma solução plausível para o setor de transporte de cargas médias e pesadas por caminhões. Este setor, segundo ele, contribui desproporcionalmente com as emissões de carbono por quilômetro rodado. "Se os veículos estiverem trafegando por um caminho fixo sem grandes desvios, equipar esses trechos de rodovia com carregamento sem fio pode fazer sentido", explica ele. Estudos e projetos em andamento O objetivo do carregamento sem fio não é reproduzir o carregador rápido de tomada. A Electreon consegue atingir 35 kW de carregamento dinâmico por receptor, segundo Tongur. Isso significa que ônibus ou caminhões com três receptores podem conseguir até 100 kW durante o tráfego em ruas com carregamento inteligente. Ao longo de vários quilômetros, este pode ser um tremendo reforço para a autonomia dos veículos, explica ele. É particularmente útil para quem transitar em trechos de estrada com poucas estações de carregamento, distantes entre si. Análises do governo da Suécia indicam, por exemplo, que uma estrada elétrica com 250 a 300 km de comprimento em rotas movimentadas pode reduzir as emissões de dióxido de carbono dos caminhões em mais de 200 mil toneladas. Para reduzir os custos do serviço, a Electreon também oferece um modelo de assinatura. Os operadores podem pagar uma tarifa mensal de cerca de US$ 800 a US$ 1 mil (R$ 3,9 mil a R$ 4,9 mil) pela operação contínua de veículos públicos, comerciais e autônomos, segundo Tongur. A empresa chama a plataforma de Carregamento como Serviço (CaaS, na sigla em inglês). Ela está sendo empregada em uma parceria de US$ 9,4 milhões (cerca de R$ 46,2 milhões) com o operador de transporte público de Tel Aviv, em Israel – a Dan Bus Company, que dispõe de uma frota de 200 ônibus. Já o modelo de pagamento conforme o uso pode ser mais vantajoso para usuários mais casuais que carregarem seus veículos durante uma viagem, segundo a Electreon. Com tudo isso, as estradas elétricas agora são consideradas uma solução atraente para ajudar a superar os problemas de infraestrutura de carregamento dos veículos elétricos. As bobinas de indução criam um campo eletromagnético acima da superfície da rua, que atinge receptores instalados nos veículos elétricos enquanto eles trafegam STEPHEN MCGEE/MICHIGAN CENTRAL via BBC Na Europa, a França tem planos de construir 8.850 km de estradas eletrificadas até 2035, usando cabos aéreos, trilhos ou carregamento por indução. Estudos na Alemanha recomendaram a instalação de 4 mil quilômetros de cabos aéreos ou infraestrutura de carregamento indutivo na rede rodoviária do país, a Autobahn. E a Suécia estimou que irá custar cerca de 30 a 40 bilhões de coroas suecas (cerca de US$ 2,9-3,8 bilhões, ou R$ 14,2 a 18,7 bilhões) para construir cerca de 2 mil quilômetros de rodovias elétricas. A Electreon está trabalhando em uma série de pilotos de carregamento sem fio em toda a Europa, incluindo um projeto de eletrificação de parte da Autobahn, o sistema rodoviário federal na Alemanha. A empresa também está construindo uma pista de carregamento sem fio nos Estados Unidos, em conjunto com a Universidade Estadual de Utah, para o seu centro de pesquisa Aspire, financiado pela Fundação Nacional de Ciência. E também fez uma oferta para eletrificar a autoestrada americana Pennsylvania Turnpike, segundo Tongur. Ele explica que, para ajudar a cumprir seus prazos em relação às medidas contra a mudança climática, os municípios podem facilmente acrescentar a instalação de bobinas elétricas aos programas já existentes de manutenção das ruas e transformá-las rapidamente em locais de carregamento. E, com a instalação de receptores nos veículos, os fabricantes de automóveis podem reduzir o tamanho das baterias e o preço final de venda dos veículos elétricos. Estas medidas podem acelerar sua adoção pelo público. Parcerias privadas e programas do governo A concorrência está aumentando no setor de carros de passageiros. A Toyota formou parceria com a Electreon para explorar opções de carregamento de veículos. A BMW e a Ford vêm trabalhando com a empresa Witricity, enquanto a Stellantis trabalha com a Hevo Power. Em relação à Tesla, acredita-se que ela esteja desenvolvendo sua própria solução, depois de ter comprado e vendido a companhia de carregamento sem fio Wiferion no ano passado. Mas outras transformações também estão a caminho. Nos Estados Unidos, o governo federal destinou bilhões de dólares aos seus programas de Infraestrutura Nacional de Veículos Elétricos (Nevi, na sigla em inglês) e Infraestrutura de Carregamento e Abastecimento (CFI, na sigla em inglês). A intenção é financiar instalações de carregamento de alta velocidade nas autoestradas do país e nos lugares onde as pessoas moram, trabalham e fazem compras. O objetivo do governo Biden é criar 500 mil carregadores públicos até 2030. E as estradas com carregamento elétrico podem fazer parte desses planos. "Enquanto estudamos a transição do motor a combustão interna para os veículos com emissão zero, precisamos pensar em sistemas que permitam que as pessoas façam essa transição", afirma Johnson. "É menos questão de ansiedade de autonomia e mais de confiabilidade de carregamento – isso ajudará os consumidores a tomar decisões bem informadas." Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.
Veja Mais

03/02 - Com mais carros do que motos, Itapetininga tem 8 veículos para cada 10 adultos: 'Espaços públicos mais hostis', alerta pesquisador
Conforme levantamento feito pelo g1, com base nos dados do Detran-SP, 101.365 veículos estavam registrados na cidade em 2023. A quantidade de carros no trânsito de Itapetininga é 60,3% maior que o número de motocicletas. 101.365 veículos estavam registrados em Itapetininga Reprodução/TV TEM Mais de 101 mil carros, motos e utilitários fazem parte da frota de veículos de Itapetininga (SP). Dados do Departamento Estadual de Trânsito de SP (Detran) mostram que esse número aumenta exponencialmente, ano a ano, e acende um alerta em pesquisadores para problemas de trânsito e meio ambiente. Conforme levantamento feito pelo g1, 101.365 veículos estavam registrados na cidade, cuja população é de 157.790 habitantes. Na proporção, são 6 veículos para cada 10 moradores. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Aumento da frota do trânsito traz problemas, destaca pesquisador José Furlan Quando comparado proporcionalmente ao número de adultos, o cenário muda: 8 veículos para cada 10 pessoas. Essa “superlotação” de automóveis, no entanto, provoca diversos problemas, como poluição, trânsito caótico e violento, além da degradação dos espaços urbanos, destaca o pesquisador sobre direito à mobilidade Daniel Santini. “[Quando] Você tem um aumento da concentração e da circulação de veículos nas ruas, torna os espaços públicos mais hostis para crianças, cachorros, pedestres e ciclistas”. A base de dados do Detran também mostra que a frota de veículos em Itapetininga aumentou, em média, 2,4% a cada ano desde 2020. Neste período, foram 6.973 novos carros e motos que passaram a circular pela cidade. Em Itapetininga, existem 8 veículos para cada 10 adultos Pexels/Divulgação Mais carro do que motos A quantidade de carros no trânsito de Itapetininga é 60,3% maior que o número de motocicletas. Segundo o Detran, estão registrados 57.683 carros e 30.958 motos no município (veja número total por tipo de veículo no gráfico abaixo). Com mais carros e motos “rodando”, surgem novas demandas de melhorias no trânsito, que para Santini é um paradoxo. “Quanto melhor você aumenta a estrutura para carros e motos, mais carros e motos você vai ter. Você pode até ter uma melhora em médio prazo, mas o efeito final sempre é uma piora no trânsito”, destaca. Trânsito mortal Em 2023, 28 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito em Itapetininga, indicam dados do Infosiga, disponibilizados pelo governo de SP. Aumento de 7,69% nas fatalidades registradas no ano anterior, 2022, quando 26 vidas foram perdidas em acidentes. Para Daniel Santini, o aumento nos registros de acidentes de trânsito é um reflexo imediato da alta concentração de veículos nos centros urbanos. “A gente passou a aceitar e ter como natural um número absurdo de mortes no trânsito, que não deveria nunca ser naturalizado”, destaca. Para “driblar” os efeitos do aumento da motorização, continua Santini, a população tende a se locomover para regiões mais distantes dos grandes centros. Porém essa migração apenas agrava os problemas de mobilidade urbana. “Porque implica num número maior de deslocamentos”. Em 2023, 28 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito em Itapetininga Reprodução/TV TEM Transporte coletivo como solução Para o pesquisador Daniel Santini, pensar em reduzir os efeitos de um trânsito saturado de veículos implica no uso e investimento de transporte público, além de alternativas individuais, como bicicletas. “O uso do transporte público coletivo provoca um impacto positivo, melhora o trânsito, ele representa um uso mais eficiente de energia e, nesse sentido, tem uma dimensão ecológica a se considerar". “Itapetininga deu um passo importante, que foi a adoção da tarifa zero, uma política de estímulo ao uso do transporte público coletivo, que pode ajudar a equilibrar um pouco essa questão da proporção. Então, se você tiver uma proporção maior de gente se deslocando com o transporte público, isso minimiza um pouco, e aí faz sentido, sim, pensar no financiamento coletivo, financiado pela sociedade política de transporte público, justamente para equilibrar esse desequilíbrio” Itapetininga conta com frota municipal de 22 ônibus Prefeitura de Itapetininga/Divulgação Metodologia Os dados foram obtidos a partir de uma solicitação ao Detran-SP. Para produzir a reportagem, o g1 desconsiderou dados relacionados à veículos de logística, como caminhões e reboques. Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
Veja Mais

02/02 - Novo Gol? O que se sabe sobre novo carro que será fabricado pela Volkswagen em Taubaté
Montadora anunciou um investimento total de R$ 16 bilhões nas fábricas do Brasil. Segundo a empresa, está prevista a fabricação de 'um automóvel inédito' em Taubaté. Volks anuncia pacote bilionário de investimentos no Brasil A Volkswagen anunciou um pacote bilionário de investimentos com objetivo de lançar 16 novos veículos no Brasil até 2028. O aporte com foco em suas quatro fábricas no país prevê a fabricação de modelos híbridos, 100% elétricos e 'total flex'. Em Taubaté (SP), onde a montadora produz atualmente o Polo Track, está prevista a fabricação de um novo modelo de carro. "A unidade da marca em Taubaté fabricará um automóvel inédito, 100% desenvolvido no Brasil". ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação No comunicado enviado à imprensa, a Volkswagen não deu muitos detalhes sobre o novo modelo a ser fabricado na unidade do interior de São Paulo. Apesar disso, a expectativa é de que seja um carro SUV, o que está previsto em um acordo coletivo firmado em novembro de 2023 entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a montadora. 🚗 O que é um SUV? Na tradução livre, a sigla de origem inglesa (Sport Utility Vehicle) significa Veículo Utilitário Esportivo, um modelo considerado versátil que nasceu com o objetivo de oferecer um espaço confortável aos passageiros e capacidade de passar por terrenos mais acidentados. O novo carro, que deve ser fabricado a partir de 2025, deve ter tamanho e valor menores do que o Nivus e o T-Cross, dois dos principais SUVs da montadora alemã. Fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP) Divulgação Novo gol? O anúncio de produção de um novo modelo de carro em Taubaté (SP) também criou a expectativa de que a Volkswagen pudesse estar preparando a volta do Gol, modelo que chegou a ser o carro mais vendido no país por 27 anos e saiu de linha em 2022. Produzido em Taubaté, no interior de São Paulo, o Gol foi substituído pelo Polo Track. O modelo foi lançado em 1980 e marcou gerações inteiras com mais de 8 milhões de unidades produzidas, sendo o carro mais vendido e exportado da história do mercado nacional. Apesar do anúncio da fabricação de um novo carro para Taubaté, a Volkswagen ainda não confirma o nome do modelo. Investimento de R$ 16 bilhões A Volkswagen do Brasil anunciou, na noite desta quinta-feira (1º), em um evento em São Paulo, um investimento de R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. Segundo a montadora, o investimento inicial era de R$ 7 bilhões entre 2022 e 2026. Agora, a Volks informou que haverá um novo aporte de investimentos de R$ 9 bilhões entre 2026 e 2028 nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen O montante prevê investimento para a fabricação de 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e ‘total flex’. Além disso, segundo a Volkswagen, o investimento também será para ‘projetos inovadores’ e ‘com foco em descarbonização’. Na primeira fase de investimentos, a Volks informou que pretende desenvolver e produzir quatro veículos inéditos, sendo que um deles será uma pick-up. Além dos veículos, a montadora anunciou que desenvolverá, através do investimento, um novo motor para veículos híbridos e uma plataforma “inovadora, tecnológica, flexível e sustentável”. “Inéditos no portfólio da Volkswagen do Brasil, os novos modelos serão fundamentais para impulsionar ainda mais a estratégia de descarbonização da marca na região da América do Sul”, disse a montadora. Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen Veja como ficará o investimento por fábrica: São Bernardo do Campo (SP) Produção de 2 veículos inéditos. Taubaté (SP) Fabricação de um automóvel inédito, 100% desenvolvido no Brasil. São José dos Pinhais (PR) Produção de uma pick-up inédita. São Carlos (SP) Produção de um novo motor para veículos híbridos. Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

02/02 - Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028
Montadora informou que novo aporte de R$ 9 bilhões se junta aos R$ 7 bi anunciados em 2020; todas as fábricas terão investimento Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen A Volkswagen do Brasil anunciou, na noite desta quinta-feira (1º), em um evento em São Paulo, um investimento de R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. Segundo a montadora, o investimento inicial era de R$ 7 bilhões entre 2022 e 2026. Agora, a Volks informou que haverá um novo aporte de investimentos de R$ 9 bilhões entre 2026 e 2028 nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp O montante prevê investimento para a fabricação de 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e ‘total flex’. Além disso, segundo a Volkswagen, o investimento também será para ‘projetos inovadores’ e ‘com foco em descarbonização’. Na primeira fase de investimentos, a Volks informou que pretende desenvolver e produzir quatro veículos inéditos, sendo que um deles será uma pick-up. Além dos veículos, a montadora anunciou que desenvolverá, através do investimento, um novo motor para veículos híbridos e uma plataforma “inovadora, tecnológica, flexível e sustentável”. “Inéditos no portfólio da Volkswagen do Brasil, os novos modelos serão fundamentais para impulsionar ainda mais a estratégia de descarbonização da marca na região da América do Sul”, disse a montadora. Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen Veja como ficará o investimento por fábrica: São Bernardo do Campo (SP) Produção de 2 veículos inéditos. Taubaté (SP) Fabricação de um automóvel inédito, 100% desenvolvido no Brasil. São José dos Pinhais (PR) Produção de uma pick-up inédita. São Carlos (SP) Produção de um novo motor para veículos híbridos. Acordo firmado prevê SUV A Volkswagen ainda não deu muitos detalhes sobre os novos veículos a serem fabricados no país. No entanto, em novembro, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté informou que o acordo coletivo firmado com a montadora previa a fabricação de um carro no modelo SUV na unidade. Além disso, o Sindicato informou, à época, que o acordo previa ainda a abertura de mais de 130 vagas de emprego e estabilidade nos contratos de trabalho dos funcionários até 2028 -- último ano do investimento anunciado nesta quinta. Volkswagen anuncia investimento de R$ 16 bilhões em suas quatro fábricas no Brasil até 2028 Divulgação/Volkswagen Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

01/02 - Petrobras anuncia redução de 2% do preço do gás natural para as distribuidoras
Empresa afirma que contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1º) que irá reduzir em 2% o preço médio do metro cúbico de gás natural vendido às distribuidoras. O último ajuste de combustíveis havia sido realizado em dezembro, com redução apenas do diesel. "Lembramos que os clientes com contratos vigentes em 2023 perceberam redução acumulada de 22,2% no preço da molécula do Gás Natural ao longo do ano", diz a empresa em nota. A Petrobras informa que os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$. "Para o trimestre que inicia em fevereiro de 2024 a referência do petróleo caiu 3,6% e o câmbio teve depreciação de 1,5% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 1,5%)." A petroleira anunciou em maio do ano passado mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis automaticamente com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Entenda a nova política de preços da Petrobras Veja a nota da Petrobras A Petrobras informa que, a partir desta quinta-feira, 01/02/24, conforme os contratos acordados pela Companhia com as distribuidoras, os preços de venda da molécula de gás natural terão redução média de 2% em R$/m³, com relação ao mês de janeiro de 2024. Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$. Para o trimestre que inicia em fevereiro de 2024 a referência do petróleo caiu 3,6% e o câmbio teve depreciação de 1,5% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 1,5%). Além disso, em janeiro de 2024 entraram em vigor diversos novos contratos oriundos do novo portfólio de produtos Petrobras, e dos processos competitivos das Distribuidoras. O portfólio trouxe a possibilidade de celebração de contratos em diversos prazos (5 anos, 7 anos, 9 anos e 11 anos) e escolha pelas Distribuidoras quanto à inclusão ou não do transporte de saída nos contratos. Assim, o mercado escolheu a melhor combinação de produtos para atendimento às suas necessidades. Lembramos que os clientes com contratos vigentes em 2023 perceberam redução acumulada de 22,2% no preço da molécula do Gás Natural ao longo do ano. A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. A Companhia ressalta que a atualização anunciada para 01/11/23 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.
Veja Mais

01/02 - Da isenção à reoneração integral: veja como foi o vaivém dos impostos sobre combustíveis desde 2021
Nesta quinta-feira (1º), combustíveis voltam a ser totalmente reonerados desde as reduções para combater a alta da inflação, em 2021. De março daquele ano até agora, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças na tributação sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV). Bocal de bomba para abastecimento de combustível em posto de Brasília. Reuters/Adriano Machado O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) terá um aumento de 12,5% sobre a gasolina, o diesel e o gás de cozinha a partir desta quinta-feira (1º). A medida, anunciada em outubro pelos secretários de Fazenda dos estados e do DF, marca o fim de um processo de isenções e reonerações de impostos sobre combustíveis que vem desde 2021. De março daquele ano até fevereiro de 2024, foram pelo menos 13 anúncios importantes de mudanças nos impostos sobre gasolina, diesel, etanol e gás natural veicular (GNV) — sendo sete só em 2023. ENTENDA COMO A GUERRA NA UCRÂNIA IMPACTOU PREÇOS NO BRASIL VEJA OS EFEITOS DA PANDEMIA SOBRE A GASOLINA Os combustíveis no Brasil experimentaram um intenso vaivém na tributação como uma forma de conter a alta nos preços ao consumidor e reduzir os impactos na inflação. Os movimentos se intensificaram durante a pandemia de Covid-19 e após a eclosão da guerra na Ucrânia, que elevaram os custos tanto do petróleo, como do produto final nos postos do país. Com o apoio da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e de Amance Boutin, especialista em combustíveis da Argus, o g1 elaborou uma linha do tempo com as principais mudanças de impostos sobre combustíveis nos últimos três anos. O levantamento mostra de forma cronológica o movimento de desoneração a partir de março de 2021, seguido pela intensificação das medidas em 2022 — ano de eleições presidenciais — e pelo retorno da incidência dos impostos, aos poucos, ao longo de 2023. A linha do tempo também mostra que é comum que a Petrobras ajuste os preços dos combustíveis nas refinarias no mesmo dia (ou em datas próximas) de alterações na tributação. Essas mudanças costumam compensar a alta ou a queda dos impostos, com reflexos nos preços finais. Segundo especialistas, trata-se de um movimento já previsto pelo mercado. (entenda mais abaixo) Veja abaixo as principais mudanças dos últimos três anos: Trajetória dos impostos sobre combustíveis. Kayan Albertin/Editoria de Arte g1 O que explica esse vaivém na tributação? De acordo com Amance Boutin, especialista em combustíveis da Argus, o volume de mudanças de impostos nos últimos três anos é um movimento atípico, tanto em relação à frequência de alterações quanto ao tempo de duração de cada uma. (veja mais abaixo o detalhamento das mudanças) Os primeiros movimentos de redução de impostos federais vieram como uma tentativa da gestão de Jair Bolsonaro de diminuir a inflação, que atingiu 10,06% em 2021 e 5,79% em 2022. O cenário era de escalada de preços nas bombas e de proximidade das eleições presidenciais, o que pressionou ainda mais o governo. À época, as medidas de desoneração tomadas por Bolsonaro chegaram a ser apontadas como eleitoreiras por economistas e analistas políticos. Já a gestão Lula, que tomou posse em 2023, iniciou um processo de reoneração, em uma tentativa de repor as perdas causadas pelas isenções nos anos interiores e de aumentar a arrecadação federal. A retomada ocorreu aos poucos, ao longo do ano, já que aumento de impostos sobre combustíveis — e a consequente alta nas bombas — são medidas consideradas impopulares. No pano de fundo das decisões do atual governo, está um cenário de novas regras fiscais e de busca pelo déficit zero nas contas públicas. Enquanto isso, na outra prateleira da gestão pública, os estados brasileiros também apontam perdas com a limitação do ICMS sobre combustíveis. Todo esse contexto resultou em um volume de flutuações de preço muito mais intenso do que o comum. Para Boutin, da Argus, as movimentações, principalmente em 2023, são resultado de dois principais fatores: ➡️ 1. A necessidade do governo federal de reestabelecer uma carga tributária fortemente reduzida no governo anterior. "Este movimento foi escalonado ao longo de um ano [2023] para não gerar aumento súbito de preço na bomba e para respeitar regras de constitucionalidade", explica. "Certas tributações não podem ser mudadas no mesmo ano civil e precisam ser decididas no ano anterior." ➡️ 2. Mudar a tributação dos combustíveis para um modelo monofásico (cobrança do imposto em uma única etapa da cadeia de produção), antecedendo os princípios da reforma tributária — que prevê a simplificação de impostos. "Essa mudança sempre foi um pleito das grandes distribuidoras: acabar com as fraudes possibilitadas pela complexidade do modelo tributário e com as diferenças de alíquotas entre os estados", diz. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 Reajustes pela Petrobras A linha do tempo também mostra que quase todas as mudanças na tributação vêm acompanhadas de reajustes nos preços dos combustíveis pela Petrobras nas refinarias. Esse movimento é bastante comum, aponta Amance Boutin. "Existe uma correlação entre os ajustes efetuados pela Petrobras e mudanças de tributação. Essa análise é consensual entre participantes de mercado [importadores, distribuidores e revendedores]", diz. Segundo o especialista, esses participantes costumam antecipar e se planejar em função dos riscos e oportunidades abertos pelas mudanças. "Em termos práticos, muitos elevaram seus estoques de diesel A [sem adição de biodiesel] e de biodiesel antes da virada do ano para ter um ganho contábil com a reoneração completa dos PIS e Cofins sobre esses dois produtos a partir de 1º de janeiro", afirma. "Na visão do mercado, essa coordenação é, sim, uma maneira de garantir certa estabilidade nos preços na ponta da revenda." Há previsão de novas mudanças em 2024? De acordo com a Fecombustíveis, não há mais impostos federais a retornar sobre combustíveis após o ajuste do ICMS nesta quinta-feira (1º) — exceto o GLP (gás liquefeito de petróleo), que continua zerado em PIS/Cofins. Amance Boutin, da Argus, reforça que, apesar de não existir nenhuma grande alteração prevista para o curto prazo, ainda podem ser aplicadas mudanças nos valores de impostos no modelo ad rem (aqueles de valor fixo por litro ou kg de combustível). "Isso deve ocorrer em cada tributo, principalmente no caso do ICMS", conclui. Preço da gasolina sobe 12,5% nos postos em 2023 Veja o vaivém dos impostos de combustíveis desde 2021 ➡️ 1º de março de 2021 - Redução a zero das alíquotas de PIS/Cofins para óleo diesel A (sem adição de biodiesel). O impacto foi uma redução de R$ 0,3058 no óleo diesel B (com mistura de biodiesel). No dia seguinte, a Petrobras elevou os preços da gasolina e do diesel nas refinarias. ➡️ 1º de maio de 2021 - Retornam as alíquotas de PIS/Cofins para óleo diesel A (sem adição de biodiesel). O impacto, segundo a Fecombustíveis, foi um acréscimo de R$ 0,3163 no óleo diesel B (com mistura de biodiesel). No mesmo dia, a Petrobras reduziu os preços do diesel e da gasolina nas refinarias. ➡️ 11 de março de 2022 - Redução a zero das alíquotas de PIS/Cofins para óleo diesel A (sem adição de biodiesel) e biodiesel. O impacto foi uma redução de R$ 0,3312 no óleo diesel B (com mistura de biodiesel). Na data, também foi sancionado o projeto que determinou alíquota única no ICMS de combustíveis para todos os estados e estabeleceu a tributação monofásica — cobrança do imposto em uma única etapa da cadeia de produção. No mesmo dia, a Petrobras aumentou os preços da gasolina e do diesel nas refinarias. ➡️ 23 de junho de 2022 - Redução a zero das alíquotas de PIS/Cofins e Cide para gasolina A (produzida nas refinarias, sem adição de álcool). O impacto foi uma redução de R$ 0,6869 na gasolina C (já misturada com etanol, vendida nos postos). Na data, também houve a sanção do projeto que limitou o ICMS sobre combustíveis, impedindo cobrança superior à alíquota geral de ICMS, que varia de 17% a 18%. Além disso, foram zerados PIS/Cofins do gás natural veicular (GNV). Cinco dias antes, em 18 de junho, a Petrobras elevou os preços da gasolina e do diesel às distribuidoras. ➡️ 1º de março de 2023 - Retorno parcial da incidência de PIS/Cofins sobre gasolina A (produzida nas refinarias, sem adição de álcool) e etanol, de R$ 0,47 e R$ 0,02 por litro, respectivamente. Os impactos foram aumentos de R$ 0,3485 por litro na gasolina C (já misturada com etanol, vendida nos postos) e de R$ 0,02 no etanol. No mesmo dia, a Petrobras reduziu os preços da gasolina e do diesel às distribuidoras. ➡️ 1º de maio de 2023 – O ICMS sobre o diesel passou para a modalidade ad rem (cobrança com valor único sobre a quantidade de litros), de R$ 0,9456 por litro, em todo o Brasil. O resultado foi aumento da carga tributária na maioria dos estados. A média no país era de R$ 0,91/litro. Três dias antes, a Petrobras reduziu o preço do diesel nas refinarias. ➡️ 1º de junho de 2023 – O ICMS sobre a gasolina passou para a modalidade ad rem, de R$ 1,22 por litro, em todo o Brasil. A medida também resultou no aumento da carga tributária na maior parte dos estados. A média anterior no país era de R$ 1,06/litro. No mesmo mês, em 16 de junho, a Petrobras reduziu o preço da gasolina às distribuidoras. ➡️ 1º de julho de 2023 - Retorno da incidência da Cide sobre a gasolina A (produzida nas refinarias, sem adição de álcool), de R$ 0,10 por litro, e aumento dos valores de PIS/Cofins para R$ 0,7925 e R$ 0,1309, respectivamente. O total desses impostos sobre a gasolina C (já misturada com etanol, vendida nos postos) foi de R$ 0,6869. Houve também o aumento dos valores de PIS/Cofins para o etanol hidratado, no total de R$ 0,2418/litro. Os impactos foram: aumento de R$ 0,3384 na gasolina C e de R$ 0,2218 no etanol hidratado. Na data, voltou ainda a incidência de PIS/Cofins sobre o GNV, de 9,25%. No mesmo dia, a Petrobras reduziu o preço da gasolina às distribuidoras. ➡️ 5 de setembro de 2023 - Reoneração de PIS/Cofins para óleo diesel A (sem adição de biodiesel) e biodiesel, de R$ 0,1100 e R$ 0,0463 por litro, respectivamente. O impacto foi uma alta R$ 0,1024 no óleo diesel B (com mistura de biodiesel). Não houve reajustes pela Petrobras no mês. ➡️ 1º de outubro de 2023 - Aumento de PIS/Cofins para o óleo diesel A (sem adição de biodiesel) e biodiesel, passando para R$ 0,1300 e R$ 0,0555 por litro, respectivamente. O impacto foi um aumento de R$ 0,0187 no óleo diesel B (com mistura de biodiesel). ➡️ 4 de outubro de 2023 - Fim da vigência da Medida Provisória que criou o programa de descontos para carros novos e determinou o aumento parcial dos impostos federais sobre o diesel. Com isso, óleo diesel A (sem adição de biodiesel) e biodiesel ficaram com PIS/Cofins zerados até 31 de dezembro de 2023. A redução foi de R$ 0,1211 no custo do óleo diesel B (com mistura de biodiesel). Mais de quinze dias depois, em 21 de outubro, a Petrobras reduziu o preço da gasolina e aumentou o do diesel às distribuidoras. ➡️ 1º de janeiro de 2024 - Reoneração de PIS/Cofins para óleo diesel A (sem adição de biodiesel) e biodiesel, de R$ 0,3515 e R$ 0,1480 por litro, respectivamente. O impacto foi de R$ 0,3271 no óleo diesel B (com mistura de biodiesel). Poucos dias antes, em 27 de dezembro, a Petrobras reduziu o preço do diesel nas refinarias. No mesmo mês, em 7 de dezembro, a petroleira já havia baixado o preço do combustível. ➡️ 1º de fevereiro de 2024 – Aumento do ICMS para gasolina e diesel. As altas serão de R$ 1,3721 por litro para a gasolina e de R$ 1,0635 para o diesel e biodiesel. O impacto deve ser um aumento de R$ 0,1521 na gasolina C (já misturada com etanol, vendida nos postos) e de R$ 0,1179 no óleo diesel B (com mistura de biodiesel).
Veja Mais

24/01 - General Motors anuncia investimento de R$ 7 bilhões até 2028 nas fábricas no Brasil
Anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (24), durante reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da GM Internacional, Shilpan Amin. Investimentos começam a partir deste ano. GM anuncia investimento de R$ 7 bilhões no Brasil A General Motors (GM) anunciou nesta quarta-feira (24) um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028. Segundo a montadora, os investimentos começam a partir deste ano. O anúncio acontece pouco mais de um mês após o desligamento de mais de mil funcionários da empresa no estado de São Paulo - leia mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A montadora destacou que o investimento tem foco em mobilidade sustentável, abrange a renovação completa do portfólio de veículos e o desenvolvimento de tecnologias para o mercado local, além de criação de novos negócios. Fábrica da General Motors em São Caetano do Sul (SP) Divulgação/General Motors O anúncio foi feito na manhã desta quarta, em Brasília (DF), em encontro do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice Geraldo Alckmin (PSB), com Shilpan Amin e Santiago Chamorro, presidentes internacional e da América do Sul da GM, respectivamente. Após o encontro, o presidente Lula comentou sobre a reunião no X (antigo Twitter). "Hoje conversei com o presidente da General Motors International, Shilpan Amin, e o presidente da empresa para a América do Sul, Santiago Chamorro sobre a primeira fase do novo plano de investimentos da empresa no Brasil, no valor de R$ 7 bilhões até 2028. Esses investimentos vêm em boa hora, com a retomada do crescimento econômico brasileiro com programas como Novo PAC e a Nova Política Industrial. Reindustrialização e compromisso com o desenvolvimento sustentável", escreveu. Além dos investimentos com foco na mobilidade sustentável, a GM afirmou que as fábricas da empresa no país receberão ‘evoluções que as tornarão mais modernas, ágeis e sustentáveis’. “A companhia segue com sua visão de futuro, de um mundo com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento. Esta estratégia engloba recursos avançados de segurança veicular e de produtos cada vez mais eficientes do ponto de vista energético e ambiental”, diz a companhia em nota. O novo ciclo de investimento é 30% menor que os R$ 10 bilhões do anterior, anunciado em 2019. O aporte foi interrompido em 2020, quando a pandemia de Covid-19 começou, e retomado no ano seguinte, segundo a própria empresa. No Brasil, a GM possui cinco fábricas, sendo três delas no Estado de SP -- nas cidades de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes --, uma no Rio Grande do Sul, em Gravataí, e outra em Santa Catarina, na cidade de Joinville. Funcionários da GM suspendem greve após acordo para reintegrar 1,2 mil demitidos Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação Investimento um mês após demissões O investimento anunciado pela GM acontece pouco mais de um mês após cerca de 1,1 mil funcionários aderirem a um Plano de Demissão Voluntário aberto pela empresa. Aprovado pelos trabalhadores, o PDV foi aberto depois da Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões que a GM havia feito nas três unidades. "É uma grande contradição porque a gente viu, há alguns dias, a GM demitindo 1.200 [funcionários] no Estado de São Paulo e toda a luta que teve do Sindicato para o cancelamento das demissões. A gente já colocava, naquela época, a nossa posição de que a montadora, mesmo anunciando que teve queda na venda de veículos, que teria total condição de manter todos os postos de trabalho, ao contrário do que ela falava, de toda a queda que ela tinha", afirmou Weller Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos 630 funcionários da GM aderem ao Plano de Demissão Voluntária em São José O sindicalista afirmou que pretende convocar uma reunião com a empresa para que sejam detalhados os investimentos. "A gente já tem um acordo de investimentos que foi feito em 2019, que a empresa tem que cumprir, e se for ter algum novo investimento, é claro que o Sindicato vai brigar e batalhar para que os investimentos venham para São José dos Campos", completou. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

24/01 - Alagamento, inundação e queda de árvore: saiba se o seu seguro auto cobre danos causados pela chuva
Preço médio da modalidade cresceu em dois anos; segurados precisam estar atentos ao que diz a apólice para evitar perda de cobertura ou surpresas em caso de sinistro. Detran-AL As fortes chuvas vistas nos últimos dias deixaram um rastro de destruição pelo país. Diferentes estados brasileiros registraram mortes e desaparecimentos, além de relatos de moradores que perderam móveis, eletrodomésticos e veículos por conta dos temporais. Para o mercado segurador, o período é marcado por um aumento no volume de sinistros (casos em que ocorre um prejuízo ao bem segurado que esteja especificado na apólice) e de indenizações — principalmente no que diz respeito aos seguros de automóveis. Mas alguns acidentes ou ocorrências podem não estar cobertos pelo seguro. Tudo depende do que o cliente contratou e de como o dano aconteceu. Nesta reportagem, você vai entender: Quais os tipos de cobertura existentes em um seguro automóvel? Quais os danos normalmente cobertos pela apólice? Quanto custa um seguro automóvel? Como acionar o seguro em caso de acidentes ou ocorrências? Quais os tipos de cobertura existentes em um seguro automóvel? Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 Quais os tipos de cobertura existentes em um seguro automóvel? O seguro automóvel é um tipo de proteção patrimonial, que pode ser contratada diretamente com uma seguradora, com uma corretora de seguros ou com um corretor registrado na Superintendência de Seguros Privados (Susep). Esse produto serve para proteger o carro segurado de eventuais prejuízos que possam acontecer no dia a dia, como uma colisão entre veículos ou casos de roubo, furto ou enchentes. Existem vários tipos de cobertura que podem ser contratadas em um seguro automóvel. O seguro total (também conhecido pelo setor como seguro compreensivo) é a opção mais completa — e mais cara — oferecida pelo mercado. Normalmente, essa opção costuma oferecer cobertura contra: Colisão (perda total ou parcial); Colisão com seguro contra terceiros; Roubo e furto; Desastres naturais; entre outros. E é a cobertura contra desastres naturais que costuma indenizar os segurados nos períodos de chuva. Ela pode incluir proteção contra danos causados por enchentes, chuvas de granizo, quedas de árvores ou muros e ventos fortes, por exemplo. É preciso, no entanto, que o cliente esteja atento na hora da contratação do seguro para ter certeza de quais riscos e danos estão previstos na apólice. “O mercado segurador cada vez mais tem os chamados produtos de entrada, que eventualmente têm algum tipo de restrição de cobertura, mas ajudam a resolver os problemas mais procurados pelos clientes”, disse o diretor de automóvel da Porto Seguro, Jaime Soares. “Mas o preço do seguro às vezes fica muito barato exatamente porque vem com restrição de cobertura. Então é fundamental que o consumidor entenda qual oferta está recebendo”, acrescentou. Os chamados seguros de entrada são produtos mais baratos, que possibilitam a personalização pelo cliente. Nesse caso, o segurado opta quais coberturas gostaria de ter em seu veículo e paga o preço proporcional. Quais os danos normalmente cobertos pela apólice? Os danos que podem ser indenizados pela apólice dependem das coberturas compradas pelo cliente na hora da contratação do seguro. São chamados de sinistros todos os acidentes ou ocorrências que estejam especificados na apólice. É nesse documento que estão registrados os direitos e obrigações do segurado e da seguradora, bem como as informações do seguro contratado, as coberturas e franquias. Caso o seu carro fique preso em uma enchente devido às chuvas e sofra algum dano, por exemplo, é preciso que você tenha contratado a cobertura contra desastres naturais para que seu caso seja considerado um sinistro e você possa pedir indenização à seguradora. Mas, se o seu seguro só cobre casos de colisão entre veículos ou de roubo e furto, você pode ter que arcar com o prejuízo. O cliente pode avisar a seguradora que houve um sinistro em até um ano da ocorrência. Depois desse prazo, o segurado perde o direito de indenização. Além disso, há responsabilidade dos clientes em não gerar o chamado agravante de risco. Segundo a vice-presidente da comissão de seguro automóvel da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Keila Farias, agravar o risco é aumentar a probabilidade de ocorrência de dano no bem segurado. “No caso de uma enchente, por exemplo, agravar o risco seria tentar passar com o carro em uma rua que está alagada e impedida para o trânsito”, exemplificou. Nesses casos, ao tentar passar em uma rua alagada, que esteja com água na metade da altura do pneu para cima, o veículo tende a perder a aderência no asfalto, aumentando o risco de dano. Caso isso aconteça, o segurado corre o risco de ter que arcar com o prejuízo mesmo tendo contratado a cobertura contra enchentes e inundações. “Se você tenta passar o carro por uma rua que esteja alagada, primeiro você está colocando em risco sua própria vida. E, se for comprovado [que o cliente tentou passar pela via alagada], a pessoa acaba perdendo a cobertura, já que forçou uma situação [de dano]”, afirmou Soares, da Porto. Veja técnica para 'ressuscitar' carro com sujeira incrustada Quanto custa um seguro automóvel? O preço desse produto varia conforme a quantidade de coberturas contratadas na apólice – assim, quanto mais coberturas, mais caro tende a ficar o seguro. Além disso, esse custo também pode variar a depender: da idade e do gênero do condutor; da região em que ele mora e trabalha; do tipo de carro; entre outros condicionantes. Na média de 2023, os preços do seguro de automóveis recuaram 12,5% em comparação ao ano anterior. Em relação a 2021, no entanto, o aumento foi de aproximadamente 5,7%. Os números são do Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA), elaborado pela TEx, plataforma de inteligência de dados. De acordo com um levantamento feito pela Minuto Seguros para o g1, considerando dois dos veículos mais vendidos mensalmente entre 2021 e 2023 – o HB20 Sense e o Ônix Hatch – em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Salvador (BA), os aumentos nos preços de seguro automóvel chegam aos três dígitos em algumas situações. Veja abaixo: Como acionar o seguro auto em caso de sinistro? A principal maneira de acionar o seguro do carro em caso de sinistro é contatando a seguradora por um de seus canais de comunicação. A forma mais comum é pelo telefone, disponibilizado no site oficial da seguradora ou na apólice. Nos casos em que o carro fica preso em uma enchente, os especialistas orientam a redobrar a atenção e tentar encontrar um lugar seguro para abrigo. “A principal orientação é evitar regiões de risco e picos de alagamento”, disse Farias, da Fenseg. “Mas se foi inevitável e a situação acabou acontecendo, a pessoa precisa tentar sair do carro em segurança, e esperar baixar a água em um lugar seguro. Ele pode até tentar avisar a seguradora na hora, mas dificilmente será possível tirar o carro antes de a água baixar”, completou. “Depois é só esperar o guincho chegar.”
Veja Mais

09/01 - CES 2024: Volkswagen vai oferecer ChatGPT como item de série em seus carros
Robô da OpenAI nos veículos da montadora alemã poderá responder a perguntas de conhecimento e controlar a central de entretenimento do carro. Implementação começa no segundo trimestre de 2024. Volkswagen vai oferecer ChatGPT como item de série em seus carros Divulgação/Volkswagen A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (8) seus primeiros veículos com assistente de voz que integra com o chatbot (robô) ChatGPT, permitindo que os motoristas recebam conteúdo por voz durante a viagem. O sistema adotado pela montadora alemã foi apresentado na CES 2024, a maior feira de tecnologia do mundo, que acontece em Las Vegas (EUA). O chatbot, que está sendo integrado nos veículos VW por meio de uma parceria com a empresa norte-americana de software Cerence, pode controlar o entretenimento no carro e responder a perguntas de conhecimento geral. No futuro, ele poderá conversar com os motoristas e interagir de outras formas, disse a montadora em comunicado. A tecnologia não terá acesso aos dados do veículo: "perguntas e respostas são deletadas imediatamente para garantir o máximo nível de proteção de dados", completou. "O ChatGPT é oferecido com a última geração de informação e entretenimento nos seguintes modelos: ID.7, ID.4, ID.5, ID.3, além dos recém-lançados Tiguan e Passat, e o novo Golf", disse a VW em comunicado. A empresa não revelou os primeiros países a ter a tecnologia em seus automóveis, mas adiantou que "será a primeira fabricante de alto volume a oferecer o ChatGPT como item de série a partir do segundo trimestre de 2024". Segundo o site de tecnologia "TechCrunch", a implementação começa na Europa. Os Estados Unidos estão "sendo considerados", revelou o portal. A GM, dona da Chevrolet, também anunciou em março do ano passado que estava trabalhando em um assistente pessoal digital usando modelos de IA que equipam o ChatGPT. A Mercedes-Benz realizou um programa de testes em junho passado, permitindo que cerca de 900 mil veículos que tinham o sistema "MBUX" da montadora baixassem o ChatGPT, com o objetivo de que os usuários pudessem realizar tarefas como fazer reservas de filmes ou restaurantes enquanto dirigem. Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados Veja como foi o lançamento do foguete Vulcan em missão à Lua Veja como foi o lançamento do foguete Vulcan em missão à Lua
Veja Mais

08/01 - Inteligência artificial em tudo, carros autônomos e mais: o que esperar para a CES 2024
Desde cidades inteligentes até saúde com tecnologia de IA: feira de tecnologia acontece em Las Vegas (EUA) entre os dias 9 e 12 de janeiro. CES 2024 Frederic J. BROWN / AFP Considerada a maior feira de tecnologia do mundo, a CES 2024 começa nesta terça-feira (9) em Las Vegas (EUA). O evento vai reunir mais de 4 mil expositores, incluindo marcas e startups globais, profissionais da indústria, líderes da mídia e do governo. Segundo a agência Reuters, a feira abre com o selo da inevitável Inteligência Artificial (IA), que espera converter os dispositivos on-line em produtos ainda mais sofisticados, "inteligentes" e até mesmo "humanos". Para esta edição da CES, graças à IA, os robôs terão a capacidade de interagir, os veículos autônomos serão mais intuitivos e os espelhos serão cada vez mais perspicazes, de acordo com a agência Associated Press. Veja, abaixo, os tópicos que vão dominar a feira: 🧠 Inteligência artificial: a IA estará na frente e no centro com aplicativos que podem melhorar os cuidados de saúde, a sustentabilidade, a produtividade, a acessibilidade e muito mais. 🌍 Segurança humana para todos: a CES fará parceria novamente com o Fundo Fiduciário das Nações Unidas para a Segurança Humana e com a Academia Mundial de Arte e Ciência na campanha global Segurança Humana para Todos, com destaque para como a tecnologia está solucionando alguns dos maiores desafios do mundo. 🚗 Mobilidade: como nos últimos anos, a feira seguirá focada na mobilidade urbana, reunindo mais de 250 expositores que vão desde tecnologia automotiva até veículos autônomos e elétricos e de mobilidade pessoal. ♻️ Sustentabilidade: as empresas mostrarão como estão tendo um impacto positivo através de inovações em acessibilidade, energia, tecnologia de alimentos, resiliência, cidades inteligentes, água limpa e muito mais. 🧠 Foco na inteligência artificial Espera-se que uma série de empresas mostrem como o uso de IA em veículos está tornando-os mais suaves e seguros para os motoristas por meio de melhores assistentes virtuais e monitores de cabine no veículo. Muitas montadoras também estão adotando IA em vários estágios de produção para reduzir custos, disse Wendy Bauer, vice-presidente automotiva e de manufatura da Amazon Web Services, que tem BMW e Toyota como clientes. A IA pode ajudar as montadoras a economizar dinheiro, acelerando o desenvolvimento de veículos e garantindo verificações de melhor qualidade durante a fabricação, disse Wendy. A Cerence, que fabrica assistentes virtuais com tecnologia de IA, deve anunciar uma parceria com a Volkswagen e a Cipia, com sede em Israel, para apresentar um sistema que monitora sinais de distração e sonolência nos motoristas. Mas o foco não será apenas nos veículos. A japonesa NEC revelará um software que permite que dispositivos móveis analisem padrões faciais e condições das pupilas para estimar os sinais vitais e o estado mental humanos. Segundo a agência Reuters, os fabricantes de PCs e smartphones devem mostrar como seus produtos usam IA, algo que fabricantes de chips como Intel e AMD apostam que oferecerá um novo fluxo de receita. A Microsoft disse na última quinta-feira (4) que computadores Windows vão ganhar um novo botão de IA - exemplos serão mostrados na feira. LEIA TAMBÉM: Google Chrome começa a desativar cookies de terceiros nesta quinta; veja o que muda Os desafios da brasileira que vai comandar aplicativo rival do Tinder a partir desta terça Google fecha acordo para evitar processo bilionário em que era acusado de rastrear usuários secretamente 'Treta do ChatGPT': entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft 'Treta do ChatGPT': entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft Como funciona o Gemini, a inteligência artificial mais poderosa do Google Como funciona o Gemini, a inteligência artificial mais poderosa do Google Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas
Veja Mais

06/01 - 1 em cada 3 cidades tem mais motos que carros; INFOGRÁFICO mostra a situação na sua
Aumento da renda, encarecimento dos carros e crescimento dos aplicativos de entrega são apontados por especialistas como motivos o avanço das duas rodas. Uma em cada três cidades brasileiras tem mais motos registradas do que qualquer outro tipo de veículo motorizado. Veja, no mapa acima, qual é o cenário no seu município. Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) de setembro de 2023: Em 1.903 cidades, a moto é o veículo mais registrado. Em 3.665, o carro fica no topo da lista. Em apenas uma, Carmésia (MG), o ônibus lidera. A distorção é decorrente da existência de uma empresa de viagem de ônibus no local, o que aumenta o número de registros de emplacamento desse tipo de veículo por lá. Além de carros e motos, os dados da Senatran consideram também caminhonetes, caminhões e outros tipos de veículos. As motos são ainda mais populares no Norte do país. Na região, 8 em cada 10 cidades têm mais motos registradas do que carros ou qualquer outro veículo. No Nordeste, 7 em cada 10 motos. Veja, abaixo, mais detalhes sobre o crescimento da frota de motos e as razões para isso. Veja a evolução da frota de veículos no Brasil Kayan Albertin e Vitoria Coelho/g1 Explosão de motos desde 2003 O número de motos registradas no Brasil cresceu mais de 5 vezes nos últimos 20 anos: de 5,7 milhões de veículos em 2003, saltou para 21,9 milhões em 2013 e para 32,3 milhões em 2023 (até setembro). A quantidade de carros também subiu, mas em um ritmo menor. De 26,6 milhões para 76,3 milhões – quase triplicou, portanto Essa diferença fez com que as motos passassem de 16% da frota de veículos automotores (em 2003) para quase 28% (em 2023). Em números absolutos, porém, o Brasil continua a ter mais carros do que motos: 64% da frota brasileira ainda é de quatro rodas. Com a orientação de especialistas, o g1 considerou como "carros" os veículos que estavam registrados no banco de dados como "Automóvel", "Caminhonete", "Caminhoneta" e "Utilitário". Os registros "Motocicleta", "Motoneta", "Ciclomotor" e "Triciclo" foram considerados como "motos". Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas Cidades com maior proporção de motos Por que o número de motos cresceu tanto Para especialistas ouvidos pelo g1, três fatores estão por trás do aumento da proporção de motos na frota brasileira COMPRAR MOTO SAI MAIS BARATO - o pesquisador do Instituto de Pesquisa Avançada (Ipea) Rafael Pereira afirma que aumento da renda nas últimas décadas criou o contexto ideal para a compra de motos. "A população de classe baixa quer sair do transporte público e tem duas opções: ou compra carro ou compra moto. Como a moto é mais barata, acaba sendo mais atraente para uma parcela dessa população", disse. CARRO POPULAR SUMIU - analista do setor e ex-diretor de montadoras como Ford e Volkswagen, Flavio Padovan ressalta que o preço dos carros subiu e o carro popular "sumiu" do mercado. "Nós já chegamos a ter 3,5 milhões de veículos vendidos [carros comerciais leves] por ano, e hoje estamos rodando em 2 milhões. Ou seja, 1,5 milhão de consumidores sumiram", afirmou ele. De acordo com a Bright Consulting, de 2016 até agora o preço médio dos veículos vendidos no brasil subiu de R$ 19 mil em 2016 para R$ 138,6 mil em 2023. PLATAFORMAS DIGITAIS - aplicativos de entrega também são citados como um dos responsáveis pelo atual cenário. "Principalmente durante e após a pandemia [de Covid-19], notamos um aumento significativo do licenciamento de motos, principalmente devido aos serviços de logística de last mile [etapa final, em que produto é entregue ao cliente] e entregas de comida e pequenos objetos", avalia Paulo Miguel Júnior, conselheiro gestor da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA). Congestionamento de motos na cidade de Tabatinga (AM); região Norte tem mais motos do que carros Marcelo Camargo/Agência Brasil Uma em cada três cidades do Brasil tem mais motocicletas que carros
Veja Mais

04/01 - Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil em 2023; veja a lista
Picape permanece na liderança dos emplacamentos da Fenabrave desde 2021. País teve alta de 9,7% nos emplacamentos, chegando a 2,3 milhões de unidades no ano. Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023 A Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido do Brasil em 2023, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram comercializadas 120.600 unidades da picape no país. A Strada encabeça a lista desde 2021, quando foi o veículo mais vendido do ano pela primeira vez e derrubou do topo da lista o Chevrolet Onix, que havia sido o líder por seis anos seguidos. Em 2022, a picape também fechou o ano na liderança, com 112.456 unidades emplacadas. A novidade é a vice-liderança do Volkswagen Polo. O novo modelo de entrada da marca, desde a aposentadoria do Gol, teve 111.242 unidades emplacadas em 2023. O Chevrolet Onix ficou em terceiro lugar, com 102.043 unidades. Os dados foram publicados nesta quinta-feira (4) pela Fenabrave. Os emplacamentos totais no país tiveram alta de 9,7% em 2023, apoiados no programa de desconto no carro zero do governo federal em meados do ano. (veja mais abaixo) 10 veículos mais vendidos de 2023 Fiat Strada: 120.600 unidades Volkswagen Polo: 111.242 unidades Chevrolet Onix: 102.043 unidades Hyundai HB 20: 88.905 unidades Chevrolet Onix Plus: 74.887 unidades Fiat Mobi: 73.428 unidades Volkswagen T-Cross: 72.441 unidades Fiat Argo: 66.717 unidades Chevrolet Tracker: 66.643 unidades Hyundai Creta: 65.817 unidades Fiat Strada 2021 Divulgação Fiat é a líder de mercado Entre as montadoras, a líder de emplacamentos foi a Fiat, com uma fatia de 21,82% do mercado de automóveis e comerciais leves. A Volkswagen vem logo na sequência, com 15,83%. Veja o top 10 abaixo. Fiat: 21,82% ou 475.519 unidades; Volkswagen: 15,83% ou 344.996 unidades; Chevrolet: 15,05% ou 328.020 unidades; Toyota: 8,82% ou 192.277 unidades; Hyundai: 8,55% ou 186.235 unidades; Jeep: 5,83% ou 126.957 unidades; Renault: 5,79% ou 126.270 unidades; Nissan: 3,33% ou 72.548 unidades; Honda: 3,31% ou 72.041 unidades; Peugeot: 1,6% ou 34.910 unidades. Emplacamentos em 2023 O país registrou 2.308.140 de emplacamentos de veículos novos em 2023, segundo dados da Fenabrave. Em 2022, foram 2.104.050 unidades emplacadas. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. Em dezembro, a entidade registrou aumento de 16,9% nos emplacamentos em relação ao mês anterior, totalizando 248.544 unidades. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a alta foi de 14,6% (216.889). O mercado automotivo teve um grande incentivo no ano, com o programa de descontos para carros populares. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos entre junho e julho. No total, o programa liberou R$ 1,8 bilhão para baratear o preço dos veículos novos. Na modalidade de carros populares foram destinados R$ 800 milhões. O desconto serviu para abater os preços de veículos com valor total de até R$ 120 mil. Os descontos foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte. De acordo com o governo, a última semana de junho havia sido o período com maior venda de veículos leves dos últimos 10 anos. Dados por montadora Segundo o governo, a maior parte dos descontos foi concedido pela montadora Fiat, seguida pela Volkswagen e Renault. Veja a lista abaixo: FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões Volkswagen: R$ 100 milhões Renault: R$ 90 milhões Hyundai: R$ 80 milhões GM: R$ 50 milhões Peugeot Citroen: R$ 50 milhões Nissan: R$ 20 milhões Toyota: R$ 20 milhões Honda: R$ 20 milhões
Veja Mais

03/01 - Preço da gasolina sobe 12,5% nos postos em 2023; veja a variação dos combustíveis no 1º ano de Lula 3
Diesel e etanol, por outro lado, recuaram. Fatores como cotação internacional do petróleo, retomada de impostos federais e reajustes de preços pela Petrobras ajudam a explicar reflexos na bomba. Posto de gasolina Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio da gasolina aumentou nos postos do país em 2023, enquanto diesel e etanol tiveram quedas. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados na última terça-feira (2). Veja abaixo como ficou o acumulado no primeiro ano do governo Lula 3. GASOLINA: o preço médio passou de R$ 4,96 na última semana de 2022 para R$ 5,58 na semana de 24 a 30 de dezembro de 2023. O avanço é de 12,5%. ETANOL: encerrou 2022 custando R$ 3,87. Na última semana de 2023, o valor médio encontrado foi de R$ 3,42 — recuo de 11,6%. DIESEL: fechou o ano passado a R$ 6,25. Na última semana, custava R$ 5,86 — queda de 6,24% no ano. Diversos fatores ajudam a explicar a variação nas bombas. Entre eles, a reoneração dos combustíveis, a cotação internacional do petróleo, o câmbio e os reajustes de preços pela Petrobras às refinarias. No caso do etanol, há relação direta com a safra de cana-de-açúcar. (veja mais abaixo) Apesar do registro de fortes variações nos preços em meados de 2023, é possível perceber uma estabilização na curva de valores a partir de agosto, tanto para a gasolina quanto para o diesel e o etanol. Veja no gráfico abaixo. O que explica as variações O ano foi marcado pela retomada de impostos federais sobre os combustíveis. Além disso, exerceram influência nos preços a cotação internacional do petróleo, o câmbio e os reajustes dos valores praticados pela Petrobras — que, em 2023, também alterou sua política de preços. No caso do etanol, a queda nos preços foi influenciada principalmente pela boa safra da cana-de-açúcar e pela decisão das usinas de eliminar estoques, com o intuito de diminuir custos e baratear o combustível. Veja o ponto a ponto: Reoneração A cobrança de PIS/Cofins foi retomada integralmente para a gasolina e o etanol em junho de 2023, ajudando a pressionar os preços dos combustíveis — especialmente da gasolina — nas bombas. O retorno da cobrança já era previsto. Em março, inclusive, o governo Lula (PT) já havia aplicado um aumento parcial dos tributos. A reoneração dos combustíveis reverteu a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de zerar em 2022 a cobrança dos impostos federais, em um contexto de escalada de preços nas bombas e de proximidade das eleições presidenciais. À época, a medida de Bolsonaro foi vista como eleitoreira por economistas e analistas políticos. Já o diesel permaneceu com impostos federais zerados em 2023 — com exceção de quando teve cobranças antecipadas para financiar o programa de carros populares do governo federal. A retomada integral de PIS/Cofins para o combustível ocorrerá em 2024. Para especialistas, apesar da retomada de tributos, os reflexos nos preços foram moderados. "Os efeitos da reoneração foram amortecidos justamente pelo comportamento dos preços do petróleo no mercado internacional, que caíram", explica André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica. Cotação internacional do petróleo O barril de petróleo tipo Brent, referência para o mercado, encerrou 2022 cotado a US$ 85,91. Um ano depois, na cotação de 29 de dezembro de 2023, fechou avaliado em US$ 77,04, o que representa uma queda de 10,3%. Galhardo lembra que, apesar de aumentos pontuais, o petróleo seguiu em tendência de desvalorização ao longo do ano. "Os aumentos que nós vimos foram uma resposta ao aquecimento da economia norte-americana e a sinais de uma retomada mais forte da economia chinesa, o que acabou não se sustentando", explica, reforçando que a China desacelerou e os EUA apresentaram "sinais incipientes" de queda na atividade econômica. O economista também destaca a influência da Opep, grupo de países produtores e exportadores de petróleo, na variação dos preços. "Em reunião no fim de novembro, a Opep anunciou novos cortes na produção, mas não da forma que alguns membros gostariam. Não houve consenso, e o tiro saiu pela culatra: a produção continua elevada, e o preço da commodity caiu", diz. Vale lembrar que diminuir a oferta é um artifício usado pelo grupo para encarecer a commodity: menos petróleo no mercado significa, na prática, maior valorização do produto. Preço da gasolina sobe 12,5% nos postos em 2023 Mudança na política de preços da Petrobras A cotação do petróleo no mercado internacional influencia diretamente os preços praticados pela Petrobras e, consequentemente, os valores encontrados nas bombas. Ou seja, quanto mais valorizada a commodity, maior tende a ser o custo dos combustíveis nos postos. Essa influência era ainda mais evidente quando a Petrobras seguia a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A petroleira, em maio de 2023, anunciou a alteração dessa política. A mudança definiu que seus preços às distribuidoras passaram a estar no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. À época, analistas ouvidos pelo g1 consideraram o novo modelo confuso e pouco transparente. Na prática, porém, o entendimento era de que o consumidor final seria beneficiado, justamente porque a estatal passaria a segurar os repasses das oscilações do dólar e do petróleo. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Reajustes pela Petrobras Apesar do aumento dos preços nos postos em 2023, a Petrobras informou que, ao longo do ano, a gasolina teve ajustes para baixo nas refinarias, com o litro ficando R$ 0,27 mais barato — queda de 8,7% no período. Já o diesel recuou R$ 1,01 o litro, uma retração de 22,5%, segundo a petroleira. Mas o que, então, explica o aumento nos postos? Ricardo Balistiero, professor de economia do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), afirma que os movimentos mais fortes de alta ocorreram no meio do ano, com a retomada de impostos sobre os combustíveis — apesar da suavização de preços com o mercado externo mais positivo. "Foram dois momentos cruciais de alta. Mas, depois disso, verificamos até uma redução. Então, não vejo nenhum tipo de pressão que preocupe quanto ao comportamento da gasolina", diz. Câmbio O câmbio também favoreceu os preços dos combustíveis em 2023. "A moeda brasileira se valorizou em 2023. Isso é bom inclusive para a Petrobras, porque abre margem para cortes de preços", diz André Galhardo, da Análise Econômica. Em 2023, a moeda norte-americana registrou queda de 8,06% frente ao real, cotada a R$ 4,8525. "O ano de 2023 foi muito positivo para os preços dos combustíveis no Brasil, especialmente se compararmos com 2022, quando tivemos o conflito entre Rússia e Ucrânia e a forte taxa de câmbio", compara Ricardo Balistiero, do IMT, reforçando que não houve eventos de grande impacto para os combustíveis no ano. E o etanol? Em 2023, o preço do etanol foi influenciado principalmente pela boa safra da cana-de-açúcar e pela prática de preços mais baixos pelas usinas, que buscaram diminuir estoque, aumentar a oferta e tornar o etanol mais vantajoso, explica Ricardo Balistiero, do IMT. "A queda do etanol, especialmente nos últimos meses, ocorre exatamente pelo movimento de desovar estoque, tornando o etanol mais atrativo do que a gasolina, pensando na regra dos 70% — que considera o etanol mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina", diz. "Ou seja, existe o custo do estoque [que incentiva a venda do produto a preços menores], além de uma safra muito boa. Isso possibilita a redução nos postos de combustíveis." Sabe qual combustível está valendo mais a pena? Confira na calculadora do g1: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. O que esperar para 2024 A equipe econômica do governo não prevê impostos federais reduzidos sobre combustíveis em 2024. A informação consta na proposta de Orçamento do ano que vem e foi confirmada pela Secretaria da Receita Federal ao g1. Apesar do fim de benefícios fiscais para gasolina, etanol e querosene de aviação já em 2023, as alíquotas seguirão reduzidas até o último dia deste ano para o diesel, biodiesel e para o gás de cozinha (GLP). Com o fim da desoneração, portanto, esses produtos terão impostos elevados no começo de 2024. Caso os valores sejam repassados, haverá aumento de preços aos consumidores — com impacto na inflação. No caso do diesel, o reajuste tende a impactar de uma forma geral os preços da economia, pois o combustível é utilizado no transporte de cargas pelo país, assim como no transporte público. O aumento da tributação do gás de cozinha, por sua vez, tende a afetar não somente a população de baixa renda, mas também a classe média e os preços cobrados pelos restaurantes. Para 2024, também está projetado o aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual. A alta será de 12,5% nas alíquotas do imposto sobre a gasolina, o diesel e o gás de cozinha. A decisão foi publicada em 20 de outubro, e passará a valer em 1º de fevereiro de 2024.
Veja Mais

31/12 - Imposto maior para importação de carros elétricos entra em vigor nesta segunda-feira
Tributação sobre placas solares também será elevada em 2024. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin aumentos vão custear parte de programas lançados pelo governo. O vice-presidente Geraldo Alckmin, em imagem de 2023 Cadu Gomes/VPR O governo federal vai aumentar, a partir desta segunda-feira (1⁰), o imposto de importação incidente sobre veículos elétricos e placas solares. Em entrevista neste domingo (31), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que os recursos derivados do aumento na tributação dos itens serão utilizados para custear parte de dois programas lançados pelo governo: o Mobilidade Verde e Inovação - Mover, criado por medida provisória e o programa de depreciação acelerada, enviado ao Congresso por projeto de lei em regime de urgência A medida que criou o Mover vai conceder, em 2024, R$ 3,5 bilhões em créditos financeiros para que as empresas invistam em descarbonização e se enquadrem nos requisitos obrigatórios do programa. Segundo Alckmin, parte desse valor já está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), no total de R$ 2,9 bilhões. Os R$ 600 milhões restantes serão compensados pelo aumento do imposto de importação para os carros elétricos. A elevação do tributo será gradual até 2026, e foi pensada como uma forma de incentivar o investimento na produção nacional de veículos elétricos. Com o aumento do imposto para os veículos importados, a ideia é tornar a mercadoria nacional mais atraente, uma vez que o custo deverá ser menor ao consumidor final. A resolução que elevou as alíquotas já havia sido publicada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), em novembro. Veja as novas taxas: Veículos híbridos 15% em janeiro de 2024; 25% em julho de 2024; 30% em julho de 2025; 35% em julho de 2026. Híbridos plug-in 12% em janeiro de 2024; 20% em julho de 2024; 28% em julho de 2025; 35% em julho de 2026. Elétricos 10% em janeiro de 2024; 18% em julho de 2024; 25% em julho de 2025; 35% em julho de 2026. Placa solar é alternativa para economia sustentável Multisoluções & Cia/Divulgação Imposto sobre placas solares Já o programa de depreciação acelerada, que soma R$ 3,4 bilhões em renúncia fiscal da União em 2024 e 2025, será compensado pelo aumento do imposto de importação para placas solares. O fim da redução da tarifa de importação dos painéis montados foi decidida pela Camex no início de dezembro. A Câmara também revogou 324 concessões de redução temporária a zero do imposto de importação para painéis montados. Dessa forma, o imposto passa a ser de 10,8% a partir de 1º de janeiro de 2024. Para as concessões revogadas, a medida começa a valer em fevereiro. Contudo, caso as empresas optem por produzir no Brasil, poderão usar "cotas" para abater os investimentos do total devido em impostos. Essas cotas serão graduais em três anos. "Nós queremos produzir as placas solares aqui. Não estou nem falando da célula, mas a placa nós temos que fabricar no Brasil. Então, fizemos o mesmo mecanismo, você vai ter 10% de imposto de importação, mas você terá cota durante três anos com alíquota zero", declarou Alckmin. O mecanismo de depreciação acelerada permite que a indústria abata o valor de um bem adquirido nas declarações futuras de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. É uma forma de renovar o parque industrial. Neste domingo, Alckmin afirmou que o governo pretende lançar mais uma fase do programa. "Nós pretendemos lançar uma segunda fase, daqui a uns meses, mais turbinada", disse.
Veja Mais

28/12 - Chinesa Xiaomi apresenta seu primeiro carro elétrico
Veículo é produzido pela montadora local Baic e deverá ser lançado apenas em 2025. Xiaomi apresenta na China seu primeiro carro elétrico A chinesa Xiaomi apresentou, nesta quinta-feira (28), seu primeiro carro elétrico, em Pequim. A empresa, quarta colocada no ranking mundial de smartphones, tem a ambição de se tornar campeã no setor dos automóveis elétricos, anunciou seu presidente, Lei Jun. "O objetivo é nos tornarmos um dos cinco maiores fabricantes do mundo após 15 a 20 anos de duro esforço", disse o executivo. O sedã SU7 começará a ser vendido em 2025 e tem autonomia (capacidade para rodar sem precisar recarregar a bateria) de até 800 km, de acordo com a marca. O modelo será produzido pela montadora chinesa Baic e as baterias são da fabricante local BYD. A Xiaomi entra com a parte eletrônica e de softwares. Xiaomi apresenta seu primeiro carro elétrico, o SU7 Florence Lo/Reuters Além de celulares, a companhia também produz tablets, smartwatches, fones de ouvido, patinetes elétricos e motocicletas. Mais vídeos de Inovação: Como é ter um microchip implantado na mão Modelo de carro voador está em fase de desenvolvimento no Ceará Nova York realiza primeiros testes com "carros voadores" Embraer anuncia primeira fábrica de 'carro voador' no Brasil
Veja Mais

26/12 - Petrobras anuncia redução de R$ 0,30 por litro no preço do diesel
O preço médio passará a ser de R$ 3,48 por litro para as distribuidoras a partir desta quarta-feira (27). Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (26), uma redução de R$ 0,30 por litro no preço do diesel tipo A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,48 por litro, válido a partir desta quarta-feira (27). Segundo cálculos da companhia, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel que compõe o diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor terá uma redução de R$ 0,26 por litro. Com isso, cada litro vendido na bomba deve custar, em média, R$ 3,06 ao consumidor final, segundo comunicado da empresa. "Destaca-se, no entanto, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda", pontua a companhia, explicando que os preços podem ser maiores na prática. No ano, até aqui, o preço do diesel para as distribuidoras acumula uma baixa de R$ 1,01 por litro, o que equivale a cerca de 22,5% de redução. Gasolina e gás de cozinha não terão variações A Petrobras informou, também, que manterá os preços da gasolina e do gás de cozinha inalterados por enquanto. A última vez que a estatal mexeu no valor da gasolina foi em 21 de outubro deste ano, quando reduziu o preço em R$ 0,12 por litro para as distribuidoras. Com esse último movimento, o combustível acumula uma queda de R$ 0,27 por litro em 2023, cerca de 8,7%. Já o gás de cozinha (GLP) não tem alterações desde 1° de julho, quando a Petrobras reduziu os preços em R$ 0,10 por kg, queda de 3,9%. Desde então, o botijão de 13 kg custa R$ 31,66, levando em conta apenas a parcela da estatal no preço ao consumidor. Em 2023, o gás GLP acumula queda de 24,7%, ou R$ 10,40 por botijão. Nova política de preços e reajustes Em maio deste ano, a Petrobras anunciou uma nova política de preços que determinava o fim da política de paridade de importação (PPI) — prática que ajustava o preço dos combustíveis com base na cotação do dólar e do petróleo no exterior. A nova estratégia comercial, que foi vista por muitos especialistas como pouco transparente, busca incorporar "parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação", segundo a companhia. Entenda a nova política de preços da Petrobras LEIA TAMBÉM Como a nova política de preços da Petrobras deve impactar o bolso do consumidor? Política de preços da Petrobras é confusa e pouco transparente, dizem analistas Veja a nota da Petrobras A partir de amanhã (27/12), a Petrobras reduzirá em R$ 0,30 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,48 por litro. O ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor terá uma redução de R$ 0,26 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,06 a cada litro vendido na bomba. Dessa forma, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá refletir valores entre R$ 4,63 e R$ 8,26 por litro, a depender do local de venda, considerando que o Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP para a semana de 17 a 23/12/2023 indicou um valor médio de R$ 5,98 por litro, variando entre R$ 4,89 e R$ 8,52 por litro. Destaca-se, no entanto, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. Dessa forma, esta estimativa tem propósito meramente referencial, mantidas constantes as demais parcelas que compuseram os preços ao consumidor naquele período. Cabem às autoridades competentes a fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor. No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 1,01 por litro, equivalente a 22,5%.
Veja Mais

22/12 - Preço médio da gasolina cai pela 3ª semana seguida nos postos, mostra ANP
Levantamento é referente à semana de 17 a 23 de dezembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina caiu pela 3ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (22). A pesquisa é referente à semana de 17 a 23 de dezembro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,59 na última semana. O valor representa uma queda de 0,36% em relação aos R$ 5,61 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,69, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,46. O valor representa um recuo de 1,42% de frente aos R$ 3,51 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 5,88. O valor representa uma queda de 1,18% frente aos R$ 5,95 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,93. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21 do mesmo mês. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Esse foi o último ajuste de preço da gasolina vendida pela petroleira às distribuidoras. Já no dia 7 de dezembro, a Petrobras anunciou uma nova redução no preço do diesel nas refinarias, de R$ 0,27 por litro, passando a custar R$ 3,78 o litro. A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (8). Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

15/12 - Preço médio da gasolina cai pela 2ª semana seguida nos postos, mostra ANP
Levantamento é referente à semana de 10 a 16 de dezembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina caiu pela 2ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (15). A pesquisa é referente à semana de 10 a 16 de dezembro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,61 na última semana. O valor representa uma queda de 0,18% em relação aos R$ 5,62 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,51. O valor representa um recuo de 0,85% de frente aos R$ 3,54 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 5,95. O valor representa uma queda de 0,99% frente aos R$ 6,01 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,93. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21 do mesmo mês. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Esse foi o último ajuste de preço da gasolina vendida pela petroleira às distribuidoras. Já no dia 7 de dezembro, a Petrobras anunciou uma nova redução no preço do diesel nas refinarias, de R$ 0,27 por litro, passando a custar R$ 3,78 o litro. A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (8). Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

14/12 - Programa de Demissão Voluntária da GM tem adesão de 1,1 mil funcionários em três fábricas de SP, diz sindicato
Empresa ofereceu carro 0 Km e salários extras para demitir funcionários. Medida foi anunciada após cancelamento de corte em massa por ordem da Justiça do Trabalho. GM em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda O Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela General Motors teve a adesão de mais de 1,1 mil funcionários nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, um dia após o fim do PDV nas três plantas da montadora no estado de São Paulo. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Termina prazo para adesão ao PDV da GM De acordo o sindicato, o número de adesões ficou abaixo da meta estipulada para a GM na unidade de São José dos Campos. Já em São Caetano e Mogi, as adesões supriram as expectativas da montadora. Ao todo, 1.175 trabalhadores fecharam o acordo do PDV. Confira abaixo o número de adesões em cada unidade: São José dos Campos: adesões: 630 meta: 830 São Caetano do Sul: adesões: 410 meta: 290 Mogi das Cruzes: adesões: 135 meta: 95 Aprovado pelos trabalhadores, o PDV foi aberto na última semana - leia os detalhes do plano abaixo - depois da Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões nas três unidades. A meta da empresa era atingir o mesmo número de adesões. O g1 tentou contato com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que não comentou sobre as adesões. Segundo o sindicato, 149 trabalhadores que estão em licença remunerada vão retornar para a fábrica de São José nos próximos dias. A reportagem também acionou a GM, mas não obteve retorno até a última atualização da matéria. Imagem de arquivo - Funcionários da GM em São José Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação Plano de Demissão Voluntária A General Motors (GM) abriu o Plano de Demissão Voluntária (PDV) nas fábricas de São José, Mogi e São Caetano no dia 5 de dezembro. O PDV foi oferecido aos trabalhadores das três unidades da GM no estado de São Paulo até esta terça-feira (12) e previa o pagamento de salários extras e um carro 0 Km no valor de R$ 85 mil. Veja abaixo a proposta: Para quem tem de 1 a 6 anos de trabalho na GM: Pagamento de seis salários Pagamento de adicional de R$ 15 mil Plano médico pago por três meses ou pagamento de R$ 6 mil Para quem tem acima de 7 anos de trabalho na GM: Pagamento de cinco salários Pagamento de adicional de R$ 85 mil ou um carro Onix Hatch ls Plano médico pago por seis meses ou pagamento de R$ 12 mil Para todos os casos, a proposta da montadora previa também estabilidade de emprego até 3 de maio de 2024 para quem não aderir ao PDV e compensação de 50% pelos dias parados durante a greve contra as demissões, até 30 de junho de 2024. Além disso, o programa estabelece que, para cada adesão de trabalhador que esteja ativo na fábrica, haverá retorno de outro trabalhador que esteja em licença remunerada. A fábrica de São José tem cerca de quatro mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer. Em Mogi das Cruzes, são 480 funcionários, que fabricam peças. Já em São Caetano do Sul, onde são fabricados os modelos Spin, Tracker e Montana, são mais de 7 mil trabalhadores. Greve na GM termina após 17 dias de paralisação Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

13/12 - Tesla faz recall de 2 milhões de veículos nos EUA por sistema de piloto automático
Empresa disse que os controles do sistema do Autopilot "podem não ser suficientes para evitar o uso indevido pelo motorista". Veículos Model 3 fabricados na China da Tesla são vistos durante um evento de entrega na fábrica da montadora em Xangai, China, Reuters A Tesla vai atualizar o software de pouco mais de 2 milhões de veículos nos Estados Unidos para instalar novos recursos de segurança para evitar o uso indevido de seu sistema de assistência ao motorista Autopilot. A Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Estradas (NHTSA, na sigla em inglês) vem investigando a montadora liderada pelo bilionário Elon Musk há mais de dois anos para saber se os veículos da Tesla garantem adequadamente que os motoristas prestem atenção na condução ao usarem o Autopilot. A Tesla disse que os controles do sistema do Autopilot "podem não ser suficientes para evitar o uso indevido pelo motorista". A administradora interina da NHTSA, Ann Carlson, disse à Reuters no início deste ano que é "realmente importante que os sistemas de monitoramento do motorista levem em conta que os humanos confiam demais na tecnologia". A Tesla disse que implantará uma atualização no software do Autopilot que "incorporará controles e alertas adicionais àqueles já existentes nos veículos afetados para incentivar ainda mais o motorista a aderir à sua responsabilidade de direção contínua sempre que o Autosteer estiver ativado". A agência abriu uma investigação em agosto de 2021 sobre o Autopilot depois de identificar mais de uma dúzia de acidentes nos quais os veículos da Tesla bateram em veículos de emergência estacionados. A NHTSA disse que, como resultado da investigação, a Tesla emitiu o recall depois que a agência descobriu que "o design exclusivo da Tesla de seu sistema Autopilot pode fornecer engajamento inadequado do motorista e controles de uso que podem levar a previsível uso indevido do sistema". Como é a Cybertruck, picape 'inquebrável' da Tesla O Autopilot tem como objetivo permitir que os carros dirijam, acelerem e freiem automaticamente dentro de sua faixa, enquanto a versão aprimorada pode auxiliar na mudança de faixa em rodovias. Ambos os sistemas não tornam os carros autônomos. Separadamente, desde 2016, a NHTSA abriu mais de três dúzias de investigações especiais de colisões envolvendo carros da Tesla em casos em que há suspeita de uso de sistemas de direção como o Autopilot, com 23 mortes registradas até o momento. A NHTSA disse que pode haver um risco maior de acidente em situações em que o sistema é ativado e o motorista não mantém a responsabilidade pela operação do veículo, ficando despreparado para intervir ou incapaz de reconhecer quando ele é desativado. A agência investiga o Autopilot desde agosto de 2021. A investigação da agência permanecerá aberta enquanto ela monitora a eficácia das soluções da Tesla. A empresa lançará a atualização para 2,03 milhões de veículos Modelo S, X, 3 e Y, disse a agência. A NHTSA encerrou uma investigação anterior sobre o Autopilot em 2017 sem tomar nenhuma medida. O National Transportation Safety Board (NTSB) criticou a Tesla pela falta de salvaguardas no sistema do Autopilot, e a NHTSA por não garantir a segurança do Autopilot.
Veja Mais

08/12 - Sem novos reajustes pela Petrobras, preço médio da gasolina cai R$ 0,01 nos postos, mostra ANP
Combustível foi encontrado, em média, a R$ 5,62 na semana — e está desde o fim de outubro na casa de R$ 5,60, oscilando poucos centavos. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina caiu R$ 0,01 nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (8). A pesquisa é referente à semana de 3 a 9 de dezembro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,62 na última semana. O valor representa uma queda de 0,18% em relação aos R$ 5,63 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,54. O valor representa um recuo de 0,56% de frente aos R$ 3,56 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 6,01. O valor representa uma queda de 0,50% frente aos R$ 6,04 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21 do mesmo mês. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Esse foi o último ajuste de preço da gasolina vendida pela petroleira às distribuidoras. Já na última quinta-feira (7), a Petrobras anunciou uma nova redução no preço do diesel nas refinarias, de R$ 0,27 por litro, passando a custar R$ 3,78 o litro. A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (8). Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

08/12 - Maior fabricante de carrocerias de ônibus do país vai produzir veículos elétricos e exportar para a América Latina
Marcopolo vai investir R$ 50 milhões para a produção de veículos elétricos visando o mercado externo. Número de colaboradores também deve aumentar na unidade de São Mateus, no Espírito Santo. Ônibus elétrico produzido pela Marcopolo na fábrica de São Mateus (ES) Divulgação A Marcopolo, maior fabricante de carrocerias de ônibus do Brasil, vai ampliar a sua fábrica que fica em São Mateus, Norte do Espírito Santo. Com um investimento de R$ 50 milhões ao longo de 2024, a unidade começará a montar veículos elétricos, fato histórico para a indústria capixaba. Além disso, os veículos produzidos no local serão exportados para países da América Latina, como Chile, Colômbia e México. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Com a instalação da nova linha de produção, a empresa pretende saltar a produção de 16 para 26 veículos por dia na planta industrial capixaba. Além disso, a Marcopolo anunciou que aumentará o quadro de funcionários em 20%, saindo de 2 mil para 2,4 mil colaboradores. Em São Mateus, a empresa vai passar a produzir o Attivi Integral, primeiro ônibus da companhia com carroceria e chassi próprios e 100% elétrico. O veículo tem capacidade para 80 passageiros, autonomia de até 280 quilômetros e tempo de carga de até quatro horas. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp O CEO da empresa, André Armaganijan, observou que durante o processo de eletrificação, a companhia enfrentou uma diminuição de sua presença no mercado da América Latina, onde atualmente detém aproximadamente 40% da participação. LEIA TAMBÉM: Morre jovem de 19 anos baleado na cabeça após motorista se recusar a parar o carro em assalto no ES Professora suspeita de tráfico de drogas é presa dentro de banheiro no ES Apostador que ganhou R$ 50 milhões na Mega retira prêmio, mas deixa de embolsar mais de R$ 120 mil com dinheiro parado no ES Para a empresa, os investimentos planejados para a fábrica de São Mateus têm a perspectiva de posicionar a Marcopolo de forma mais competitiva, tanto nacional quanto internacionalmente. "O Attivi Integral faz frente ao desafio global em prol da descarbonização dos sistemas de transporte de passageiros. A fabricação do veículo no Espírito Santo nos permite atender à crescente demanda do mercado nacional por veículos elétricos. Decidimos expandir a nossa produção no estado por ser uma fábrica em uma localização estratégica", pontuou André Armaganijan. Fábrica da Marcopolo em São Mateus (ES) Divulgação/Marcopolo A operação da Marcopolo no Espírito Santo está em uma localização privilegiada, com fácil conexão aos demais estados do país e até mesmo de portos. Isso permite atender ao mercado brasileiro como um todo e, de acordo com a demanda, o mercado internacional também. Atualmente, já são cerca de 700 ônibus elétricos e híbridos, desenvolvidos com chassis de parceiros, que circulam em diversos países, como Colômbia, Chile, Argentina e Austrália, além do Brasil. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), destacou que a expansão da empresa é fundamental para a geração de emprego e renda no estado. "Durante a COP28, anunciamos a troca dos combustíveis fósseis da nossa frota de veículos leves para biocombustível. Este anúncio da Marcopolo vai ao encontro com o objetivo de atingir as metas de neutralidade de emissões até 2050", afirmou. O governo do Espírito Santo vai iniciar a compra de 50 novos veículos elétricos para começar a transição energética. A expectativa é de que esses ônibus sejam entregues em setembro de 2024. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo
Veja Mais

07/12 - Petrobras anuncia redução do preço do diesel para as distribuidoras
O diesel terá redução de R$ 0,27 por litro, passando a valer R$ 3,78 o litro. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (7) que irá reduzir o preço médio do diesel vendidos às distribuidoras. A medida passa a valer nesta sexta-feira (8) e os demais combustíveis permanecem estáveis. O diesel terá redução de R$ 0,27 por litro, passando a valer R$ 3,78 o litro. Segundo a petroleira, os preços de venda do diesel às distribuidoras acumulam queda de R$ 0,71 neste ano, ou 15,8%. O último ajuste havia sido realizado em outubro, com alta do diesel e queda da gasolina. A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. "O ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação", diz o comunicado desta quinta-feira. Entenda a nova política de preços da Petrobras Veja a nota da Petrobras A partir de amanhã (08/12), a Petrobras reduzirá em R$ 0,27 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,78 por litro. O ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor terá uma redução de R$ 0,24 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bomba. Dessa forma, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá atingir o valor de R$ 5,92 por litro, considerando que o Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP para a semana de 26/11 a 02/12/2023 indicou um valor médio de R$ 6,16 por litro. Destaca-se, no entanto, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. Dessa forma, esta estimativa tem propósito meramente referencial, mantidas constantes as demais parcelas que compuseram os preços ao consumidor naquele período. Cabem às autoridades competentes a fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor. No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,71 por litro, equivalente a 15,8%. Para a gasolina, neste momento, a Petrobras está mantendo seus preços de venda às distribuidoras estáveis, tendo em vista o último movimento realizado em 21/10, uma redução de R$ 0,12 por litro. No ano, os preços de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras acumulam uma redução de R$ 0,27 por litro, equivalente a 8,7%. Para o GLP, nossos preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde 01/07. No ano, os preços de GLP da Petrobras para as distribuidoras acumulam uma redução equivalente a R$ 10,40 por botijão de 13kg, ou 24,7%. Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.
Veja Mais

05/12 - PDV da GM oferece carro 0 Km e salários extras para demitir 1,2 mil funcionários em três fábricas de SP
Prazo para adesão ao PDV começa nesta terça-feira (5) nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. Medida foi anunciada após cancelamento de corte em massa por ordem da Justiça do Trabalho. Imagem de arquivo - Funcionários da GM em São José Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação A General Motors (GM) abriu nesta terça-feira (5) um Plano de Demissão Voluntária (PDV) nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes - todas em São Paulo. Aprovado pela categoria na última semana, o PDV foi aberto após a Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões nas três unidades. A meta do programa é atingir o mesmo número de adesões. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Trabalhadores da GM aprovam proposta de PDV da empresa O PDV será oferecido aos trabalhadores das três unidades da GM no estado de São Paulo até a próxima terça-feira (12) e prevê o pagamento de salários extras e um carro 0 Km no valor de R$ 85 mil. Veja abaixo: Para quem tem de 1 a 6 anos de trabalho na GM: Pagamento de seis salários Pagamento de adicional de R$ 15 mil Plano médico pago por três meses ou pagamento de R$ 6 mil Para quem tem acima de 7 anos de trabalho na GM: Pagamento de cinco salários Pagamento de adicional de R$ 85 mil ou um carro Onix Hatch ls Plano médico pago por seis meses ou pagamento de R$ 12 mil Para todos os casos, a proposta da montadora prevê também estabilidade de emprego até 3 de maio de 2024 para quem não aderir ao PDV e compensação de 50% pelos dias parados durante a greve contra as demissões, até 30 de junho de 2024. Além disso, o programa estabelece que, para cada adesão de trabalhador que esteja ativo na fábrica, haverá retorno de outro trabalhador que esteja em licença remunerada. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou que a meta da empresa é chegar a 830 adesões ao PDV na unidade do Vale do Paraíba. Acrescentou ainda que a proposta é resultado das negociações entre a empresa e o sindicato. A meta de adesão em São Caetano e Mogi das Cruzes é de 290 e 95, respectivamente, segundo os sindicatos. A fábrica de São José tem cerca de quatro mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer. Em Mogi das Cruzes, são 480 funcionários, que fabricam peças. Já em São Caetano, onde são fabricados os modelos Spin, Tracker e Montana, são mais de 7 mil trabalhadores. A GM não se manifestou sobre a abertura do PDV até a publicação da reportagem. Greve na GM termina após 17 dias de paralisação Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

04/12 - Já ouviu falar na BYD? Greentech revolucionou a indústria de carros elétricos
Veículos de passeio da multinacional estão presentes em mais de 54 países. No Brasil, modelo BYD Song já é o híbrido plug-in mais vendido em 2023. Veja os diferenciais da marca! Bateria dos modelos BYD são mais seguras, duráveis e eficientes Divulgação BYD A sigla BYD, que significa Build Your Dreams ou Construa seus Sonhos, na tradução para o português, traduz o que é a greentech chinesa que revolucionou o mercado dos veículos elétricos em todo mundo e que é um caso de sucesso absoluto no Brasil, aclamada pela imprensa e pela opinião pública. Fundada em 1995 pelo químico Wang Chuanfu, a BYD é hoje a maior produtora de carros elétricos do mundo e, com motor elétrico que não emite poluentes, leva seus modelos tecnológicos para circularem em mais de 54 países, contribuindo para melhorar a qualidade do ar e de vida das pessoas. Mais silenciosos, econômicos e, principalmente, sustentáveis, os veículos elétricos são o futuro da mobilidade mundial e contribuem para a grande missão da greentech de ajudar a reduzir em 1°C a temperatura do planeta. Especialista em mobilidade elétrica, energia limpa e tecnologia, a BYD é muito mais que uma montadora de carros, a greentech é uma potência global de inovação tecnológica, protagonista na transição da eletrificação no transporte em escala global e responsável por transformar a visão da indústria da energia e da mobilidade no Brasil e no resto do planeta. Bateria Blade revolucionou o mercado Uma das invenções da marca se tornou seu grande diferencial. Graças ao desenvolvimento da bateria Blade, foi possível proporcionar o carregamento mais rápido dos carros (carga de 30% a 80% em apenas 30 minutos) e ter veículos com mais autonomia e potência. Com uma tecnologia própria e disruptiva, à base de lítio, a bateria Blade é campeã de durabilidade e integra modelos como o BYD Dolphin, veículo elétrico mais vendido em 2023 no Brasil. Cada célula é uma lâmina e a bateria “laminada” tem também função estrutural no carro, auxiliando na eficiência da construção do modelo, no peso e na estabilidade ao dirigir. Essas lâminas são alocadas de maneira transversal na bateria, dispensando o uso dos tradicionais módulos. Essa configuração permite que seja instalado até 50% mais células por um valor 35% menor. BYD Dolphin, eleito carro do ano pela AutoEsporte Divulgação BYD A bateria Blade é projetada para durar mais de 1 milhão de quilômetros e está presente em todos os modelos da greentech, independentemente do valor do veículo. Submetida a diversos testes de segurança, a criação da BYD se manteve intacta até mesmo no super-teste de resistência, quando um caminhão de 46 toneladas passou sobre um pacote de baterias alinhadas. Não houve vazamento, deformação ou fumaça. Além disso, no teste de perfuração, a Blade permaneceu segura mesmo após dano, enquanto modelos de outras marcas explodiram. O sucesso é tanto que outras montadoras utilizam a Blade em seus carros eletrificados. Além da Blade, a BYD contribuiu para outros avanços tecnológicos no setor, como o Sistema Super Híbrido DM-i, a e-Platform 3.0, a Tecnologia CTB e o Sistema de Controle de Carroceria Inteligente DiSus. Brasil terá três fábricas da BYD, as primeiras fora da Ásia A multinacional já alcançou a marca de 6 milhões de veículos de energia limpa produzidos e se tornou a primeira montadora do mundo a alcançar esse marco. No Brasil, além do BYD Dolphin e Dolphin Plus, também são comercializados os veículos elétricos BYD Tan, BYD Han, BYD Yuan Plus e BYD Seal. A linha de motores híbridos tem o SUV BYD Song Plus DM-i. E é na Bahia que um próximo passo da produção será dado para ampliar ainda mais o compromisso da empresa com o povo brasileiro, fincando pé no mercado nacional com soluções de mobilidade limpa. A cidade industrial de Camaçari, a 50 quilômetros de distância de Salvador, terá o maior polo industrial da BYD fora da China e se tornará um dos mais modernos complexos industriais da América Latina, que vai gerar 5 mil empregos. No município, serão instaladas três fábricas da BYD que irão produzir chassis de ônibus, caminhões elétricos, veículos de passeio elétricos e híbridos, e processar lítio e ferro fosfato. A expectativa é iniciar a produção entre o fim de 2024 e o início de 2025, com capacidade instalada próxima dos 150 mil veículos por ano durante a primeira fase de implantação. Focada em sempre inovar, a empresa que tem uma equipe de mais de 90 mil engenheiros traz também um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, que ficará sediado na capital baiana. Uma das maiores missões será desenvolver as tecnologias próprias de um motor híbrido-flex, para combinar o etanol brasileiro, ecológico, com o eficiente e limpo motor elétrico da BYD. A preocupação com as mudanças climáticas e o congestionamento nas cidades fizeram a greentech chinesa sonhar em gerar energia limpa a partir do sol com painéis e módulos solares, eletrificar a rede, criar soluções de transporte privado e público eletrificados, diminuindo a poluição sonora e do ar das cidades e, desta maneira, impactando de maneira positiva e diretamente a vida das pessoas no mundo.
Veja Mais

02/12 - Cybertruck: como é o carro quase 'inquebrável' de Elon Musk que começou a ser vendido nos EUA
Com dois anos de atraso e mais cara do que o previsto, picape elétrica da Tesla começou a ser entregue a clientes nos Estados Unidos. Versão mais barata custa o equivalente a R$ 300 mil. Como é a Cybertruck, picape 'inquebrável' da Tesla A Tesla, empresa de carros elétricos do bilionário Elon Musk, entregou na última quinta-feira (30) as primeiras unidades da Cybertruck, picape elétrica conhecida por ser quase "inquebrável". O modelo tinha sido anunciado em 2019, mas só agora ficou disponível para clientes nos Estados Unidos. O feito acontece com dois anos de atraso e com preços mais altos do que o previsto inicialmente: o modelo mais barato custa US$ 60.990 (cerca de R$ 300 mil), enquanto, em 2019, a empresa afirmava que as versões partiriam de US$ 39.900 (R$ 195 mil) – veja a comparação e fotos ao final. Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Segundo a Tesla, a Cybertruck é à prova de balas. A montadora diz que o que garante a resistência do carro é o seu acabamento em um aço inoxidável ultra-duro que ajuda a reduzir marcas de desgaste e corrosão. Segundo a agência France Presse, um artigo da revista The American Prospect aponta que o material usado no veículo pode oxidar e, devido à sua rigidez, pode ser fatal em acidentes automobilísticos. A empresa de Musk diz que o vidro do carro suporta o impacto de uma bola de beisebol arremessada a uma velocidade de 112 km/h. Ao entregar as primeiras unidades, a montadora fez um teste e lançou uma bola sem tanta rapidez. Initial plugin text A demonstração foi menos arriscada do que a de 2019, quando o modelo foi apresentado. Na ocasião, o designer-chefe da empresa, Franz von Holzhausen, jogou uma pequena bola de ferro contra o veículo, que acabou ficando com a janela trincada. "Jogamos chaves inglesas, jogamos todo tipo de coisa, jogamos uma máquina de lavar e não quebrou. Por algum motivo, um pouco estranho, quebrou esta noite, não sei por quê", disse Musk, na ocasião, de acordo com a agência France Presse. Na quinta, o bilionário disse acreditar que a Cybertruck é o melhor produto já feito pela Tesla. "É muito raro que apareça um produto que seja aparentemente impossível", afirmou. "Será algo único nas estradas. Finalmente, o futuro parecerá com o futuro". Elon Musk ataca anunciantes após boicote ao Twitter: 'Vão se f...' Cybertruck ficou com a janela trincada após impacto de bola de ferro em evento da Tesla em 2019 Divulgação/Tesla A Cybertruck chama atenção por suas linhas retas e por sua aparência que não lembra muito picapes convencionais, mas o aparelho se posiciona nesta categoria. "Mais utilidade que um caminhão, mais rapidez que um carro esportivo", promove a Tesla. O visual é inspirado em veículos do filme "Blade Runner: O Caçador de Androides" e no modelo anfíbio 'Wet Nellie' visto em "007 - O Espião que me Amava" da saga James Bond, mas também lembra carros de "Mad Max: Estrada da Fúria". VÍDEO: como foi o novo teste da nave mais poderosa do mundo, criada por empresa de Musk Wet Nellie, veículo submarino que o agente James Bond no filme '007: O espião que me amava' REUTERS/Tim Scott A Cybertruck tem uma carroceria de 1.900 litros e, em suas versões mais potentes, consegue puxar cargas de até 4,9 toneladas. A versão All-Wheel Drive (tração nas quatro rodas) roda até 545 quilômetros com apenas uma carga, segundo a fabricante. A empresa vende uma bateria extra para aumentar o alcance e afirma que é possível recuperar quase metade da carga em 15 minutos de carregamento rápido. Analistas classificaram o Cybertruck como um projeto de alto risco em relação aos outros veículos da Tesla. "Vai atrair uma clientela mais rica que pode pagar o preço e quer algo que seja único e peculiar", disse, à Reuters, Jessica Caldwell, chefe de insights da empresa de pesquisa automotiva Edmunds. "Não é um grande segmento da população que pode pagar por isso, especialmente com as atuais taxas de juros", afirmou. A Cybertruck deve competir com picapes elétricas como a Ford F-150 Lightning (a partir de US$ 50 mil), Rivian R1T (a partir de US$ 73 mil) e Hummer EV (a partir de US$ 96 mil). LEIA TAMBÉM: Como tirar o 'online' do Instagram e usar o app sem ninguém saber Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla A picape da Tesla tem ainda central multimídia com duas telas: uma de 18,5 polegadas para a região frontal, e outra de 9,4 polegadas para os bancos traseiros. O modelo tem 15 alto-falantes que, segundo a fabricante, oferecem qualidade de estúdio. Com espaço para cinco pessoas, o carro também conta com um amplo teto de vidro. As primeiras unidades foram entregues na quinta, mas outros clientes devem começar a receber os carros apenas em 2024. Os primeiros da fila são os que pagaram US$ 100 (cerca de R$ 500) para reservar seu lugar e aceitaram pagar o valor total do veículo. Musk, cofundador e diretor-executivo da Tesla, disse que a produção do veículo vai acelerar até 2025, quando a empresa pretende passar a fabricar 250 mil unidades por ano. A Tesla diz que 1 milhão de pessoas já reservaram unidades da Cybertruck, o que faria as entregas do carro demorarem até quatro anos. Veja abaixo as diferenças entre as versões da Cybertruck. Cybertruck LEIA TAMBÉM: WhatsApp lança código secreto para proteger conversas; veja como usar O supercomputador brasileiro entre os mais rápidos do mundo R$ 24 mil de salário: a carreira em TI que deve bombar em 2024 Veja fotos da Cybertruck Cybertruck em loja da Tesla na Califórnia, em foto de 20 de novembro de 2023 Reuters/Mike Blake Cybertruck em loja da Tesla na Califórnia, em foto de 20 de novembro de 2023 Reuters/Mike Blake Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla Tesla Cybertruck Divulgação/Tesla
Veja Mais

01/12 - Preços médios da gasolina e do etanol sobem nos postos, mostra ANP; veja qual é a opção mais vantajosa na hora de abastecer
Levantamento também aponta recuo do diesel — encontrado, em média, a R$ 6,04 nesta semana. Gasolina, combustível Reuters O preço médio do litro da gasolina voltou a subir nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (1º). A pesquisa é referente à semana de 26 de novembro a 2 de dezembro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,63 na última semana. O valor representa uma alta de 0,18% em relação aos R$ 5,62 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,56. O valor representa um avanço de 0,28% de frente aos R$ 3,55 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 6,04. O valor representa uma queda de 0,33% frente aos R$ 6,06 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

27/11 - Preços médios da gasolina e do etanol voltam a cair nos postos, mostra ANP
Levantamento é referente à semana de 19 a 25 de novembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Gasolina, combustível Reuters Os preços médios do litro da gasolina e do etanol voltaram a cair nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta segunda-feira (27). A pesquisa é referente à semana de 19 a 25 de novembro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,62 na última semana. O valor representa uma queda de 0,18% em relação aos R$ 5,63 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,55. O valor representa um recuo de 0,56% de frente aos R$ 3,57 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: O litro do diesel também recuou, encontrado, em média, a R$ 6,06. O valor representa uma queda de de 0,49% de frente aos R$ 6,09 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

23/11 - Carros elétricos terão preços mais acessíveis no Brasil? Entenda os desafios e perspectivas do setor
Anúncios de fabricação em território nacional pelas montadoras BYD, GWM e Stellantis têm movimentado o mercado. Por outro lado, infraestrutura, falta de legislação e tecnologia ainda são obstáculos. Carros elétricos Divulgação Mesmo com o avanço de mais de 1.600% em vendas nos últimos cinco anos, a popularização de carros eletrificados continua distante de se tornar realidade no Brasil. É o que afirmam especialistas ouvidos pelo g1, que apontam uma série de desafios para o setor. Estão no grupo de veículos eletrificados os elétricos híbridos (HEV), os elétricos híbridos plug-in (PHEV) e os elétricos 100% a bateria (BEV), conforme classificação da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Entenda as diferenças. Um levantamento elaborado pela JATO do Brasil, empresa de inteligência global de negócios automotivos, ajuda a mensurar esse mercado no país. O estudo aponta que, entre os carros de passeio, os eletrificados correspondem a apenas 5% do total de 1.373.188 veículos vendidos em território nacional em 2023 (veja arte mais abaixo). Quando considerados apenas os 100% elétricos, o percentual é ainda menor, de 0,7%. Cenário bem distinto em comparação com a Europa, os Estados Unidos e, principalmente, a China, que tem avançado a passos largos. O gigante asiático é líder do mercado mundial de elétricos, com 10,6 milhões de veículos vendidos entre 2020 e o terceiro trimestre de 2023 (veja mais abaixo). Carros a combustão, híbridos e elétricos: entenda as diferenças Evolução de veículos elétricos e híbridos no Brasil Arte g1 No Brasil, os anúncios de montadoras sobre o início de fabricação de carros eletrificados em território nacional já têm agitado o setor — um movimento que deve se intensificar a partir de 2024. As chinesas BYD (Build Your Dreams) e GWM (Great Wall Motors), além da Stellantis — dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e RAM —, estão entre as empresas que devem começar a produzir no país entre o ano que vem e 2025. Atualmente, todos os modelos 100% elétricos no Brasil são importados. Apesar dos avanços, especialistas ouvidos pelo g1 reforçam que, nos próximos anos, os elétricos ainda não deverão ser uma realidade para grande parte da população brasileira. A expectativa é que o cenário comece a melhorar até o fim da década, ao passo que mercado enfrenta travas importantes, como: preços dos veículos; infraestrutura e investimentos; falta de legislação — e de prioridade no país; autonomia limitada. Preços dos elétricos O interesse pelos veículos eletrificados não é um problema. O mercado nacional já se mostra promissor, já que 40% dos brasileiros consideram comprar um carro híbrido ou elétrico, conforme pesquisa realizada pela OLX em outubro. Mas existem barreiras que pesam para que as vendas sejam muito baixas no Brasil. A principal é o alto custo em comparação com os veículos a combustão (aqueles que utilizam gasolina ou álcool). A soma de todos os carros de passageiros vendidos no país tem um valor médio de R$ 140 mil, enquanto os eletrificados partem desse valor. É um custo muito mais alto, o que gera essa restrição. Mesmo tão distantes, os preços dos eletrificados já vêm caindo nos últimos anos — outro movimento que deve se intensificar daqui para frente, assim que tiver início a produção em território nacional. A chegada das chinesas BYD e GWM já puxou o preço de alguns modelos elétricos para algo em torno R$ 150 mil, preço que antes não tinha. O mesmo carro que hoje sai por esse valor, antes custava R$ 200 mil. Com valores mais convidativos, o caminho natural é que as vendas melhorem. Romio pondera, no entanto, que os elétricos vendidos a R$ 150 mil, por exemplo, são similares aos veículos convencionais a combustão, pouco sofisticados, que custam cerca de R$ 80 mil. O Caoa Chery iCar, 100% elétrico, é o modelo o mais barato da categoria no país, e passou a custar R$ 119.990,00 depois de uma redução de valor em agosto. Ainda assim, o custo é 88% maior em comparação com o Renault Kwid, por exemplo, um dos mais baratos a combustão entre os zero km do mercado — encontrado pela reportagem do g1 a R$ 63.990,00. Ou seja, o consumidor desembolsaria quase o dobro do preço por um veículo elétrico que oferece condições semelhantes a um modelo mais popular. "Nem todo mundo está disposto a pagar o dobro do preço em um carro convencional só porque ele é elétrico", continua Romio. "Então, essa é a primeira barreira no mercado." Por que os preços são tão altos no Brasil? Por natureza, os elétricos reúnem muitos equipamentos com tecnologia mais recente e sofisticada, o que ajuda a elevar seus custos. Além disso, utilizam um número maior de semicondutores — peças utilizadas pela indústria automobilística e que têm enfrentado escassez global nos últimos tempos. "Ainda deve entrar na conta o preço da bateria que, apesar de ter caído nos últimos anos, ainda é muito alto", diz Milad Kalume Neto, da JATO do Brasil. Em muitos casos, diz Milad, pode custar até mais do que o próprio carro. Também exerce influência sobre os valores a cotação do dólar frente ao real, em especial porque, atualmente, o mercado brasileiro é formado por elétricos importados. A China, que é referência e tem investido pesado no setor, conseguiu reduzir pela metade os preços de veículos elétricos ao longo dos últimos 10 anos. O valor médio caiu de 41,8 mil euros em 2011 para 22,1 mil euros em 2021. Isso coloca o elétrico chinês mais barato do que nos EUA e na Europa, segundo levantamento da JATO. Mercado global de veículos elétricos Arte g1 Infraestrutura e falta de investimentos Com frota bastante reduzida, o número de pontos de recarga para elétricos ainda é bastante baixo no Brasil — especialmente fora dos grandes centros comerciais. De acordo com levantamento da JATO, são cerca de 3 mil postos de carregamento, concentrados nas capitais e em algumas cidades com mais de um milhão de habitantes. Isso representa, excluindo a área da Amazônia, 0,00058 carregador por km². Para efeito de comparação, a Holanda, líder em infraestrutura de carregamento na Europa, possui 2,17405 carregadores por km² — ou seja, mais do que dois carregadores a cada km². Ao todo, são mais de 90 mil pontos de recarga no país. Verdade seja dita que a área dos países é incomparável, assim como a urbanização do território. O Brasil tem mais de 8,5 milhões de km², segundo os dados mais recentes do IBGE. Já a Holanda tem apenas 42 mil km². Podemos olhar para isso como um dado negativo no momento. Mas também dá para observar como um potencial de investimento e de crescimento muito grande. De acordo com Milad, o Brasil ainda é muito dependente da iniciativa privada, e as próprias importadoras são responsáveis pelos investimentos em pontos de recarga. Como funcionam os carros elétricos Falta de legislação e de prioridade no país A falta de legislação para o setor é mais um entrave que impede que haja maior volume de investimentos pelas empresas, aponta Milad Kalume. Segundo o especialista, a iniciativa privada não investe todo o potencial no país por estar diante de um mercado não regulamentado. "Você vai investir em uma incerteza? Investidor não gosta disso", diz. Daqui uns dois anos, devemos ter uma mudança de legislação, o que significa melhor capacidade de entendimento. Um exemplo clássico: o imposto sobre importação de veículos é zerado para os elétricos. Recentemente, entretanto, o governo anunciou que irá retomar o imposto para "estimular indústria nacional". Entenda. Há ainda as discussões sobre incentivos nacionais a esses modelos. Mas, por enquanto, não há ações federais concretas, e estados adotam medidas diferentes relacionadas ao mercado. Alguns, como no Rio Grande do Norte, têm isenção completa de IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Em outros casos, como o Rio de Janeiro, têm alíquota reduzida do imposto. "É uma questão legislativa e de interesse de cada um dos estados sobre o tema. Tem assembleias legislativas olhando com maior atenção para o assunto, e outras, não", diz Milad. O professor Renato Romio, do IMT, também afirma que a migração para carros elétricos ainda não tem sido tratada como prioridade no Brasil. Ele destaca que o país tem um "excesso de soluções" por sua capacidade de produção de energia limpa, como o etanol. E que, por isso, empenha menos esforços do que a Europa, que possui uma matriz mais "suja", a partir de combustíveis fósseis. Por esse motivo, explica Romio, os carros híbridos acabam sendo mais vantajosos no Brasil do que os 100% elétricos. Na prática, os híbridos também são mais baratos — já que a bateria eleva os preços dos elétricos — e usam etanol, combustível que emite menos gás carbônico. "No Brasil, você tem essa solução. Na Europa, não. Lá, o veículo híbrido vai ser movido a combustível fóssil", continua. Nesse contexto, além dos esforços dos europeus, os chineses são destaque de investimentos no setor, com bilhões de dólares em isenções fiscais para os desenvolvimento de elétricos. "O que falta agora é o governo brasileiro falar: 'nós vamos adotar esse caminho e seguir dessa forma'. Quando deixa de fazer isso, entram muitos lobbies no meio. As coisas vão se misturando, e cada um puxa a corda para o seu lado", conclui Romio. Saiba como carregar um carro elétrico e quanto tempo demora Autonomia limitada A infraestrutura de pontos de abastecimento é determinante para a viabilidade dos veículos 100% elétricos. Em caso de viagens mais longas, por exemplo, a autonomia dos veículos movidos a eletricidade é diretamente comprometida pela falta de pontos de recarga. A questão também esbarra na qualidade e na duração da bateria, a depender do modelo, e no processo de carregamento do veículo. Além dos pontos instalados em estacionamentos de mercados e shoppings, entre outros, há a possibilidade de carregar em casa. O ideal, dizem especialistas, é que seja utilizada uma tomada semi-industrial, que precisa ser instalada especificamente para o uso. O abastecimento com esse tipo de equipamento leva, em média, nove horas. Leia mais aqui. Enquanto isso, as empresas seguem em processo de evolução tecnológica por baterias mais duráveis e resistentes. O que esperar pela frente A evolução do mercado de eletrificados ainda vai depender de aspectos como produção, importação, avanço regulatório e agenda política. Mas há estimativas. Milad Neto, da JATO do Brasil, projeta que até 2029 o número de vendas de elétricos e híbridos avance dos atuais 5% para até 10% do total de veículos de passeio em território nacional. "Devemos ter um mercado ascendente, chegando a 9% ou 10% pelos próximos cinco ou seis anos, e devemos ter uma estabilidade muito grande", diz. Ele prevê que o mercado alcance 320 mil veículos, aproximadamente. "Depois, teremos um novo salto positivo", diz. Romio, do IMT, acredita que a frota de eletrificados "vai demorar muito" para ter números significativos. Ele ressalta que até o meio deste século ainda teremos veículos a combustão sendo produzidos, "e eles vão conviver com os elétricos". Se eu tivesse que apostar, apostaria no híbrido. Ele é uma solução boa e acessível. "O elétrico, mesmo que se torne mais acessível — e esse momento vai chegar —, vai esbarrar em problemas de ponto de recarga e de desvalorização do automóvel. Então, durante muito tempo, vai continuar sendo um 'segundo carro' da família", conclui.
Veja Mais

21/11 - Preço médio da gasolina nos postos fica estável em R$ 5,63 e segue no menor nível desde agosto, mostra ANP
Levantamento é referente à semana de 12 a 18 de novembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Gasolina, combustível Reuters O preço médio do litro da gasolina ficou estável nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta terça-feira (21). A pesquisa é referente à semana de 12 a 18 de novembro. Com a manutenção do valor médio, o custo do combustível segue no menor patamar desde agosto. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,63 na última semana. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70, segundo a ANP. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,57. O valor representa uma alta de 0,85% de frente aos R$ 3,54 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 6,09. O valor representa uma queda de de 0,49% de frente aos R$ 6,12 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

18/11 - Caixa diz que só vai pagar seguro DPVAT para acidentes ocorridos até 14 de novembro
Medida foi adotada pela Caixa para assegurar os pagamentos previstos até essa data, devido à falta de recursos. No governo Bolsonaro, valores pagos por motoristas para manter o DPVAT foram extintos. A Caixa Econômica Federal informou que só vai pagar o seguro DPVAT para acidentes ocorridos entre 1º de janeiro de 2021 até 14 de novembro de 2023. Segundo o banco, a medida é necessária para garantir os pagamentos previstos até então. Segundo a Caixa, não há recursos para acidentes depois do dia 14. O Seguro DPVAT foi criado por uma lei de 1974 para indenizar vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional. O DPVAT está sob responsabilidade da Caixa desde 2021. Antes, era administrado por uma seguradora, com dinheiro arrecadado por meio de valores pagos obrigatoriamente pelos motoristas. O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro lançou uma medida provisória que acabou com o pagamento obrigatório e extinguiu a seguradora. A Caixa passou a fazer os pagamentos a partir de um fundo criado com o excedente dos pagamentos do DPVAT. Uma proposta do governo Lula enviada ao Congresso, mas ainda não analisada pelos parlamentares, busca retomar verba para o seguro. "O banco ressalta que o poder executivo submeteu ao Congresso Nacional, em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar nº 233/2023, que trata do novo modelo do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito, com a finalidade de dar continuidade ao pagamento de indenizações às vítimas de trânsito ou seus beneficiários", escreveu a Caixa em nota. "Desde janeiro de 2021 até setembro de 2023, a CAIXA recepcionou e pagou mais de 1,2 milhão de solicitações de indenizações DPVAT no valor de R$ 2,77 bilhões a 636,7 mil vítimas e/ou herdeiros legais", completou o banco. Seguro DPVAT não terá cobrança em 2022
Veja Mais

18/11 - Carros elétricos: g1 testa modelos e mostra cinco cuidados para ter antes de comprar
Autonomia do veículo, estrutura para recarregamento da bateria, revisões e tipos no mercado são alguns pontos de atenção. Carros elétricos: g1 testa modelos e mostra cinco cuidados para ter antes de comprar Os carros eletrificados, categoria que inclui os elétricos e os híbridos, já são uma realidade no mercado brasileiro. De janeiro a outubro deste ano, já foram 67.047 emplacamentos, 36% a mais do que 2022 inteiro. Mas, antes de investir em um veículo movido a eletricidade, é preciso ficar atento em alguns pontos importantes. Para detalhar os principais itens de atenção, o g1 testou cinco modelos eletrificados numa pista de testes em Tuiuti (SP), na região de Campinas. Veja no vídeo acima. Principais pontos: Autonomia do veículo Estrutura de recarregamento Tipos de eletrificados Necessidade de revisão Importância de comparar modelos e fazer test-drive Autonomia do veículo Os principais carros 100% elétricos atualmente no mercado brasileiro tem uma autonomia média de 200 a 350 quilômetros. No dia a dia da vida urbana, uma capacidade mais do que suficiente para o uso particular e até mesmo comercial. Mas, caso você viaje com frequência, é importante entender a infraestrutura de recarregamento do carro no caminho. Caso contrário, você pode ficar na estrada. O número de eletropostos e pontos de carregamento vem crescendo, mas ainda há pontos cegos no Brasil. Veja a autonomia dos sete carros 100% elétricos mais vendidos do Brasil em outubro, segundo o Inmetro: BYD DOLPHIN GS 180EV: 291 km BYD YUAN PLUS GL 310EV: 294 km VOLVO XC40 2024: 348 km VOLVO C40 2024: 352 km BMW IX1 XDRIVE30: 303 km MINI COOPER S ELECTRIC: 161km RENAULT E-KWID INTENSE: 185 km Estrutura de carregamento Antes de levar para casa um elétrico, é importante entender a estrutura que você tem para fazer o recarregamento das baterias. Os carros, geralmente, saem das concessionárias com uma tomada para carregamento que você instala, caso more em casa. A dica aqui é, antes de comprar, consultar um eletricista para ver se o fornecimento que vem da concessionária de energia vai ser suficiente para carregar o carro durante a madrugada. Mas se você mora em apartamento e não tem estrutura de tomadas na vaga de garagem, é necessário pesquisar no entorno locais onde pode carregar seu veículo no dia a dia. Eletroposto em Campinas para carros elétricos Divulgação/CPFL Energia Tipos de eletrificados Além dos carros 100% elétricos, a categoria dos eletrificados ainda tem os híbridos e os híbridos plug-in. Por isso, é fundamental avaliar qual tipo vai atender a sua necessidade. Entenda as diferenças: Elétricos: Possuem apenas um motor elétrico movido a baterias que precisam ser recarregadas. Híbridos: Possuem dois motores: um à combustão e um elétrico. O elétrico é recarregado a partir da energia cinética gerada pela frenagem, mas a duração é curta. Geralmente, o motor elétrico atua na mais cidade (onde o motorista usa mais o freio) e, nas estradas e em subidas, o motor à combustão é acionado. Híbridos plug-in: Também possuem os dois motores. A diferença é que o motor elétrico é carregado na tomada. A autonomia é de cerca de 35 quilômetros, o suficiente para um dia, mas com a segurança do motor à combustão na retaguarda. Nesta reportagem do g1 você entende mais detalhes de cada um dos tipos de veículos. Acesse aqui. Necessidade de revisão Os carros elétricos também precisam passar por revisão periódica. Segundo a fabricante BYD, líder de mercado, as inspeções devem ocorrer a cada 12.000 km ou 12 meses, o que acontecer primeiro. A revisão dos elétricos costuma ser mais simples e rápida e é feita, principalmente, nas portas de carregamento, no motor e nas baterias. Importância de comparar modelos e fazer test-drive O mercado brasileiro já possui dezenas de carros eletrificados de quase 20 fabricantes, por isso, é importante pesquisar bem antes de investir num carro elétrico. Entender qual cabe no bolso e atende às expectativas. Uma dica adicional é sempre fazer o test drive. Carro é um bem durável, então dirigir antes de comprar é importante para entender se atende o seu gosto, sua forma de dirigir e suas necessidades. Como funcionam os carros elétricos Evento focado no mercado de eletrificados Tuiuti, na região de Campinas, recebe a partir deste sábado (18) o maior evento de test drives de veículos eletrificados do país, o Electric Experience. O g1 esteve na quinta-feira (16), a convite da organização, para testar os modelos em uma pista de provas. São mais de uma dezenas de carros eletrificados para teste de marcas como BYD, Citroën, Ford, GWM, Jeep, Peugeot e Volvo. O evento vai até segunda-feira (20). VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Veja Mais

14/11 - Multinacional chinesa chama de 'atropelo' volta do imposto sobre importação de elétricos; governo quer 'estimular indústria nacional'
Taxação de veículos eletrificados será restabelecida de forma gradual a partir de janeiro, mas líder de mercado defende escalonamento maior do imposto. Carro eletrificado da multinacional chinesa BYD Divulgação BYD O diretor institucional da filial brasileira da multinacional chinesa BYD, Marcello Von Schneider, afirmou nesta terça-feira (14) que "sentiu como um atropelo" a retomada do imposto de importação para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in. Na semana passada, o governo federal decidiu voltar com o imposto a partir de janeiro de 2024 de forma escalonada para "estimular a indústria brasileira". Entenda as alíquotas nesta reportagem. Em entrevista ao g1, na sede da empresa em Campinas (SP), Schneider disse que a BYD é a favor da retomada do imposto, já a empresa está montando três fábricas em Camaçari (BA), mas defendeu uma mudança no início da tributação para que as empresas do setor tenham tempo de iniciar a produção no Brasil. "A gente sentiu como um atropelo. Então, infelizmente uma pressão de outros lados convenceu o governo e nós vamos trabalhar agora baseado nesses novos números, tanto de alíquotas quanto de cotas de importação, e ver o que a gente pode fazer. Infelizmente, quem pede é o consumidor final novamente", afirmou o executivo ao g1. Alíquotas mais escalonadas O diretor da gigante chinesa afirmou que, se o objetivo da medida era trazer mais investimentos, isso não vai acontecer a curto ou médio prazo. Para Schneider, é necessário um escalonamento maior das alíquotas. "Acho que uma transição em um período de cinco anos com cotas e uma alíquota subindo um pouco menos ao longo desses cinco anos seria algo bem interessante", defendeu. Marcello Von Schneider, diretor da BYD Brasil Divulgação BYD Indústria nacional deve ser estimulada, diz Alckmin Ao g1, o ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços informou que a posição do governo foi "debatida e anunciada com todo o setor e todas as entidades representativas, inclusive dos importadores de veículos eletrificados". "As propostas e sugestões foram colecionadas e analisadas por mais de 60 dias, gerando certeza e previsibilidade para todo o setor. A decisão contribui para promover a produção, a geração de empregos e renda no Brasil", diz a nota. Na semana passada, ao anunciar a retomada do tributo, o vice-presidente e ministro da pasta, Geraldo Alckmin (PSB), justificou o retorno apontando para a necessidade de incentivar a indústria nacional. “O Brasil é um dos principais mercados automobilísticos do mundo. Temos de estimular a indústria nacional em direção a todas as rotas tecnológicas que promovam a descarbonização, com estímulo aos investimentos na produção, manutenção e criação de empregos de maior qualificação e melhores salários”. Vice-presidente Geraldo Alckmin Valdinei Malaguti/EPTV Antecipação da fábrica brasileira Segundo o governo da Bahia, as fábricas da multinacional chinesa no estado devem começar a produzir entre o fim de 2024 e o começo de 2025. Questionado pelo g1 se a tributação pode acelerar a operação em Camaçari, o executivo afirmou que "qualquer antecipação se for possível de ser feita, será feita". "O que a gente puder acelerar para poder começar a fabricar o quanto antes, melhor. Mas tem coisas que a gente não consegue acelerar, mas ainda estamos dentro do nosso cronograma, do nosso plano", afirmou Schneider. Impacto no preço dos veículos Segundo o executivo, a empresa está estudando os cenários com essas alíquotas e cotas e vai "tentar minimizar os impactos para o consumidor final". Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a BYD é, atualmente, líder no mercado de veículos eletrificados, que inclui elétricos e híbridos. Como ficam os impostos de importação O governo informou que as porcentagens de “retomada progressiva” de tributação para os automóveis vão variar com os “níveis de eletrificação” e com os processos de produção de cada modelo. Carros a combustão, híbridos e elétricos: entenda as diferenças Carros híbridos: 12% em janeiro de 2024 25% em julho de 2024 30% em julho de 2025 35% em julho de 2026 Híbridos plug-in (recarregados externamente): 12% em janeiro de 2024 20% em julho de 2024 28% em julho de 2025 35% em julho de 2026 Elétricos: 10% em janeiro de 2024 18% em julho de 2024 25% em julho de 2025 35% em julho de 2026 Elétricos para transporte de carga ou caminhões elétricos: 20% em janeiro de 2024 35% em julho de 2024 Como funcionam os carros elétricos Cotas O governo explicou, porém, que as empresas também têm até julho de 2026 para continuar importando com isenção até determinadas cotas de valor, também estabelecidas por modelo. Para híbridos: cotas de US$ 130 milhões até julho de 2024; de US$ 97 milhões até julho de 2025; e de US$ 43 milhões até julho de 2026. Para híbridos plug-in: US$ 226 milhões até julho de 2024, US$ 169 milhões até julho de 2025 e de US$ 75 milhões até julho de 2026. Para elétricos: nas mesmas datas, respectivamente US$ 283 milhões, US$ 226 milhões e US$ 141 milhões. Para os caminhões elétricos: US$ 20 milhões, US$ 13 milhões e US$ 6 milhões. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Veja Mais

14/11 - Ferrari de 1962: conheça o carro leiloado por R$ 255 milhões em Nova York
Modelo se tornou o segundo veículo clássico mais caro já leiloado, informou a casa de leilões Sotheby's. Ferrari 250 GTO, de 1962, leiloado em Nova York. Angela Weiss/AFP Uma Ferrari 250 GTO, de 1962, foi vendida na noite de segunda-feira (13), em Nova York, por US$ 51,7 milhões (R$ 255 milhões). Com isso, o modelo se tornou o segundo carro clássico mais caro já leiloado, informou a casa de leilões Sotheby's. Propriedade de um colecionador americano há 38 anos, o exemplar deste lendário veículo esportivo italiano superou a venda por US$ 48 milhões (R$ 236 milhões) de outro 250 GTO vendido em 2018, também pela Sotheby's. A Ferrari, no entanto, ficou aquém do recorde absoluto para um carro oferecido em leilão, que pertence a um Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé, vendido por US$ 143 milhões (R$ 704 milhões) em 2022. Um dos dois únicos exemplares deste Mercedes esportivo, vendido em um leilão confidencial em maio de 2022 no museu do fabricante alemão em Stuttgart, "foi o veículo mais caro já vendido" no mundo em leilões públicos ou privados, informou um porta-voz da RM Sotheby's, a subsidiária de carros de luxo, à AFP. O Ferrari 250 GTO foi arrematado na segunda-feira à noite minutos após o início do leilão, mas a um preço inferior aos "mais de US$ 60 milhões" (R$ 295 milhões) que a RM Sotheby's estimava. Histórico Este lendário veículo da Scuderia, modelo de 1962, terminou em segundo lugar em uma corrida de resistência de 1.000 km no circuito alemão de Nürburgring. Também participou das 24 Horas de Le Mans, da qual a equipe se retirou devido a danos no motor, indicou a RM Sotheby's. Após vários anos competindo na Itália, este esportivo com número de chassi 3765 e um motor de quatro litros e 390 cavalos foi vendido e exportado para os Estados Unidos no final da década de 1960. Modificado e restaurado, o 250 GTO mudou de proprietário várias vezes antes de acabar nas mãos de um colecionador de Ohio em 1985, que o vendeu nesta segunda-feira. Leilões As casas de leilões Sotheby's e Christie's encerram esta semana a temporada de outono de vendas de obras de arte com centenas de milhões de dólares arrecadados. As vendas no mercado de arte de luxo são impulsionadas pela China e Ásia em um setor que não mostra nenhum sinal de desaceleração, segundo Sotheby's, apesar de um cenário mundial de inflação e das guerras na Ucrânia e em Gaza. A Sotheby's pertence ao bilionário franco-israelense Patrick Drahi, e a Christie's é uma propriedade da holding Artemis, do bilionário francês François Pinault. As duas casas arrecadaram centenas de milhões de dólares em vendas desde 7 de novembro. A Christie's, que vendeu na última quinta-feira (9) o quadro "Le bassin aux nymphéas" (1917-1919), do pintor Claude Monet, por US$ 74 milhões (R$ 362 milhões), e três quadros de Paul Cézanne, por US$ 53 milhões (R$ 260 milhões), informou na segunda-feira um balanço de US$ 864 milhões (R$ 4,2 bilhões). A concorrente Sotheby's, que concluirá as vendas em Nova York na quinta-feira (16), também registrou vendas de centenas de milhões de dólares na temporada, com obras como "A mulher com relógio" (1932), de Pablo Picasso, vendida na semana passada por US$ 139 milhões (R$ 680 milhões), a segunda maior quantia para uma obra do mestre espanhol.
Veja Mais

10/11 - Preço médio da gasolina nos postos cai a R$ 5,63 e atinge menor nível desde agosto, mostra ANP
Essa foi a 11ª queda seguida do combustível. Levantamento é referente à semana de 5 a 11 de novembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina caiu pela 11ª semana seguida nos postos de combustíveis do país e atingiu o menor patamar desde agosto. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa é referente à semana de 5 a 11 de novembro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,63. O recuo foi de 0,35% frente aos R$ 5,65 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,54. O valor representa um recuo de 0,56% de frente aos R$ 3,56 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel registrou um leve recuo, sendo vendido, em média, a R$ 6,12. O valor representa uma queda de de 0,16% de frente aos R$ 6,13 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

10/11 - Governo vai retomar imposto de importação de veículos elétricos para 'estimular indústria nacional'
Taxação será restabelecida a partir de janeiro, com cotas de isenção até 2026. Governo também vai reonerar lista de 73 produtos químicos para reverter 'danos à indústria nacional'. A Câmara de Comércio Exterior (Camex), formada por representantes dos ministérios da área econômica do governo federal, decidiu retomar o imposto de importação para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in comprados fora do país, assim como para 73 produtos químicos. Para os carros elétricos, a taxação voltará a partir de janeiro de 2024. “O Brasil é um dos principais mercados automobilísticos do mundo. Temos de estimular a indústria nacional em direção a todas as rotas tecnológicas que promovam a descarbonização, com estímulo aos investimentos na produção, manutenção e criação de empregos de maior qualificação e melhores salários”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Como funcionam os carros elétricos De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, a Camex estabeleceu uma retomada gradual das alíquotas, e criou cotas de isenção para importações até 2026 (veja detalhes abaixo). Em dezembro, o governo diz que será publicada portaria para disciplinar a distribuição dessas cotas entre os importadores e permitir a entrada de novas empresas. Segundo Alckmin, a transição da indústria automobilística mundial para a eletrificação é uma “realidade incontornável”. “É chegada a hora de o Brasil avançar, ampliando a eficiência energética da frota, aumentando nossa competitividade internacional e impactando positivamente o meio ambiente e a saúde da população”, acrescentou Alckmin. Carros a combustão, híbridos e elétricos: entenda as diferenças Imposto de importação O governo informou que as porcentagens de “retomada progressiva” de tributação para os automóveis vão variar com os “níveis de eletrificação” e com os processos de produção de cada modelo, além da produção nacional. no caso dos carros híbridos, a alíquota do imposto começa com 12% em janeiro de 2024; 25% em julho de 2024; 30% em julho de 2025; e alcança os 35% apenas em julho de 2026. para híbridos plug-in, serão 12% em janeiro, 20% em julho, 28% em 2025 e 5% em 2026. Para os elétricos, a sequência é 10%, 18%, 25% e 35%. Para “automóveis elétricos para transporte de carga”, ou caminhões elétricos, que começarão com taxação de 20% em janeiro e chegarão aos 35% já em julho de 2024. “Nesse caso, a retomada da alíquota cheia é mais rápida porque existe uma produção nacional suficiente”. Haddad fala sobre aumento de carga tributária: 'criação de novos tributos não está no nosso horizonte' Cotas O governo explicou, porém, que as empresas também têm até julho de 2026 para continuar importando com isenção até determinadas cotas de valor, também estabelecidas por modelo. Para híbridos: cotas de US$ 130 milhões até julho de 2024; de US$ 97 milhões até julho de 2025; e de US$ 43 milhões até julho de 2026. Para híbridos plug-in: US$ 226 milhões até julho de 2024, US$ 169 milhões até julho de 2025 e de US$ 75 milhões até julho de 2026. Para elétricos: nas mesmas datas, respectivamente US$ 283 milhões, US$ 226 milhões e US$ 141 milhões. Para os caminhões elétricos: US$ 20 milhões, US$ 13 milhões e US$ 6 milhões. De acordo com Geraldo Alckmin, a deliberação de hoje representa um real incentivo para que novas indústrias se instalem ou iniciem produção de veículos eletrificados, gerando emprego e renda. “A sustentabilidade é garantida pelo privilégio às tecnologias de baixo carbono”, concluiu. Produtos químicos No caso dos produtos químicos, o governo informou que a retomada do imposto de importação visa “reverter impactos negativos causados à indústria nacional, em razão do expressivo aumento das importações e da forte variação de preços”. “O setor registra que o volume de importações sobre a demanda interna cresceu 47% entre janeiro e agosto deste ano, comparado a igual período do ano passado”, explicou o Ministério do Desenvolvimento. Com a volta das tarifas normais, que haviam sido reduzidas em maio deste ano, o imposto de importação sobre os 73 produtos químicos subirá entre 0,4 e 1,4 ponto percentual.
Veja Mais

08/11 - Outubro foi 2º melhor mês em vendas de veículos este ano, aponta Anfavea
Melhor mês do ano foi julho, quando as vendas foram elevadas ainda como reflexo do programa de incentivos fiscais, que reduziu preços de carros de até R$ 120 mil. REUTERS/Stringer Outubro foi o segundo melhor mês em vendas de veículos este ano. Foram licenciados 217,8 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representou um aumento de 20,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Grande parte das vendas, no entanto, foi para locadoras. A média diária de emplacamentos alcançou 10,4 mil veículos, o que, segundo cálculos da indústria, se aproxima das médias registradas antes da pandemia. O melhor mês do ano foi julho, quando as vendas foram elevadas ainda como reflexo do programa de incentivos fiscais, que reduziu preços de carros de até R$ 120 mil. Ao divulgar os dados de desempenho do setor na manhã desta quarta-feira (8), o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, destacou que o segmento de automóveis “foi impulsionado pela demanda das locadoras”. Segundo o dirigente, a venda direta, que inclui locadoras, representou 51% dos emplacamentos no mês passado. Em 2014, destacou Leite ao exibir gráficos, a venda direta absorvia 29% das vendas de veículos leves no país. Segundo Leite, em volume, as vendas diretas têm se mantido estáveis na última década. “O que aconteceu é que o varejo perdeu força nesse período, em consequência, sobretudo dos juros mais elevados. “O mercado consumidor tem que ter acesso ao crédito”, destaca. Segundo ele, 77% dos pedidos de crédito têm sido recusados pelos bancos. No acumulado do ano, foram vendidos 1,84 milhão de veículos. Isso representou um avanço de 9,7% na comparação com o resultado do período entre janeiro e outubro.
Veja Mais

07/11 - Preço médio da gasolina cai pela 10ª semana seguida nos postos, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 29 de outubro a 4 de novembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Combustíveis Marcelo Camargo/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina caiu pela 10ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta segunda-feira (6). A pesquisa é referente à semana de 29 de outubro a 4 de novembro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,65. O recuo foi de 0,70% frente aos R$ 5,69 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,59. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,56. O valor representa um recuo de 0,28% de frente aos R$ 3,57 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel permaneceu estável, vendido, em média, a R$ 6,13. O valor mais caro encontrado pela agência foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21. A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

01/11 - SUV 100% elétrico: BYD Yuan Plus EV entrega luxo, segurança e design
Modelo da BYD é precursor da próxima geração de automóveis elétricos e é o primeiro carro de alta gama da marca construído sobre a e-Platform 3.0 SUV BYD Yuan Plus EV, desenvolvido sobre a nova e-Platform 3.0 da BYD. Divulgação BYD Conceitos que vão se tornar os principais atrativos e diferenciais dos veículos 100% elétricos no mercado brasileiro já são realidade e compõem o SUV Yuan Plus EV, da greentech chinesa BYD (Build Your Dreams), especialista em mobilidade, energia limpa e tecnologia. Inteligência, eficiência, segurança e design fazem parte do carro que é o primeiro modelo de alta gama construído sobre a e-Platform 3.0, que promove o desempenho dos veículos elétricos em segurança, condução em baixa temperatura e experiência na direção inteligente. A nova plataforma traz também um motor elétrico “8 em 1”. Com potência de 204cv e torque máximo de 310N.m., o veículo vai de 0 a 100km/h em 7,3 segundos. Equipado com a moderna bateria Blade® de 60,48kWh, que revolucionou a segurança, a durabilidade e o desempenho na indústria de veículos elétricos no mundo, o modelo carrega de 30% a 80% em apenas 30 minutos com um carregador DC de 80kW. Com a carga completa, o SUV atinge uma autonomia (PBEV) total de 294 km e a bateria tem garantia de 8 anos, sem limite de quilometragem. Yuan Plus EV é 100% elétrico e tem zero emissão de carbono. Divulgação BYD Design moderno, espaço e alta tecnologia Vendido por R$ 229.800 no Brasil, o BYD Yuan Plus EV incorpora o renomado design “Dragon Face”, criado por Wolfgang Egger, diretor de Design da BYD e uma das maiores referências de todos os tempos no setor automotivo. Além de moderno e atraente, tem uma perfeita performance aerodinâmica, item fundamental para a autonomia dos veículos elétricos. O coeficiente aerodinâmico (cx) é de 0,29, um dos melhores do segmento SUV. Na parte interna, a esportividade divide espaço com a elevada tecnologia, inteligência e conectividade. A luz ambiente pode se ajustar ao ritmo da música ou escolhida entre qualquer opção do espectro de cores disponível, e o modelo oferece portas USB e USB-C para todos os passageiros, além de contar com por indução para motorista e passageiro. O SUV elétrico vem com a avançada Multimídia DiLink, com uma tela rotativa de controle central. Traz também luzes de leitura em LED que acionam pelo toque tanto na parte da frente quanto para os passageiros do banco de trás. Marca também investiu em tecnologia de ponta no interior do veículo, para conforto e entretenimento de todos os ocupantes. Divulgação BYD O console flutuante central traz atalhos para as principais funcionalidades do modelo e um dos destaques da parte interna é o teto solar panorâmico elétrico, que além de garantir excelente luminosidade, conta com tecnologia antiesmagamento e com acionamento inteligente, sensível ao toque. O banco dianteiro do motorista conta com botões em sua lateral esquerda para ajustes elétricos do encosto e do assento, inclusive na altura. O ar-condicionado é do tipo dual-zone e tem ajuste automático e filtro PM2.5 de alta eficiência, contando também com saídas de ar para o banco traseiro. As rodas de 18” possuem design único, com pneus 215/55R18, e um dos principais diferenciais do BYD Yuan Plus EV é o ótimo espaço do porta-malas de 440 litros, ideal para a proposta do veículo, que comporta toda a família de maneira confortável e todas as bagagens do dia a dia e para viagens. Veículo conta com porta-malas de 440 litros. Divulgação BYD Segurança reconhecida A segurança é levada a sério pela BYD. No Yuan Plus EV, ela está por toda a parte e fez o veículo conquistar a classificação cinco estrelas concedida pelo Euro NCAP, o principal programa independente de avaliação de segurança da Europa. A suspensão dianteira é do tipo McPherson, com freios a disco ventilados. Atrás, do tipo Multi-link e discos sólidos. O sistema de freios conta com tecnologia regenerativa para as baterias de maneira inteligente, então todo acionamento do pedal do freio gera recargar para a bateria do veículo. O Yuan Plus EV é um SUV equipado com sensores e radares dianteiros e traseiros e câmera panorâmica 360°, com modo 3D, que amplia a visão e pode ser acionado e visto na tela multimídia central. O sistema de Cruise Control Inteligente pode ser facilmente acionado no volante pelo motorista e auxilia o veículo a seguir automaticamente o caminho e o ritmo do carro da frente ou de acordo com a velocidade máxima da via, já que as câmeras do veículo fazem as leituras das placas e sinais de trânsito. Já o sistema Rear Cross Traffic Alert (RCTA), auxilia o condutor na saída de vagas. O radar de ondas milimétricas está atento, em tempo real, a outros usuários da estrada que se aproximam da traseira do veículo, emitindo um som de aviso e freando automaticamente. Com 6 airbags, o modelo conta ainda com sistema ISOFIX de fixação de cadeira infantil e sistema de assistência à direção inteligente DiPilot, incluindo piloto automático adaptativo inteligente (ACC + stop n’go), estacionamento automático, monitoramento de ponto cego (BSD), reconhecimento de placas de trânsito (TSR), frenagem de emergência automática (AEB), sistema de controle de tração (TCS), além de freio de estacionamento elétrico (EPB) e os modos de condução - Eco, Normal e Sport. Modelo é vendido em cinco opções de cores. Divulgação BYD Yuan Plus EV: o SUV premiado no Brasil O BYD Yuan Plus EV foi o vencedor na categoria “veículos elétricos até R$ 300 mil” na tradicional pesquisa Melhor Compra 2023, promovida pela revista Quatro Rodas. Realizada anualmente pela publicação, a pesquisa está em sua 23ª edição e teve o Yuan Plus como grande vencedor desta categoria de veículos elétricos abaixo de R$ 300 mil. O resultado comprova a alta tecnologia, o ótimo custo-benefício, e as inovações desse modelo, que está consolidado como um dos mais vendidos da marca no País. E o Yuan Plus foi também premiado pelo Ranking Folha-Mauá como o melhor do ano entre SUVs compactos elétricos para o ano de 2023. O modelo obteve as melhores marcas tanto no consumo de energia como no desempenho. O modelo obteve o melhor resultado entre os concorrentes nas categorias Aceleração - 0 a 100 km/h; Retomada - 80 km/h a 120 km/h; O consumo dos modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT (Instituto Mauá de Tecnologia). O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário. Para aferir o desempenho dos carros, o Instituto Mauá de Tecnologia utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS. Os testes de aceleração e retomada são feitos em uma pista fechada e controlada, no interior de São Paulo. Eficiência energética comprovada pelo Green NCap O BYD Yuan Plus recebeu também neste mês a classificação cinco estrelas do Green NCAP, principal programa independente de avaliação de efeito estufa da Europa. O modelo teve um desempenho de alto padrão durante todo o teste, comprovando a sua excelente eficiência energética. O SUV da BYD foi submetido a testes de consumo e eficiência em laboratório, sob diferentes temperaturas, em ciclo urbano e também em rodovias. Vale ressaltar que o mais elevado padrão Green NCAP é atribuído ao modelo que maximiza a redução dos seus próprios poluentes e gases com efeito de estufa e, ao mesmo tempo, com consumo reduzido de combustível fósseis e/ou eletricidade, em condições do mundo real. O BYD Yuan Plus EV está disponível em cinco cores: Cinza Boulder Gray, Azul Surf Blue, Branco Ski White, Verde Adventuring Green e Vermelho Parkour Red. A garantia é de cinco anos ou 500 mil quilômetros rodados. No Brasil, a greentech também comercializa os elétricos BYD Tan, BYD Han, BYD Dolphin e BYD Seal. A linha de motores híbridos da BYD conta hoje com o SUV Song Plus DM-i.
Veja Mais

01/11 - Mobi ultrapassa HB20 e é o 3º carro mais vendido no país em outubro; veja lista
O Polo, da Volkswagen, lidera o ranking pelo 2º mês seguido, com mais de 11 mil emplacamentos no mês, segundo dados da Fenabrave. Programa de carro zero com desconto do governo acabou em julho. Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas O Fiat Mobi conseguiu ultrapassar o HB20 e foi o terceiro automóvel novo mais vendido no Brasil em outubro, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quarta-feira (1º). Ao total, foram comercializadas 8.037 unidades no período. Já o primeiro lugar ficou mais uma vez com o Polo, da Volkswagen, com 11.123 unidades vendidas no mês. Em seguida, veio o Chevrolet Onix, com 10.657 unidades. Veja o ranking dos 10 veículos mais vendidos em setembro abaixo: No acumulado do ano até outubro, Polo, Onix e HB20 foram os três veículos mais vendidos no país, com mais de 233 mil unidades comercializadas no total. Nesse quesito, o carro da Volks liderou a lista, com 83.050 unidades vendidas nos dez primeiros meses do ano, seguido pelo Chevrolet Onix, com 81.403 e pelo HB20, com 69.221. Veja abaixo: Já entre os comerciais leves, o destaque fica com o Fiat Strada, que registrou 11.874 emplacamentos no mês, seguido pela Saveiro, com 4.214 unidades comercializadas e pelo Fiat Toro, com 4.087 veículos. Alta nos emplacamentos De acordo com a Fenabrave, considerando todos os segmentos, os emplacamentos de veículos registraram um avanço de quase 7% em outubro em relação a setembro. Ao total, foram 375.132 novos emplacamentos no período. "O dia útil a mais em outubro favoreceu o desempenho de quase todos os segmentos automotivos, que se mantiveram estáveis, acumulando crescimento dentro das expectativas da Fenabrave", afirmou o presidente da federação, José Maurício Andreta Júnior, em nota. O resultado de outubro ainda foi 18,4% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, a alta foi de 13,2% em comparação ao mesmo intervalo de 2022. Crédito para o setor Apesar do resultado positivo para o mês, o presidente da Fenabrave lamentou o veto do trecho que autorizava a tomada de veículos sem autorização da Justiça no "Marco Legal das Garantias", sancionado recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "O custo do crédito afeta o poder de compra dos brasileiros e é preciso mecanismos que deem maior segurança jurídica a credores, para que, dessa forma, seja avaliada a possibilidade de diminuir os encargos dos financiamentos", avaliou Andreta Júnior em nota. "Precisamos de medidas de estímulo ao crédito no país e tínhamos confiança de que o Marco Legal das Garantias poderia contribuir para isso", completou o executivo. A nova lei estabelece novas regras para o uso de bens como garantia de empréstimos, trazendo normas para a realização de penhora, hipoteca ou transferência de imóveis para pagamentos de dívidas. Em relação ao trecho que foi vetado, o texto previa que seria possível a tomada de veículos sem autorização da Justiça, por meio de mandados extrajudiciais. A apreensão extrajudicial seria aplicada nos casos em que o devedor não entregasse o bem dentro do prazo legal estabelecido. Os cartórios ficariam autorizados a lançar a apreensão em uma plataforma eletrônica. Ao argumentar o veto, o governo alegou que o trecho é inconstitucional e que poderia criar risco a direitos e garantias individuais. Para Andreta Junior, o setor de distribuição de veículos precisa de escala no varejo para operar de forma sustentada e "a Lei de Retomada do Bem seria um forte aliado, reduzindo a restrição de aprovação das fichas cadastrais dos consumidores nos financiamentos de veículos". "Quem mais sofre com esse veto são os consumidores", disse o executivo. Carro zero com desconto A Fenabrave também informou que revisou suas projeções para as vendas neste ano. De acordo com a federação, a estimativa total passou de um crescimento de 3,3% em janeiro para 11,1% em outubro. O número, no entanto, representa uma leve retração em comparação às previsões feitas em setembro, de 11,2%. Já para automóveis e comerciais leves, a projeção passou de uma variação neutra (0%) em janeiro para um crescimento de 7,3% em outubro. O movimento vem após os resultados positivos do programa do governo lançado em junho para baratear carros zero. Ao todo, foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão para que as montadoras dessem descontos em veículos novos. O programa de carro zero com desconto durou um mês, após a liberação de todos os recursos disponibilizados para as montadoras. Colaboraram Artur Nicoceli, Elisa Clavery, Luiz Felipe Barbieri e Wesley Bischoff.
Veja Mais

27/10 - Preço médio da gasolina cai pela 9ª semana seguida nos postos, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 22 a 28 de outubro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Combustíveis Marcelo Camargo/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina caiu pela 9ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (27). A pesquisa é referente à semana de 22 a 28 de outubro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,69. O recuo foi de 0,87% frente aos R$ 5,74 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,49. Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, ficou em R$ 3,57. O valor representa uma queda 1,11% de frente aos R$ 3,61 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel foi vendido, em média, a R$ 6,13. A alta foi de 1,49% frente aos R$ 6,04 da semana anterior. O valor mais caro encontrado pela agência foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no último sábado (21). A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Guerra entre Hamas e Israel Além das questões humanitárias, a guerra entre Hamas e Israel também tem mexido com o preço do petróleo. O petróleo do tipo Brent, usado como referência no mercado, estava sendo negociado acima de US$ 91 nesta sexta, uma alta de mais de 7% em relação ao registrado antes do início da guerra no Oriente Médio. Autoridades seguem de olho em uma possível escalada no conflito. O receio é que o envolvimento de países como o Irã — que é estratégico no escoamento da commodity — faça os preços dispararem. Na última semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou sobre o assunto e descartou o risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil por causa do aumento de preços. "A Petrobras tem tido toda a responsabilidade na questão do suprimento de combustível no Brasil. Inclusive, essa responsabilidade é do Ministério de Minas e Energia, de manter qualidade de produto e garantia de suprimento", declarou. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, se o conflito se estender por mais regiões e por mais tempo, reajustes na gasolina e diesel serão inevitáveis. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

27/10 - Carros a combustão, híbridos e elétricos: entenda as diferenças
Em 2022, o Brasil tinha 60.459.290 veículos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Como funcionam os carros elétricos Para além da pressão por leis ambientais mais rígidas contra a queima de combustíveis fósseis mundo afora, há uma promessa que faz consumidores olharem com mais atenção para os carros elétricos (e alimentarem o sonho de ter um): a possibilidade de economizar com combustível. Por enquanto, ainda que a economia de combustível seja um grande atrativo, carros elétricos são razoavelmente mais caros do que os veículos que rodam a combustão. O veículo elétrico mais barato vendido no Brasil, no momento da publicação desta reportagem, custava R$ 135,9 mil. Entre os carros a combustão, aqueles chamados "de entrada", o mais barato sai por R$ 69,9 mil. E, como o mercado é novo, não é comum ter carros elétricos usados à venda. Ainda que de forma tímida, considerando que a frota de automóveis no Brasil em 2022 foi de 60.459.290, segundo dados do do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), levantamento da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos) aponta crescimento no número de veículos leves eletrificados emplacados de janeiro a junho de 2023 (32.239), em comparação com o mesmo período no ano anterior (20.427), um aumento de 58%. Por veículos leves eletrificados entende-se os automóveis comerciais leves dos seguintes tipos, de acordo com a ABVE: veículos elétricos híbridos (HEV) - rodam com motor a combustão, mas possuem bateria sem plug-in; veículos elétricos híbridos plug-in (PHEV) - possuem motor a combustão e bateria recarregável na tomada; veículos elétricos 100% a bateria (BEV) - só possuem motor a bateria recarregável na tomada. Na outra ponta estão os veículos a combustão movidos a gasolina ou etanol, como estamos acostumados a ver em larga escala — e há décadas — por todo o país. Quais foram os carros mais vendidos dos últimos 20 anos? Veja infográfico Estação de carregamento de um carro elétrico. Divulgação Elétrico X combustão: diferenças A principal diferença está no motor. "O veículo a combustão tem um motor a combustão, um motor que queima combustível para fazer a tração do veículo. O veículo elétrico, que não tem mais o motor a combustão para fazer a tração, vai ter motor elétrico para fazer a tração do veículo", explica Rafael Catapan, professor do curso de engenharia automotiva da Universidade Federal de Santa Catarina. Ou seja, se o combustível do carro a combustão acabar no meio do trajeto (o que, inclusive, é uma infração de trânsito), um galão comprado em um posto vai resolver até que o motorista chegue ao local para abastecer completamente. Já com o veículo elétrico, quando a bateria acaba, é preciso carregá-lo em uma tomada aterrada — o que deve ser feito preferencialmente em local próprio para garantir mais agilidade e segurança. Mas, em uma emergência, qualquer tomada aterrada pode servir, ainda que a velocidade de carregamento seja bem menor. "O ideal é ter uma tomada chamada semi-industrial na sua casa, onde você pluga o carregador. Mas uma tomada 220 também atende muita gente. O que vai variar de uma tomada 110, para 220, para essa semi-industrial? Vai variar a velocidade que você vai conseguir carregar o veículo", diz Clemente Gauer, diretor de infraestrutura da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). "Na tomada industrial, um carro elétrico típico vai carregar em mais ou menos 9 horas. Ele vai conseguir, a cada 9 horas, recuperar de 300 a 400, até 500 km de autonomia." Em situação de emergência, na rua ou na estrada, quando não for uma tomada qualquer, o motorista pode dar a sorte de encontrar estações específicas de carregamento, vistas mais comumente em estacionamentos de shoppings e supermercados de grandes cidades, por exemplo. Como elas dependem de demanda, a expectativa é que esses postos cresçam a medida que mais carros elétricos passem a circular pelo país. E em casa, mesmo que qualquer tomada aterrada de três pinos sirva, o recomendado é ter instalado uma estação com carregador do tipo wallbox. De modo geral, é considerado seguro permanecer no veículo enquanto ele é carregado na tomada (embora não seja recomendado) ou abastecido com álcool ou gasolina em um posto. Híbridos Quantos aos híbridos, é preciso entender que há mais de um tipo. "Eles combinam os dois tipos de tecnologia, tanto motores a combustão, quanto motores elétricos", explica Catapan, da UFSC. Mais detalhadamente, há os híbridos com motor elétrico e a combustão, mas que não são carregados na tomada; e os híbridos com motor elétrico e a combustão, mas que possuem plug-in para serem carregados na tomada. Híbrido tradicional (que não possui plugue para tomada) - Hybrid Electric Vehicle (HEV) e Mild Hybrid Electric Vehicle (MHEV): Nesses modelos, a bateria impulsiona o veículo em algumas situações, mas o principal do carro é mesmo o motor a combustão. São veículos mais econômicos em comparação com aqueles a combustão. No HEV, é como se o próprio carro, movido a combustão, alimentasse a bateria que ele possui. "O que a gente pode dizer é o seguinte: híbrido que você não consegue plugar, ou seja, que não são plug-in, na verdade eles são veículos a combustão muito econômicos, porque eles não aceitam fonte externa de energia elétrica. Toda energia que eles têm que usar eles recuperam da frenagem, que em primeiro lugar veio do combustível", complementa. Já os do tipo MHEV possuem um motor elétrico menor — e, consequentemente, oferecem menos economia. Enquanto o HEV pode oferecer de 25% a 30% de economia na cidade, o MHEV oferece de 5 a 10%. "Esses têm, na verdade, um micro motorzinho elétrico que, com uma bateria de baixa voltagem, diferente dos híbridos não plug-in, dão tipo um sopro, sabe? Tipo uma ajudazinha micro para o carro sair", diz Gauer. "O motor elétrico e o motor a combustão são usados em diferentes momentos no veículo, dependendo de sua forma construtiva, que pode variar de acordo com o modelo do carro", exemplifica Catapan. Híbrido que carrega na tomada - PHEV (Plug-In Hybrid Electric Vehicle) Esses são considerados uma ponte para o proprietário que quer, mas tem medo de arriscar, de cara, na compra de um elétrico. Nesse modelo, a autonomia da bateria é menor, o que faz com seja mais indicado rodar com esse motor dentro da cidade. "Você pode carregar em casa e, normalmente, você vai ter uma autonomia aí na casa de 50 km, para fazer tudo que precisa fazer, por exemplo, em cidades, em deslocamentos médios", diz Gauer. Aí, para distâncias mais longas, usa-se o motor a combustão. Carregamento e tanque cheio Para carros elétricos, autonomia quer dizer o tempo que a bateria dura. Um veículo elétrico com carga cheia consegue rodar de 300 a 500 km, dependendo do modelo. Mas e na conta, quanto é que sai? "Se você rodar todo dia 300 km, ou seja, todo dia uma carga, a gente pode assumir que uma carga hoje em São Paulo, mais ou menos, vai te custar R$ 40 você pagando de luz", diz Gauer. Segundo o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), um veículo compacto motor 1.0-6V pode fazer 13,8 km/l na cidade com gasolina e 16,4 km/l na estrada. Esse mesmo veículo, considerado econômico, gastaria, em média, R$ 126 para rodar 300 km na cidade e R$ 106 na estrada. Carros a combustão, no Brasil, costumam ter tanque com capacidade de 40 a 60 litros, em média. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com base em dados coletados de 10 a 16 de setembro, o preço médio da gasolina foi de R$ 5,82, enquanto que o do álcool foi de R$ 3,64. Segurança Uma pergunta que pauta quem pensa na ideia de dirigir um carro elétrico é a segurança quando ao risco de uma eventual explosão. A resposta é sim, existe — assim como existe com o carro a combustão. E, pensando em elétricos, a lógica deve ser mais ou menos a mesma de quando a gente carrega um celular — ninguém deixa de usar o aparelho por esse risco, que é exceção. "Há risco de explosão, mas muito menor do que num carro combustão. Tudo tem suas falhas, tudo é passível de erros, mas um carro elétrico é muito mais protegido, mais seguro", afirma Carlos Augusto Serra Nova, diretor do Grupo de Infraestrutura e integrante do Conselho Diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Para controlar a temperatura, carros elétricos possuem um sistema de gerenciamento da bateria chamado BMS (battery management system). "Ele monitora continuamente a temperatura das células da bateria", complementa Serra Nova.
Veja Mais

25/10 - Renault vai investir R$ 1,6 bilhão em fábrica de Curitiba
Aporte de recursos será voltado para o Kardian, novo carro da marca. Kardian, novo carro da Renault. Divulgação/ Renault O presidente da Renault para a América Latina, Luiz Pedrucci, afirmou nesta quarta-feira (25) que a montadora vai investir 300 milhões de euros (o equivalente a R$ 1,6 bilhão) em sua fábrica em Curitiba. O objetivo é direcionar os recursos para o lançamento do Kardian, novo carro da marca. O anúncio foi feito em um evento no Rio de Janeiro, em que o presidente-executivo da Renault, Fabrice Cambolive, informou que a montadora francesa prevê investimento de cerca de 3 bilhões de euros (cerca de R$ 16 bilhões) até 2027 e que vai lançar oito veículos fora da Europa até o mesmo ano. A ideia é que a produção do Kardian comece em janeiro e o lançamento nacional ocorra em março de 2024, afirmaram executivos da Renault. Os 300 milhões de euros são destinados para todo o projeto, o que inclui desde a implantação da nova plataforma global e adaptações para produção do motor (1.0 turbo) e da linha de montagem, disse Pedrucci. Atualmente, a Renault está concluindo investimentos de R$ 2 bilhões realizados nos últimos dois anos no Brasil. O preço do veículo não foi revelado. O executivo afirmou que o Kardian, baseado na primeira plataforma lançada no Brasil pela Renault nos últimos 15 anos, será exportado a partir do complexo industrial da empresa no Paraná para ao menos 20 países na região da América Latina, que representa o maior mercado da marca fora da Europa. "O Brasil é o segundo mercado da Renault e a América Latina é importantíssima sendo o maior mercado fora a União Europeia", disse o executivo. A fábrica da Renault em São José dos Pinhais tem capacidade para produção anual de 330 mil veículos e, de acordo com Pedrucci, não há limitação de capacidade para a fabricação do Kardian. A montadora, disse Pedrucci, não pretende aposentar nenhum dos modelos atuais por conta da chegada do Kardian. "Pretendemos continuar produzindo o Sandero", disse o executivo. Segundo ele, como a Renault no Brasil é o maior mercado fora da Europa "com certeza vamos ter todos esses oito produtos previstos, virão para a América Latina”. O executivo se referiu aos lançamentos futuros da marca anunciados por Cambolive, que já comandou a Renault no Brasil, no evento. O presidente-executivo global da Renault também afirmou que a companhia vai acelerar o processo de eletrificação de seus carros e estimou que até 2027, um em cada três veículos da marca fora do continente europeu será híbrido ou elétrico.
Veja Mais

25/10 - Honda e GM cancelam plano de R$ 25 bilhões para desenvolvimento de carros elétricos mais baratos
Acordo havia sido feito em abril do ano passado, com o intuito de desenvolver uma série de veículos elétricos de preço mais baixo com base em uma nova plataforma conjunta. Honda e GM cancelam plano para desenvolvimento de carros elétricos mais baratos. David Lee Delgado/ Reuters | Rebecca Cook / Reuters A Honda Motor e a General Motors (GM) estão cancelando um plano para desenvolver conjuntamente veículos elétricos (VEs) acessíveis, disseram as empresas nesta quarta-feira (25), apenas um ano depois de concordarem em trabalhar juntas em uma iniciativa de US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 25 bilhões) para tentar superar a Tesla em vendas. A decisão ressalta a mudança estratégica da GM para retardar o lançamento de vários modelos de VE para se concentrar na lucratividade, conforme enfrenta o custo crescente das greves do sindicato United Auto Workers (UAW), que subiu para US$ 200 milhões (R$ 999,6 milhões) por semana este mês. A montadora norte-americana abandonou na terça-feira (24) sua perspectiva anterior de lucro para 2023. "Após extensos estudos e análises, chegamos a uma decisão mútua de descontinuar o programa. Cada empresa continua comprometida com a acessibilidade no mercado de VE", disseram as empresas em um comunicado conjunto. A Honda afirmou que não houve mudança em seu plano de vender apenas veículos eletrificados até 2040. A GM citou uma declaração conjunta que aponta para projetos em que as empresas ainda estão trabalhando juntas ao reconhecer o fim do plano de veículos elétricos. As duas empresas concordaram, em abril do ano passado, em desenvolver uma série de veículos elétricos de preço mais baixo com base em uma nova plataforma conjunta, produzindo potencialmente milhões de carros a partir de 2027.
Veja Mais

24/10 - Mitsubishi Motors vai encerrar produção na China e investir em unidade de elétricos da Renault  
Decisão ocorre em meio à acirrada competição de preços no gigante asiático, que fez montadoras globais como a Hyundai Motor e Stellantis tomarem medidas para reduzir custos por meio da reestruturação dos seus negócios. Mitsubishi Motors Pierre Albouy/Reuters A Mitsubishi Motors disse que encerrará a produção de seus carros em sua joint venture na China e transferirá sua participação na unidade para seu parceiro chinês, tornando-se a mais recente montadora estrangeira a reduzir as operações no principal mercado automotivo do mundo. A decisão da montadora japonesa ocorre em meio à acirrada competição de preços na China, que fez montadoras globais como a Hyundai Motor e Stellantis tomarem medidas para reduzir custos por meio da reestruturação dos seus negócios. A Mitsubishi Motors disse separadamente nesta terça-feira que investirá até 200 milhões de euros na nova unidade de veículos elétricos da francesa Renault, buscando fortalecer a sua posição na Europa e em outros mercados. A montadora japonesa estabeleceu sua joint venture na China com o Guangzhou Automobile Group (GAC) e a Mitsubishi Corp em 2012. Após a transferência da participação da Mitsubishi Motors e da Mitsubishi Corp na joint venture para seu parceiro chinês, ela se tornará uma subsidiária integral da GAC, disse a montadora japonesa. A fábrica da JV começará a produzir carros Aion da GAC ​​a partir de junho de 2024, o que ajudará a marca de veículos elétricos a atingir uma capacidade anual total de 600.000 unidades até então, disse a GAC ​​em um comunicado separado na plataforma de mídia social WeChat. A Mitsubishi Motors registrará uma baixa de 24,3 bilhões de ienes (162,40 milhões de dólares) no atual exercício financeiro para reestruturação na China. A companhia não mudou sua previsão de lucros para o ano inteiro. Desenvolvimento de elétricos A Mitsubishi Motors disse que está buscando melhorar sua tecnologia de desenvolvimento de elétricos com seu investimento na Ampere, da Renault, que a montadora francesa pretende listar na bolsa de valores no próximo ano. O presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, falando à margem de um evento em Paris, disse que saudou o investimento da Mitsubishi e sempre esteve confiante de que a empresa participaria da Ampere. “Como primeiro passo desta colaboração, a Ampere fornecerá um EV numa base OEM (fabricante de equipamento original) no mercado europeu”, disse a Mitsubishi em comunicado. Senard disse que pretende conversar mais detalhadamente com a Mitsubishi durante uma próxima viagem ao Japão.
Veja Mais

23/10 - O segredo do sucesso da gigante chinesa que já produz mais carros elétricos do que a Tesla
As ações da BYD (Build Your Dreams) dispararam após a empresa anunciar que seus lucros do terceiro trimestre podem dobrar em relação ao ano passado. O segredo do sucesso da gigante chinesa que já produz mais carros elétricos do que a Tesla Getty via BBC Um rival chinês surge no retrovisor da fabricante de carros elétricos Tesla. As ações da BYD (Build Your Dreams) dispararam na semana passada após a empresa anunciar que seus lucros do terceiro trimestre podem dobrar em relação ao ano passado. A BYD já superou a Tesla em produção trimestral – o segundo fabricante americano em vendas globais. O sucesso da BYD é também um sinal do crescimento da indústria automobilística da China, que este ano ultrapassou a do Japão como maior exportadora do setor no mundo. Trata-se de um ponto positivo para uma economia chinesa em dificuldades, que se recupera de uma grave crise imobiliária e de um desemprego recorde. Mas, por outro lado, crescem também as tensões de Pequim com muitos dos países que são mercados de exportação para seus veículos elétricos, entre eles os Estados Unidos e países da União Europeia. À medida que o mundo se volta para novas tecnologias mais limpas, este é mais um exemplo da dificuldade que será para os países ocidentais deixarem de depender dos produtos chineses. O fundador da BYD, Wang Chuanfu (à esquerda), com o diretor executivo de Hong Kong, John Lee Ka-Chiu, na sede da empresa em Shenzhen. Getty, via BBC Como a BYD 'construiu seus sonhos' A BYD já surgiu com uma vantagem: diferentemente de fabricantes de automóveis que se expandiram para produzir modelos elétricos, a BYD era originalmente uma empresa de baterias que, depois, começou a fabricar carros. Seu diretor executivo, Wang Chuanfu, que tem uma fortuna avaliada em US$ 18,7 bilhões, nasceu em 1966 no condado de Wuwei, no seio de uma família de agricultores de uma das províncias mais pobres da China. Ele ficou órfão ainda adolescente e foi criado pelos irmãos mais velhos. Após formar-se em engenharia e em físico-química metalúrgica, co-fundou a BYD ao lado de um primo em Shenzhen, em 1995. A empresa ficou famosa como fabricante de baterias recarregáveis — utilizadas em smartphones, laptops e outros aparelhos eletrônicos — que competiam com as importações japonesas, mais caras. Em 2002, a empresa começou a negociar suas ações na bolsa e logo buscou diversificar-se, com a compra da Qinchuan Automobile Company, uma fabricante estatal de automóveis que se encontrava em dificuldade. Os veículos elétricos estavam em um estágio ainda muito incipiente, mas as autoridades de Pequim buscavam espaço de mercado que a China pudesse ocupar. No início da década de 2000, o governo priorizou a produção de energias renováveis com subsídios e benefícios fiscais. Para a BYD, era o momento perfeito. As baterias que fabricava eram os motores que impulsionariam os veículos elétricos. Como funcionam os carros elétricos Em 2008, o investidor multimilionário americano Warren Buffet comprou uma participação de 10% na BYD Auto, acreditando que, algum dia, a empresa se transformaria "no maior ator de um mercado mundial de automóvel que inevitavelmente tornaria-se elétrico". E ele tinha razão. Hoje a China domina a produção mundial de veículos elétricos, em grande parte graças à BYD. E Pequim quer manter essa liderança: no último mês de junho ofereceu isenções fiscais a veículos elétricos no valor de US$ 72,3 bilhões em quatro anos, o maior incentivo já dado, e em um momento de desaceleração nas vendas. De acordo com especialistas, a BYD deve o crescimento que teve ao seu negócio original: as baterias. Elas são um dos componentes mais caros dos veículos elétricos e fabricá-las internamente reduz muito o custo à empresa. Concorrentes, como a Tesla, terceirizam a fabricação de baterias. Segundo a UBS, o modelo BYD Seal tem uma vantagem de 15% sobre o sedan básico Model 3 da Tesla, fabricado na China. O veículo elétrico básico da BYD, Seagull, custa US$ 11 mil. Há pouco tempo a Tesla lançou o Model 3, um sedan cujo valor de venda inicial na China era cerca de US$ 36 mil. E a empresa também parece ter êxito para além dos veículos elétricos: no começo do ano, desbancou a alemã Volkswagen do posto de marca de carros mais vendida na China. O bilionário Elon Musk, durante encontro com o prefeito de Xangai, Ying Yong, em 2019, quando começaram as obras de uma nova fábrica da Tesla. Getty via BBC BYD versus Tesla Em 2011, Elon Musk riu ao ser perguntado, durante uma entrevista a uma emissora de televisão, sobre a BYD e a concorrência chinesa. Na época, a Tesla ainda era uma jovem empresa com ações negociadas na bolsa e que acabava de apresentar um protótipo do primeiro carro que lançaria: o Model S. Hoje Musk provavelmente se arrepende da resposta que deu. A Tesla vendeu 74.073 veículos elétricos fabricados na China em setembro, quase 11% a menos que no ano anterior, segundo dados recentes da Associação Chinesa de Turismo. Os números contrastam com os da BYD, que comercializou 286.903 unidades no mesmo período, o que representa um aumento de quase 43% nas vendas de veículos elétricos e modelos híbridos. A ironia é que a crescente popularidade dos veículos elétricos na China é atribuída à Tesla. Os incentivos ambientais não animavam os clientes a comprar veículos elétricos até a chegada da empresa ao mercado chinês. “Ela é considerada uma das marcas favoritas de veículos elétricos na China (...) entre os compradores mais jovens”, afirma o especialista no setor automobilístico Ivan Lam, da Counterpoint Research. Quando a China, o maior mercado automobilístico do mundo, quis introduzir mais veículos elétricos no país, o país flexibilizou as normas para permitir que as empresas estrangeiras tivessem a plena propriedade das operações de fabricação e vendas no país. Antes disso, empresas como General Motors e Toyota precisavam de um sócio local para construir uma fábrica na China. Quando a regra mudou, a Tesla soube aproveitar a oportunidade. Hoje, é a maior exportadora de veículos elétricos fabricados na China e a segunda maior vendedora de veículos elétricos na China. Enquanto a BYD comercializou 286.903 veículos elétricos fabricados na China em setembro, a Tesla vendeu 74.073 unidades. Getty via BBC Os veículos elétricos chineses ganharão a corrida? A pista está ficando estreita para as tradicionais fabricantes de automóveis, cujos negócios seguem impulsionados pelos motores a combustão. Especialistas preveem uma forte mudança de agora até 2030, à medida que se aumentam os incentivos ecológicos para combater as mudanças climáticas. A Comissão Europeia já investiga a possibilidade de estabelecer obrigações para proteger os fabricantes da UE de uma "avalanche" de veículos eléctricos chineses importados e mais baratos, que, segundo o bloco, se beneficiam dos subsídios de Pequim. A presidente, Ursula Von Der Leyen, declarou que a UE não esqueceu como sua indústria solar foi afetada pelas “práticas comerciais desleais" da China. Mas, no momento, os carros da BYD seguem fazendo sucesso na Europa, que enfrentam um período de inflação e custos energéticos elevados. Mercedes-Benz, BMW e Volkswagen lutam para manter o ritmo de produção de veículos elétricos para o mercado mundial, como se pôde comprovar no salão do automóvel da Europa, realizado em setembro, em Munique. “No mundo todo há demanda por veículos acessíveis. É uma proposta de valor universal”, afirma Russo. E o lugar que pode oferecer isso ao mundo, neste momento, acrescenta, é a China.
Veja Mais

20/10 - Preço médio da gasolina cai pela 8ª semana seguida nos postos, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 15 a 21 de outubro — a segunda após o início do conflito no Oriente Médio. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Combustíveis Marcelo Camargo/Agência Brasil O preço médio do litro da gasolina caiu pela 8ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (20). A pesquisa é referente à semana de 15 a 21 de outubro. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,74. O recuo foi de 0,34% frente aos R$ 5,76 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,59. Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, permaneceu estável, vendido a R$ 3,61. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel foi comercializado, em média, a R$ 6,04. O recuo foi de 0,17% frente aos R$ 6,05 da semana anterior. O valor mais caro encontrado pela agência foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Reajustes pela Petrobras A Petrobras anunciou na quinta-feira (19) que irá reduzir o preço médio da gasolina e aumentar o do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passa a valer neste sábado (21). A gasolina terá redução de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O diesel terá aumento de R$ 0,25 por litro, passando a cobrar R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. “A estratégia comercial que adotamos nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo tempo evitar o repasse de volatidade para o consumidor", afirmou o presidente da empresa, Jean Paul Prates. Mudança na política de preços A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Entretanto, apesar de a Petrobras produzir grande parte da gasolina e diesel consumidos no Brasil, o país ainda depende de importações – cujos preços são definidos de acordo com a cotação internacional. Quando há grandes descompassos entre o valor no mercado internacional e o preço interno, a atividade de importação deixa de ser economicamente atrativa para algumas empresas, e isso pressiona o abastecimento. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Alta do petróleo As preocupações diante do conflito entre Hamas e Israel, que chegou ao 14º dia nesta sexta-feira, têm feito o preço do petróleo avançar. Na quarta-feira (18), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou sobre o assunto e descartou o risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil por causa do aumento de preços. "A Petrobras tem tido toda a responsabilidade na questão do suprimento de combustível no Brasil. Inclusive, essa responsabilidade é do Ministério de Minas e Energia, de manter qualidade de produto e garantia de suprimento", declarou. O petróleo do tipo Brent – usado como referência no mercado – estava sendo negociado acima de US$ 92 nesta quinta, uma alta de cerca de 9% desde o início da guerra no Oriente Médio. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, se o conflito se estender por mais regiões e por mais tempo, reajustes na gasolina e diesel serão inevitáveis. O levantamento dos preços nas bombas, divulgado nesta sexta pela ANP, corresponde à segunda semana desde as ofensivas no Oriente Médio, que tiveram início na madrugada do dia 7. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

19/10 - Petrobras anuncia redução de R$ 0,12 na gasolina e aumento de R$ 0,25 no diesel
Gasolina tipo A passará a ser vendida a R$ 2,81 por litro às distribuidoras. Já o diesel será comercializado a R$ 4,05. Mudanças entram em vigor no próximo sábado. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (19) que irá reduzir o preço médio da gasolina e aumentar o do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passa a valer no próximo sábado (21). A gasolina terá redução de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro. O diesel terá aumento de R$ 0,25 por litro, passando a cobrar R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. “A estratégia comercial que adotamos nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo tempo evitar o repasse de volatidade para o consumidor", afirmou o presidente da empresa, Jean Paul Prates. A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que os seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Entretanto, apesar de a Petrobras produzir grande parte da gasolina e diesel consumidos no Brasil, o país ainda depende de importações – cujos preços são definidos de acordo com a cotação internacional. Quando há grandes descompassos entre o valor no mercado internacional e o preço interno, a atividade de importação deixa de ser economicamente atrativa para algumas empresas, e isso pressiona o abastecimento. Guerra entre Israel e Hamas: preço do petróleo dispara e mercado teme impactos sobre a inflação No comunicado desta quinta-feira, a Petrobras afirmou que a nova estratégia ajudou a mitigar "os efeitos da volatilidade e da alta abrupta de preços externos". Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras. Conflito no Oriente Médio e alta do petróleo O comunicado da Petrobras foi divulgado em meio ao conflito entre Israel e Hamas, que tem causado aumento na cotação do petróleo no mercado internacional. Na quarta-feira (18), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou sobre o assunto e descartou o risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil por causa do aumento de preços. "A Petrobras tem tido toda a responsabilidade na questão do suprimento de combustível no Brasil. Inclusive, essa responsabilidade é do Ministério de Minas e Energia, de manter qualidade de produto e garantia de suprimento", declarou. O petróleo do tipo Brent – usado como referência no mercado – estava sendo negociado a cerca de US$ 93 nesta quinta, uma alta de quase 10% desde o início da guerra no Oriente Médio. * Com informações de Lais Carregosa
Veja Mais

19/10 - Honda, GM e Cruise planejam iniciar serviço de transporte sem motorista no Japão em 2026
O serviço japonês está planejado para ser lançado no centro de Tóquio, usando dezenas de Origins antes de expandir para uma frota de 500 veículos. Tecnologia Honda-General Motors mostrada em Detroit, em janeiro passado, em parceria prévia das empresas Paul Sancya/Associated Press A Honda Motor disse nesta quinta-feira que pretende criar uma joint venture com a General Motors e a Cruise para começar um serviço de transporte sem motorista no Japão no início de 2026. As três empresas pretendem estabelecer a joint venture no primeiro semestre de 2024, uma vez que o negócio depende de aprovação regulatória, informou a empresa japonesa em comunicado, sem fornecer detalhes financeiros. A Cruise, unidade de "robotáxi" da norte-americana GM, oferece atualmente serviços limitados de transporte em San Francisco, assim como a rival Waymo operada pela Alphabet. A Honda disse em 2018 que investiria US$ 2 bilhões na Cruise ao longo de 12 anos. As empresas esperam comercializar veículos autônomos em grande escala no Japão com a joint venture, disse o presidente-executivo da Cruise, Kyle Vogt, acrescentando que a empresa já opera comercialmente em quatro cidades nos Estados Unidos. Vogt disse que é difícil dizer se oferecer um serviço de transporte sem motorista em Tóquio representa um desafio único ou distinto para a empresa. O veículo Cruise Origin foi desenvolvido em conjunto pela GM, Cruise e Honda. O serviço japonês está planejado para ser lançado no centro de Tóquio, usando dezenas de Origins antes de expandir para uma frota de 500 veículos, disse a Honda em seu comunicado. O presidente-executivo da Honda, Toshihiro Mibe, disse que a empresa usará Chevrolet Bolts na implementação do serviço na capital japonesa antes de adotar o Origins. As empresas planejam posteriormente ampliar o serviço para áreas além do centro de Tóquio, disse a Honda. Os clientes usarão um aplicativo de smartphone para solicitar viagens e efetuar pagamentos, segundo o comunicado. Os reguladores de segurança automotiva dos EUA abriram no início desta semana uma investigação para saber se a Cruise está tomando precauções suficientes com seu robotáxi autônomo para proteger os pedestres. Comentando a investigação, Vogt disse que a segurança era a principal prioridade da empresa, acrescentando que ajudaria os reguladores no trabalho “muito difícil” de regular tecnologias emergentes como esta.
Veja Mais

18/10 - Preço médio da gasolina caiu a R$ 5,76 nos postos na última semana, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 8 a 14 de outubro, a primeira após o início do conflito no Oriente Médio. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Gasolina, combustível Reuters Ainda sem reflexos diretos do conflito no Oriente Médio, o preço do litro da gasolina caiu nos postos de combustíveis do país na última semana — a primeira após o início da guerra entre Hamas e Israel. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa é referente à semana de 8 a 14 de outubro, mas foi divulgada nesta quarta-feira (18) devido ao feriado prolongado do último dia 12. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,76, marcando a sétima queda seguida. O recuo foi de 0,17% frente aos R$ 5,77 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,59. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,61 na última semana. A queda foi de 0,28% em relação aos R$ 3,62 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel foi comercializado, em média, a R$ 6,05. O recuo foi de 0,33% frente aos R$ 6,07 da semana anterior. O valor mais caro encontrado pela agência foi de R$ 7,95. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. Alta do petróleo As preocupações diante do conflito entre Hamas e Israel, que chegou ao 12º dia nesta quarta-feira, têm feito o preço do petróleo avançar. Até a publicação desta reportagem, o barril de petróleo do tipo Brent — usado como referência no mercado — estava sendo negociado acima de US$ 91. Isso representa uma alta de 1,5% em relação ao dia anterior e de 6,4% na comparação com a última quarta-feira (11). A medição feita pela ANP entre 8 e 14 de outubro corresponde à primeira semana após o início das ofensivas no Oriente Médio, na madrugada do dia 7. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, se o conflito se estender por mais regiões e por mais tempo, reajustes na gasolina e diesel serão inevitáveis. Guerra entre Israel e Hamas: preço do petróleo dispara e mercado teme impactos sobre a inflação Hoje, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou o risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil por causa do aumento do preço do petróleo no mercado internacional. "A Petrobras tem tido toda a responsabilidade na questão do suprimento de combustível no Brasil. Inclusive, essa responsabilidade é do Ministério de Minas e Energia, de manter qualidade de produto e garantia de suprimento", declarou. Mudança na política de preços No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Agora, a empresa leva dois pontos como referência para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; o valor marginal para a Petrobras. ICMS sobre gasolina Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

18/10 - Stellantis anuncia produção de carros híbridos a etanol em Pernambuco a partir de 2024
Fabricação também incluirá os veículos 100% elétricos a bateria desenvolvidos pela empresa no Brasil. Stellantis anuncia produção de carros híbridos a etanol em Pernambuco a partir de 2024. Reuters/Pascal Rossignol A Stellantis anunciou nesta terça-feira (17) que planeja alocar em 2024 parte da sua produção no polo automotivo de Goiana, em Pernambuco, para fabricação de veículos com tecnologia "bio-hybrid" — ou seja, híbridos movidos a etanol. "As novas tecnologias híbridas estarão disponíveis já a partir do próximo ano", disse a montadora em comunicado. Segundo a Stellantis, a produção a partir do próximo ano também incluirá os veículos 100% elétricos a bateria desenvolvidos pela empresa no Brasil. A iniciativa, segundo a montadora, faz parte de sua estratégia global de descarbonização da mobilidade, que prevê descarbonização total das operações e produtos da empresa até 2038, e redução de 50% das emissões de CO2 até 2030. "Nossa prioridade é descarbonizar a mobilidade, e queremos fazer isto de modo acessível para o maior número de consumidores, desenvolvendo tecnologias e componentes no Brasil", disse o presidente da Stellantis para a América do Sul, Antonio Filosa, em nota. A Stellantis prevê aumentar o número de fornecedores de componentes e sistemas no entorno da fábrica de Goiana, de 38 para 50, no curto prazo. "Ao longo dos próximos anos, no horizonte do desenvolvimento da nova família de veículos híbridos e elétricos, a cadeia de valor deverá contar com 100 fornecedores instalados em Pernambuco", acrescentou a Stellantis, que pretende avançar com a tecnologia de propulsão híbrida, que combina motores térmicos com eletrificação, em outros dois polos automotivos: Betim (MG) e Porto Real (RJ).
Veja Mais

17/10 - Quais foram os carros mais vendidos dos últimos 20 anos? Veja infográfico
Levantamento mostra quatro veículos disputando como 'queridinho' do brasileiro de 2002 a 2022. Dados são da Fenabrave. Volkswagen Gol GT Concept Alan Morici / G1 Por muitos anos, o Gol foi o carro mais vendido do país. Segundo levantamento feito a partir da consulta aos dados da Fenabrave, o veículo produzido no Brasil pela Volkswagen liderou as vendas de carros novos de 2002 a 2013. Considerado popular para a época, o Gol marcou gerações, teve mais de 8 milhões de unidades produzidas e se tornou, além do carro mais vendido, o mais exportado da história do mercado nacional. Lançado em 1980 na fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo, o Gol teve sua produção encerrada em 2022. Em 2014, o Gol perdeu o posto para o Palio, da Fiat, que só ficou um ano na posição e logo foi substituído pelo Onix, da Chevrolet, modelo novo queridinho de vendas por seis anos. Desde 2021, o primeiro lugar é do HB20, da Hyundai. Abaixo, veja os carros que lideraram as vendas no país nos últimos 20 anos.
Veja Mais

16/10 - SUV híbrido: conheça a tecnologia inédita do BYD Song Plus DM-i
Modelo da BYD é comercializado há um ano no Brasil e tem a combinação perfeita entre espaço e baixa emissão de CO2. Saiba todos os detalhes! BYD Song Plus DM-i tem baixo consumo de combustível e rápida aceleração. Divulgação BYD Quarto veículo lançado no Brasil pela greentech BYD (Build Your Dreams), maior fabricante do mundo de veículos de energia limpa e também especialista em mobilidade e tecnologia, o modelo BYD Song Plus DM-i carrega, entre as características principais, alguns benefícios como baixo consumo de combustível, condução suave, amplo espaço interno e baixa emissão de CO2. Com a tecnologia exclusiva plug-in DM-i, ele mescla os modos de utilização. Em distâncias curtas, usa o sistema elétrico para trazer mais economia e conforto ao motorista e passageiros. Nos longos trajetos o veículo aciona de maneira inteligente e eficiente o modo híbrido, unindo o motor térmico ao elétrico. Funciona assim: o sistema DM-i leva em consideração tanto o desempenho quanto a eficiência energética, e os três módulos de direção (modo EV, modo paralelo HEV e modo HEV série) se adaptam à necessidade do momento. Veja as diferenças entre eles: Modo EV É ativado em baixas e médias velocidades e é o adequado para uso urbano, pois proporciona economia, silêncio e zero consumo de combustível fóssil. Esse módulo oferece todas as vantagens de alto torque, alta eficiência e baixo ruído do motor. Modo paralelo HEV Concilia o motor à combustão e a geração de energia de alta eficiência. Geralmente em baixas e médias velocidades e sob rápida aceleração, o motor e a bateria fornecem energia de acionamento ao motor elétrico. Equilibra o baixo consumo de combustível, baixo ruído e alta potência, com uma condição muito próxima aos modelos 100% elétricos. Modo HEV série Entra em operação com altas velocidades, em que o motor à combustão e o elétrico cooperam de forma eficiente, impulsionando o veículo na melhor zona de trabalho e ainda economizando energia. Tecnologia híbrida da BYD mescla três modos de utilização, um para cada necessidade de condução. Divulgação BYD Prioridade para o elétrico Além da menor dependência dos combustíveis fósseis, o BYD Song Plus DM-i se destaca por oferecer a possibilidade de condução 100% no modo elétrico, sem emissões de CO2, e pela tecnologia que prioriza o uso da motorização elétrica mesmo no modo híbrido. Nele, o motor térmico entra em funcionamento para auxiliar o eletrificado. Veja os detalhes de cada motor: Gasolina: ciclo Atkinson com um deslocamento de 1.498 cc, injeção multiponto, quatro cilindros e 16 válvulas. Gera 110 cv de potência a 6.000 rpm e torque máximo de 135 N.m a 4.500 rpm. Elétrico: potência máxima de 179 cv, com torque máximo de 316 Nm. O SUV acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos e conta com autonomia (ciclo NEDC ) 100% elétrica de 51 km com carga total da bateria. No modo híbrido, a autonomia ultrapassa os mil quilômetros. Baterias duráveis e com garantia Equipado com a moderna bateria Blade de 8,3 kWh, que revolucionou a segurança, a durabilidade e o desempenho na indústria de veículos elétricos, o modelo tem tempo de carga total de 2,5 horas, quando utilizado um carregador AC de 3,3 KW. A Blade, que foi projetada pela própria BYD, é construída em forma de lâmina com função estrutural e não possui estrutura modular, permitindo até 50% mais células no mesmo espaço e aumentando a sua densidade energética. Conta com garantia de oito anos ou 200 mil quilômetros. No modo híbrido, a autonomia ultrapassa os 1.000 km. Divulgação BYD Design moderno Também chama a atenção o design moderno Dragon Face 3.0, com linhas agressivas e os faróis Full LED que lembram um “dragão gigante com os olhos abertos”. Um dos destaques mais falados pela mídia especializada é sobre o excelente acabamento interno da BYD na fabricação dos automóveis. Neste modelo estão reunidos a elegância esguia dos sedãs e o dinamismo e imponência dos modelos SUV, com baixo índice de arrasto aerodinâmico, a junção perfeita entre design e engenharia. Na parte traseira, as lanternas têm uma assinatura em LED exclusiva e são conectadas, oferecendo uma iluminação maior e aumentando a visibilidade do veículo. As lanternas e o brake light Skyline são integrados e proporcionam maior segurança. Divulgação BYD Detalhes que fazem muita diferença O SUV tem rodas de liga leve de 19” e alto brilho, com pneus de dimensões 235/50 R19. Na parte das funcionalidades, os retrovisores externos vêm com ajuste elétrico, são escamoteáveis e contam com desembaçador elétrico. O porta-malas com 574 litros é um dos maiores do segmento, superando muitos veículos já consagrados. E essa capacidade pode quase triplicar com os bancos traseiros rebatidos, chegando a 1.477 litros. A abertura do porta-malas é feita pelo acionamento de um botão localizado na própria tampa, por meio da chave do veículo, e também acionando um botão localizado na porta do motorista, de forma elétrica tanto para a abertura quanto para o fechamento. Espaço do porta-malas é um dos maiores do segmento. Divulgação BYD Amplo conforto interno e alta tecnologia O Song Plus DM-i tem entre eixos de 2.765 mm, o maior da categoria. Na frente, os bancos possuem ajustes elétricos, aquecimento e ventilação. Na traseira, o interior traz piso plano para aumentar o conforto dos ocupantes. Os assentos permitem a reclinação do encosto e têm acabamento em tecido premium e sustentável. O nível de sofisticação é do mesmo nível dos mais luxuosos veículos do mercado, tanto que até a iluminação ambiente pode ser configurada com 31 opções diferentes de cores. No painel 100% HD, digital e personalizável, com 12.3 polegadas, todas as informações ficam expostas com fácil visualização e a sua utilização é intuitiva para o usuário. Painel e central multimídia têm ótima resolução e alta tecnologia. Divulgação BYD A central multimídia conta com uma tela Touch de 12,8”, e também com nove alto-falantes. A experiência sonora interna é premium, imersiva e comparável aos principais modelos de veículos de luxo do mercado. Pela tela central, é possível também controlar o ar-condicionado dual zone, com regulagem de temperatura independente. O volante de base plana agrega esportividade, conforto e segurança ao condutor e ainda é multifuncional, com acesso fácil a diversos controles de condução, segurança e entretenimento. No interior do veículo há a possibilidade de carregar aparelhos de celular e gadgets em entradas USB e USB-C e também por indução (Wireless). O Song Plus DM-i ainda conta com um grande teto solar panorâmico de acionamento elétrico, com tecnologia antiesmagamento e sensível ao toque. Segurança é tema importante para a marca e por isso o veículo conta com seis airbags (dianteiros, laterais e traseiros). Sofisticação e modernidade dos bancos ao teto solar. Divulgação BYD Segurança em diversos pontos Quando o assunto é segurança, o modelo tem diferenciais como controle de estabilidade (ESP), controle de tração (TCS), e assistência de partida e descida em rampa (HHC e HDC). Além disso, tem sensores de estacionamento na dianteira e traseira e sensor de ponto cego para o motorista, a chave é do tipo keyless para abertura, travamento à distância ou apenas deixando a chave no bolso e apertando o botão na maçaneta do motorista, além de contar também com a tecnologia que permite realizar a ignição do veículo à distância, de fora do habitáculo. As câmeras instaladas no carro têm função panorâmica 360°, com total campo de visão ao redor do Song Plus DM-i. O condutor pode estabelecer a velocidade que quer trafegar e ajustar a distância que deseja manter em relação ao carro à frente. O BYD Song Plus DM-i possui também suspensão independente McPherson na dianteira e independente multilink na traseira. Permite ajustes automáticos de suspensão, adequados para os deslocamentos do dia a dia. O veículo está disponível por R$ 229.800 em cinco cores: Emperor Red (Vermelho), Delan Black (Preto), Time Grey (Cinza), Snow White (Branco) e Dome Blue (Azul). A garantia é de cinco anos ou 200 mil quilômetros rodados (sistema elétrico do PHEV + baixa tensão + chassis). Emperor Red (Vermelho) é uma das cores oferecidas pelo modelo híbrido. Divulgação BYD Oficialmente instalada no Brasil, a companhia é líder mundial de vendas de automóveis eletrificados e tem como um dos principais objetivos beneficiar as gerações futuras por meio de tecnologias sustentáveis, visando ajudar a esfriar a Terra em 1°C para melhorar cada vez mais a qualidade de vida hoje a para as próximas gerações. Na linha nacional a marca também comercializa outros seis veículos puramente elétricos: BYD Dolphin, BYD Dolphin Plus, BYD Tan, BYD Han, BYD Yuan Plus e BYD Seal.
Veja Mais

09/10 - Nova lei facilita retomada de carros por inadimplência e libera imóvel como garantia em mais de uma operação; entenda
Marco Legal das Garantias foi aprovado nesta semana pela Câmara dos Deputados e seguiu para sanção presidencial. O novo Marco Legal das Garantias, que muda as regras para o uso de bens, como imóveis ou veículos, como garantia para empréstimos, facilita retomada de carros por bancos no caso de inadimplência. E, entre outros pontos, também libera o uso de um imóvel como garantia para mais de uma operação de crédito. O texto foi aprovado nesta semana pela Câmara dos Deputados, mas ainda precisa ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ter validade. Apesar de ser um projeto da gestão Bolsonaro, o texto também é defendido pela equipe econômica de Lula e está entre as medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda para estimular o mercado de crédito. O objetivo do projeto é de que, com o reforço do uso de garantias para operações de crédito, as taxas de juros das instituições financeiras recuem e a oferta de crédito aumente. "A segurança no cumprimento de qualquer obrigação está na força das garantias, que se são 'fracas' ou de difícil realização, aumentam o risco de o negócio não ser executado e, por consequência, encarecendo seu custo ou mesmo o inviabilizando. A experiência mostra que o crédito se expande fortemente quando há um ambiente microeconômico favorável", avaliou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em nota. De acordo com a Febraban, o Brasil é país que menos recupera garantias no mundo, que mais tempo demora e mais custos tem para reaver uma garantia. Segundo a entidade: O Brasil recupera apenas 0,146 centavos para cada dólar dado em garantia nos casos em que as empresas entram em processo de falência. Para efeito de comparação, na Inglaterra, o percentual de recuperação chega a 0,853 centavos por dólar. Considerando apenas os países emergentes, a mediana da amostra seria de 0,416 centavos por dólar dado em garantia, cerca de três vezes o valor no Brasil. O prazo para recuperação do crédito no Brasil é alto (média de 4 anos) e o custo relativamente elevado (o processo de retomada costuma consumir cerca de 12% do valor a ser recuperado). Em julho, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) avaliou que o novo Marco das Garantias pode resultar em um aumento do endividamento das famílias (veja mais abaixo nessa reportagem). Retomada de carros No caso de uso de veículos como garantia, o texto permite a retomada sem recorrer à Justiça, em caso de inadimplência. O procedimento extrajudicial pode ser tanto em cartórios quanto nos departamentos de trânsito locais. De acordo com o presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Paulo Noman, cada banco tem sua regra, mas, em termos gerais, o processo de execução judicial para retomada dos carros dados em garantia, com a regra atual, começa após 120 dias de inadimplência (quatro meses). E demora de um ano a um ano e meio para retomar o carro pelo não pagamento das prestações. Com o fim da necessidade de que esse processo tramite pela justiça, bastando por exemplo o uso dos cartórios ou Detrans, a expectativa do presidente da Anef é que essa retomada "seja muito mais rápida" do que atualmente. Mas ele não soube estimar em quanto tempo o procedimento poderia ser agilizado. "A expectativa é de ser muito menos que um ano e meio, mas vai depender da regra. Se vai ser retroativa, isso não está ainda claro. Deve ser uma coisa mais ágil, mais rápida, que é justamente o objetivo da lei. Expectativa é que vai ser muito mais rápido do que hoje e dar acesso a crédito a mais gente. Diminui o custo do banco", declarou o presidente da Anef, Paulo Noman. O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, confirmou que havia um problema com recuperação dos carros financiados, e disse que a nova lei, de fato, vai agilizar esse tipo de procedimento. "Financiadores tinham de entrar em juízo, isso demorava muito, era um processo complicado, e grande parte dos carros financiados desaparecia nesse processos. A lei aperfeiçoou e 'desjudicializou'. Para baratear custo de financiamento para todo mundo", avaliou Marcos Pinto, do Ministério da Fazenda. Segundo ele, há no Brasil uma cultura um pouco de preocupação com o devedor, que é justa. Acrescentou, porém, que o bom pagador, pelas dificuldades existentes na recuperação dos automóveis, estava arcando com os custos do mau pagador (pois todos pagavam juros maiores). "Com juros mais baixos, o risco de inadimplência é menor. Uma das razões porque a inadimplência é tão alta é porque os juros são altos. Não recupera o crédito, o juro sobe, gera inadimplência, e juros sobem mais. Estamos tentando implantar um um ciclo virtuoso, pois a população pagando juro menor consegue arcar com financiamento e consegue reduzir mais juros no futuro", explicou o secretário. Uso de imóveis como garantia De acordo com o texto aprovado, um mesmo bem pode ser usado como garantia em mais de um pedido de empréstimo. Como é hoje: um imóvel de R$ 200 mil, por exemplo, só pode ser usado como garantia para uma única operação de crédito até a quitação do valor -- ainda que a dívida seja de valor menor, como de R$ 50 mil. Como fica: agora, os R$ 150 mil restantes do bem também poderão servir como garantia em outros empréstimos. Segundo o secretário Marcos Pinto, do Ministério da Fazenda, ao ampliar o uso de garantias nos empréstimos, as pessoas conseguirão juros menores, mais próximos do atual patamar da taxa básica da economia fixada pelo Banco Central, de 12,75% ao ano. "Esse empréstimo vai sair muito barato. A gente espera que o custo dele se aproxime daquele com a taxa livre de risco da economia, a Selic, pois o banco praticamente não vai ter nenhum risco. Com misso, a gente está completando o pacote que reforma todo sistema de financiamento com garantias", declarou o secretário. 'Risco' para o consumidor Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a utilização do mesmo bem como garantia em mais de uma operação pode trazer “risco” ao consumidor e resultar em aumento do endividamento das famílias. “Sem educação financeira não há garantia, somente mais dívidas. O estímulo para o uso do crédito com garantia de bens móveis e imóveis, sem informações e com o apelo da redução da taxa de juros é um grande risco aos consumidores”, avaliou o instituto. Na avaliação da entidade, o projeto não evidencia os critérios que deverão ser atendidos para assegurar a concessão responsável do crédito. “A promessa de crédito fácil (...), oferecida sem embasamento na capacidade de pagamento e planejamento, apenas definida pela garantia, pode representar a perda da casa, do carro, do terreno, das joias, da moto e até do aparelho de celular, entre outros bens”, avalia.
Veja Mais

06/10 - Preço médio da gasolina recua pela 6ª semana seguida nos postos, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 1 a 7 de outubro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Gasolina, combustível Reuters O preço médio do litro da gasolina recuou pela 6ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (6). A pesquisa é referente à semana de 1 a 7 de outubro. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. ⚠️O grupo antigo será desativado. Mesmo que você já faça parte da nossa comunidade, é preciso se inscrever novamente. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,77. O recuo foi de 0,52% frente aos R$ 5,80 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,62 na última semana. A queda foi de 0,55% em relação aos R$ 3,64 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel foi comercializado, em média, a R$ 6,07. O recuo foi de 0,49% frente aos R$ 6,10 da semana anterior. O valor mais caro encontrado pela agência foi de R$ 7,96. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. ICMS sobre gasolina Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados. Mudança na política de preços No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Agora, a empresa leva dois pontos como referência para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; o valor marginal para a Petrobras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

04/10 - Polo, Onix e HB20: veja os carros mais vendidos no país em setembro
O Polo, da Volkswagen, lidera o ranking, com mais de 9 mil emplacamentos no mês, segundo dados da Fenabrave Fenabrave também revisou suas projeções para vendas de automóveis e comerciais leves neste ano Jornal Nacional/ Reprodução O Polo, da Volkswagen, foi o veículo novo mais vendido no Brasil em setembro, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Ao total, foram comercializadas 9.515 unidades no mês. Em seguida, vieram o Chevrolet Onix, com 8.033 veículos vendidos, e o Hyundai HB20, com 7.622 unidades. Veja o ranking dos 10 veículos mais vendidos em setembro abaixo: Os três veículos também lideram a lista dos mais vendidos entre janeiro e setembro deste ano. No período, o Polo registrou a marca de 71.927 unidades comercializadas, seguido pelo Chevrolet Onix, com 70.746; e pelo HB20, com 61.802. Veja abaixo: Queda em setembro Segundo informações divulgadas pela Fenabrave na terça-feira (3), os emplacamentos de veículos tiveram uma queda de 5,4% em setembro em relação a agosto. Já na comparação com o mesmo mês de 2022, houve uma alta de 4,8%. Segundo o presidente da federaçao, Andreta Jr., o recuo dos emplacamentos é justificado pelo menor número de dias úteis e, de maneira geral, "[visto que] o mercado demonstrou recuperação nas vendas diárias em relação a agosto". "No entanto, os desafios do setor automotivo permanecem, com o crédito restrito e a diminuição do poder de compra da população ainda dificultando o acesso das pessoas a veículos novos”, afirmou em nota. Ainda de acordo com a entidade, a média de emplacamentos diários de automóveis e comerciais leves foi de 9.372 unidades em setembro, contra 8.560 unidades, em agosto — um aumento de quase 9,5% de um mês para o outro. “Isso mostra que o mercado está se reerguendo, em boa parte graças às vendas corporativas, mas ainda num ritmo abaixo do esperado para a escala necessária, principalmente, no varejo”, acrescentou Andreta Jr. Carro zero com desconto Na terça-feira (3), a Fenabrave também revisou suas projeções para vendas de automóveis e comerciais leves neste ano. De acordo com a federação, a estimativa passou de um crescimento de 3,3% para 11,2%. O movimento vem após os resultados positivos do programa do governo lançado em junho para baratear carros zero. Ao todo, foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão para que as montadoras dessem descontos em veículos novos. Com isso, a Fenabrave passou a prever um crescimento de 7,3% nas vendas de automóveis e comerciais leves em 2023, ante a estimativa inicial de estabilidade. Vale destacar que o programa terminou um mês após ser lançado. Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses. As projeções para os segmentos de ônibus, motocicletas e implementos rodoviários também foram revisadas para cima.
Veja Mais

03/10 - Carregamento em casa, valores entre R$ 136 mil e R$ 1,3 milhão, autonomia e mais: entenda como funcionam os carros elétricos no Brasil
A tendência é que, nos próximos anos, montadoras dividam cada vez mais seus portfólios entre veículos elétricos, híbridos e a combustão. Como funcionam os carros elétricos O que parecia um futuro distante, agora é realidade. Ou pelo menos uma realidade que, apesar de cara, está um pouco mais palpável: carros 100% elétricos. A tendência é que, nos próximos anos, montadoras dividam cada vez mais seus portfólios entre veículos elétricos, híbridos e a combustão, para além daquelas focadas exclusivamente nos recarregáveis (e que já chegaram ao Brasil). Além da promessa de economia por não dependerem do preço dos combustíveis fósseis, bem mais caros do que uma carga de luz no Brasil, os elétricos são vendidos como veículos mais modernos e que demandam menos manutenção. Mas ainda é uma realidade distante para a maioria dos brasileiros. No momento da publicação desta reportagem, o carro 100% elétrico mais barato vendido no Brasil custava R$ 136 mil. Nesta reportagem, você vai entender: ⚡Como se carrega um carro elétrico? ⚡Quanto demora? ⚡Qual a autonomia média? ⚡Quanto custa a carga? ⚡Pode ficar no carro enquanto carrega? ⚡Precisa trocar de bateria? ⚡E se a bateria acabar? ⚡Onde fica a bateria? ⚡Como é feita a manutenção? ⚡Faz barulho? ⚡Quanto custa um elétrico 0km? ⚡E o IPVA? ⚠️É importante ler com atenção o manual de cada veículo e seguir as recomendações específicas para o modelo determinadas pela marca. Como é carregado? Estação de carregamento de um carro elétrico. Divulgação Os carros precisam ser carregados em uma tomada aterrada, em casa mesmo. Apesar de funcionarem com tomadas comuns, como a que se usa para ligar uma cafeteira ou air fryer, o ideal é sempre usar a chamada semi-industrial e ter em casa uma estação de carregamento do tipo wallbox (valores a partir de R$ 3,5 mil). Também é recomendado carregar o veículo durante a noite. Mas, assim como não é qualquer residência, principalmente em prédios, que suporta a instalação de um ar-condicionado, por exemplo, o mesmo vale para o carregamento de um veículo. Antes de comprar um ou colocar na tomado, certifique-se sobre a situação elétrica da sua residência junto à companhia de que atende à sua região e também, se for o caso, junto à administração do condomínio Em alguns lugares, principalmente nas grandes cidades, também há estações específicas de carregamento, vistas mais comumente em estacionamentos de shoppings e supermercados, por exemplo. Em prédios, é possível contratar uma empresa para instalar uma estação de carregamento, se o condomínio permitir. Para os próximos anos, a tendência é que os novos empreendimentos (pelo menos os de alto padrão) sejam entregues com estações de carregamento nos estacionamentos. Não se deve usar extensões nas tomadas comuns. O carregamento deve ser feito longe de líquidos inflamáveis e de outras fontes de calor. E é preciso sempre usar cabos e conectores originais, certificados e em boas condições físicas. Voltar ao início da reportagem. Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas Quanto tempo demora? A carga total em tomada semi-industrial leva 9 horas, em média. Voltar ao início da reportagem. Qual a autonomia média? Para carros elétricos, autonomia quer dizer quantos quilômetros o carro consegue rodar com a bateria cheia. Um veículo elétrico com carga cheia consegue rodar de 300 a 500 km, dependendo do modelo. Voltar ao início da reportagem. Quanto custa a carga? Aí depende do valor da luz na sua cidade e estado, do modelo do veículo e da autonomia que a bateria dele tem. Uma carga inteira (em um veículo com autonomia de 300km) em São Paulo, por exemplo, custa R$ 40, mais ou menos. Voltar ao início da reportagem. Pode ficar no carro enquanto ele carrega? Sim, em tese, não há problema. Mas as montadoras não recomendam, em seus manuais, a permanência no veículo. Voltar ao início da reportagem. Precisa trocar a bateria? Teoricamente, não. "O que as montadoras dizem é que a bateria é feita para superar a duração do veículo", explica Clemente Gauer, diretor de Infraestrutura da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). "O que a gente observa aqui é que não existe praticamente precedente de falha de bateria, são casos muito isolados", completa o especialista. Voltar ao início da reportagem. E se a bateria acabar no meio da estrada? Procure uma tomada aterrada — por isso deve-se andar sempre com cabo carregador e adaptador. Mas é importante saber que, sem a tomada semi-industrial e sem a estação própria, o carregamento vai ser lento. Nessas condições, é importante certificar-se que o terminal metálico da tomada não esteja enferrujado, corroído ou desgastado, bem como assegurar que não tenha água nem objetos estranhos na tomada. Voltar ao início da reportagem. Onde a bateria fica? O padrão é que ela fique no assoalho do carro. "Como a bateria geralmente tem, mais ou menos, de um quarto a um terço do peso do veículo, ela fica na parte mais baixa do veículo de forma a manter o centro de gravidade do carro mais baixo possível", explica Gauer. É isso que faz com que capotamentos de veículos elétricos sejam raros. Voltar ao início da reportagem. Como é a manutenção? Segundo Gauer, "um motor elétrico tem uma vida útil indefinida". "Ele tem uma parte móvel só lá dentro, não tem partes de fricção como você tem na parede dos cilindros do veículo a combustão, raspando uma contra outra. Na verdade, só tem um jogo de rolamentos lubrificado", explica. "Mas você vai ter uma manutenção, por exemplo, nos componentes de suspensão, no filtro da cabine e também em um único fluido que geralmente o carro elétrico pede substituição, que é o fluido de freio." Voltar ao início da reportagem. Faz barulho? Um carro elétrico é bem mais silencioso que um veículo a combustão, mas, sim, faz algum barulho. Voltar ao início da reportagem. Quanto custa um elétrico novo? No Brasil, os modelos mais baratos custam entre R$ 135 mil (Jac ESJ1) e R$ 150 mil (BYD Dolphin). Para os mais caros, o céu é o limite. O Mercedes-Benz EQS 53 AMG, lançado em dezembro de 2022, curta R$ 1,35 milhão. Voltar ao início da reportagem. IPVA Carros elétricos podem ser isentos de IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) em alguns estados, caso do Rio Grande do Norte, ou ter o alíquota reduzida, caso do Rio de Janeiro. Em outros, há a discussão sobre implantar benefícios do tipo, caso de São Paulo, onde um projeto de lei foi aprovado na Alesp em agosto, e na Bahia, onde o governo anunciou, em julho, que carros elétricos de até R$ 300 mil produzidos no estado serão isentos. Quando o estado não possui legislação específica para o imposto de elétricos e híbridos, vale o mesmo que vale para outros tipos de veículos: a alíquota e o valor do veículo na tabela FIPE, se for usado, ou a alíquota e o valor do veículo na nota fiscal, se for novo. Voltar ao início da reportagem.
Veja Mais

30/09 - Diesel sobe R$ 0,02 neste domingo; até janeiro, combustível terá uma alta acumulada de R$ 0,35
Alta nos preços é decorrência do aumento nos impostos federais. Os impostos federais sobre o óleo diesel vão aumentar R$ 0,02 por litro a partir deste domingo (1º), segundo informações do Instituto Combustível Legal (ICL) e da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Essa é a segunda fase de retomada dos impostos PIS e Cofins sobre o diesel, que devem atingir a alíquota integral de R$ 0,35 por litro em janeiro de 2024: Setembro: R$ 0,11 por litro Outubro: R$ 0,13 por litro Janeiro de 2024: R$ 0,35 por litro Esses valores são para o diesel A, produzido nas refinarias. O combustível fóssil tem adição de 12% de biodiesel, que dá origem ao diesel B, vendido nos postos. Considerando a mistura, os impostos cobrados somam aproximadamente: Setembro: R$ 0,10 por litro Outubro: R$ 0,12 por litro Janeiro de 2024: R$ 0,33 por litro As alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel estavam zeradas desde 2021, como uma forma de reduzir o preço do combustível para o consumidor. Naquele momento, em março de 2021, o diesel era vendido a R$ 4,33 por litro na bomba, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia prorrogado a isenção de PIS/Cofins sobre o diesel até 31 de dezembro. Mas a cobrança foi antecipada para financiar o programa de descontos para carros novos do governo federal. O programa foi lançado no início de junho e teve como fonte de recursos a reoneração do diesel em R$ 0,11 a partir de setembro. Depois, o governo anunciou mais R$ 300 milhões para o programa com o aumento de R$ 0,02 por litro de diesel em outubro. Impostos federais voltam a ser cobrados e preços da gasolina e do etanol sobem Reoneração de setembro Em setembro, na semana em que houve retomada dos impostos sobre o combustível, o litro do óleo diesel subiu R$ 0,05 nos postos, de acordo com levantamento da ANP. O preço saiu de R$ 6,13 para R$ 6,18, na média nacional. Nesta semana, de 24 a 30 de setembro, o consumidor pagou em média R$ 6,22 por litro nos postos de combustíveis, segundo a agência. Em relação ao início do mês, foi uma alta de R$ 0,09 por litro --quase o valor integral do aumento de impostos para o diesel vendido na bomba. A Petrobras, empresa que mais produz combustíveis no país, não aumentou os preços nesse período. O último reajuste foi em agosto. Em maio, a Petrobras mudou sua política de preços e deixou de considerar somente o valor de cotação do petróleo --sujeito às oscilações do mercado. Contudo, mais de 20% do diesel consumido no Brasil é importado. Além disso, refinarias privadas, como Mataripe, na Bahia, praticam preços alinhados ao mercado internacional.
Veja Mais

29/09 - Preço médio do álcool permanece igual pela segunda semana seguida; gasolina cai, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 24 a 30 de setembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Reprodução/EPTV Os preços médios do álcool e do diesel permaneceram iguais pela segunda semana seguida, enquanto a Gasolina teve uma leve queda. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (29). A pesquisa é referente à semana de 24 a 30 de setembro. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. ⚠️O grupo antigo será desativado. Mesmo que você já faça parte da nossa comunidade, é preciso se inscrever novamente. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,80. O recuo foi de 0,34% frente aos R$ 5,82 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol permaneceu em R$ 3,64. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: O litro do diesel também ficou a R$ 6,10. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,96. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. ICMS sobre gasolina Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados. Mudança na política de preços No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; o valor marginal para a Petrobras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

22/09 - Preço médio do álcool permanece igual à semana passada, gasolina cai para R$ 5,82, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 17 a 23 de setembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do álcool permaneceu igual nesta semana se comparado com os valores entre os dias 10 e 16 de setembro, já a Gasolina teve uma leve queda. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (23). A pesquisa é referente à semana de 17 a 23 de setembro. O Diesel, por sua vez, interrompeu a sequência de sete altas e terminou esta semana no mesmo preço da semana passada, a R$ 6,10. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. ⚠️O grupo antigo será desativado. Mesmo que você já faça parte da nossa comunidade, é preciso se inscrever novamente. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,82. O recuo foi de 0,34% frente aos R$ 5,84 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol permaneceu em R$ 3,64. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel também ficou a R$ 6,10. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,96. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. ICMS sobre gasolina Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados. Mudança na política de preços No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; o valor marginal para a Petrobras. VÍDEOS: últimas notícias de Economia
Veja Mais

19/09 - Conheça o BYD Dolphin: o carro elétrico mais eficiente do mercado brasileiro
Com a praticidade de carregar em qualquer tomada e autonomia de 291km, modelo chegou ao Brasil em julho e já figura entre os mais vendidos do país. Veja os destaques dele! BYD Dolphin EV se destaca por ser espaçoso e ter design moderno. Drivulgação BYD Em apenas dois meses de estreia no mercado brasileiro, o BYD Dolphin EV, da greentech chinesa especialista em mobilidade, energia limpa e tecnologia Build Your Dreams (BYD) já aparece nos rankings de carros elétricos (BEV) mais vendidos no país. O modelo ocupa a terceira posição do ranking que considera o período de vendas entre janeiro e agosto deste ano e o BYD Dolphin EV, lançado só em julho, aparece com 468 unidades emplacadas no Brasil, mais que todos os outros modelos elétricos somados, vendidos no mesmo período. Diversas vantagens do quinto veículo de passeio da BYD o fizeram alcançar esse sucesso. Dois deles são: o valor mais acessível – ele é vendido por R$ 149.800, uma das opções mais em conta no país, e ser o veículo com melhor eficiência energética do mercado brasileiro. Com a carga a 100%, ele roda 291km e, segundo dados do Inmetro, é o veículo que melhor aproveita a capacidade da bateria com 0,42MJ/km*. Modernidade está em todos os pontos do modelo, da bateria ao design. Divulgação BYD Equipado com a moderna bateria Blade de 44.9kWh, que revolucionou a segurança, a durabilidade e o desempenho na indústria de veículos elétricos, o modelo tem também uma recarga fácil, que permite o abastecimento até mesmo com uso de um cabo (vendido como um acessório a parte) para tomadas comuns de 127 ou 220V. Em carregadores de alta potência, como os disponíveis em shoppings, postos, estacionamentos e muitas residências, a bateria do Dolphin pode ir de 20 a 80% em apenas 25 minutos**. Design moderno, espaço e alta tecnologia O modelo puramente elétrico surpreende pelo espaço interno. Sua distância entre eixos de 2,7m oferece muito mais conforto, especialmente para os passageiros do banco traseiro, e ainda a vantagem de ter o assoalho plano. O porta-malas de 345 litros também entrega uma capacidade maior que os compactos do mercado. O BYD Dolphin EV possui capacidade para cinco ocupantes e bancos com revestimento de material premium sustentável. Divulgação BYD O Dolphin adota o design da linha “Ocean”, inspirada nos animais marinhos e ondas do mar. Por isso, tem detalhes que remetem a ondas, conchas e estrelas. Com funções que garantem diversão e conectividade, vem equipado com ICS (Inteligent Cockpit System) que possui uma tela de 12,8", rotação elétrica para posição vertical e horizontal, além de seis alto-falantes. Por aplicativo de celular é possível abrir e trancar o carro, programar o ar-condicionado e até verificar o nível da bateria. A diversão fica por conta da possibilidade de jogar videogame com o carro parado ou cantar no Karaokê. Com comando de voz, o motorista pode solicitar a execução de tarefas de forma descomplicada e é só aproximar o cartão com tecnologia NFC do retrovisor para destravar a porta. Tela multimídia de 12,8" tem rotação elétrica para posição vertical e horizontal. Divulgação BYD Garantia e mais segurança Com garantia de cinco anos ou 200 mil km rodados (sistema elétrico do PHEV + baixa tensão + chassis), vem equipado com a bateria Blade®, que tem garantia de oito anos ou 200 mil km. O veículo pode acelerar de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e atinge uma velocidade máxima de 150 km/h. Três modos de condução podem ser selecionados: Sport, ECO e Snowfield. Com Controle de Cruzeiro (piloto automático) para ajudar nas viagens, o modelo disponibiliza uma visibilidade de 360 graus para manobras seguras do veículo. Além disso, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, controle de subida e retenção automática do veículo estão incluídos. Ainda com o foco de melhorar a segurança e a autonomia, o BYD Dolphin EV utiliza a e-Platform 3.0, especialmente desenvolvida pela marca para veículos 100% elétricos. Ela é responsável por integrar o sistema de alta tensão e as baterias com o chassi do carro, garantindo uma experiência de condução inteligente. O BYD Dolphin EV é vendido nas cores Cinza (Grey), Rosa (Afterglow Pink) e Amarelo (Cheese Yellow). No Brasil, a greentech também comercializa os elétricos BYD Tan, BYD Han, BYD Yuan Plus e BYD Seal. A linha de motores híbridos tem hoje o SUV BYD Song Plus DM-i. O BYD Dolphin EV também é vendido na cor Amarela (Cheese Yellow). Divulgação BYD * O valor de autonomia e eficiência energética foram obtidos em testes realizados segundo as regras do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO. ** O tempo de recarga varia dependendo da potência do carregador.
Veja Mais

05/09 - Com fim dos descontos no carro zero, SUVs e picapes vendem mais e hatches, menos
Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal. Segundo a Anfavea, foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. Jeep Compass 2022 1.3 turbo Divulgação Com o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero, os SUVs e picapes ganharam participação nas vendas totais de veículos no mês de agosto, enquanto os hatches perderam espaço na sua fatia de mercado. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta terça-feira (5). O programa de redução de preços de veículos do governo federal tinha como foco a venda de carros populares. Os descontos, portanto, foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte, com valor total de até R$ 120 mil. Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses, mas os recursos terminaram depois de apenas um mês. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos, após liberação de R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões previstos em descontos para a modalidade. Com preço menor em carros de entrada, a venda de hatches subiu nos últimos meses, enquanto SUVs e picapes tiveram queda. No mês de agosto, contudo, a tendência se inverteu. Veja abaixo: Fatias de mercado por tipo de veículo Reprodução/Anfavea HATCHES 20,8% em maio; 25,2% em junho; 28,6% em julho; 22,7% em agosto. SUVs 42,2% em maio; 39,9% em junho; 38,1% em julho; 40% em agosto. PICAPES 20,8% em maio; 18,1% em junho; 16% em julho; 19,1% em agosto. As ondas aconteceram porque, em geral, os hatches têm preços mais baixos e passaram pelo teto definido pelo governo. Não é o caso de boa parte dos SUVs e das picapes no mercado brasileiro. Já os sedãs tiveram pouca variação no período, por terem faixas variadas de preço. Vendas caem, mas produção sobe As vendas de veículos caíram 8% no mês de agosto, primeiro mês desde o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero. Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal, mas, ainda assim, foi o segundo melhor mês deste ano em vendas do ano. Com os descontos, a média diária de vendas em julho chegou a 10,7 mil veículos. Em agosto, foram 9 mil vendas diárias. A produção de veículos, por outro lado, teve aumento de 24% em agosto, com a redução dos estoques no mês anterior. Foram 227 mil veículos produzidos, contra 183 mil no mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 4,6%. No acumulado do ano, houve queda de 0,4% em relação à mesma janela do ano anterior. Foram 1,542 milhão de veículos produzidos agora, contra 1,549 milhão em 2022. “A ausência da parada de fábricas é um sinal muito positivo em relação ao que vivemos nos últimos anos”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea. Segundo Lima Leite, parte do resultado foi ajudado pelas exportações. O executivo aponta para um crescimento expressivo de vendas para o México, que representa hoje 31% das exportações de veículos brasileiros. Em seguida, vem a Argentina, com 29% de participação, seguida de Colômbia (10%) e Chile (6%). “O México tem recebido investimentos expressivos nos últimos anos. O país está crescendo muito, tem investimentos vindos da China e de países asiáticos. Vive um outro momento em termos de indústria automotiva, mas tem impacto direto no Brasil em função do nosso acordo de livre comércio”, diz.
Veja Mais

05/09 - Vendas caem com fim dos descontos no carro zero, mas produção sobe 24% em agosto, diz Anfavea
Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. É o primeiro mês sem efeitos claros do programa de descontos em veículos novos do governo federal. Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) produz Yaris e Etios Toyota/Divulgação As vendas de veículos caíram 8% no mês de agosto, primeiro mês desde o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero. Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. Ainda assim, agosto foi o segundo melhor mês deste ano em vendas, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta terça-feira (5). Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal. Com os descontos, a média diária de vendas em julho chegou a 10,7 mil veículos. Em agosto, foram 9 mil vendas diárias. A produção de veículos, por outro lado, teve aumento de 24% em agosto, com a redução dos estoques no mês anterior. Foram 227 mil veículos produzidos, contra 183 mil no mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 4,6%. No acumulado do ano, houve queda de 0,4% em relação à mesma janela do ano anterior. Foram 1,542 milhão de veículos produzidos agora, contra 1,549 milhão em 2022. “A ausência da parada de fábricas é um sinal muito positivo em relação ao que vivemos nos últimos anos”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea. Segundo Lima Leite, parte do resultado foi ajudado pelas exportações. O executivo aponta para um crescimento expressivo de vendas para o México, que representa hoje 31% das exportações de veículos brasileiros. Em seguida, vem a Argentina, com 29% de participação, seguida de Colômbia (10%) e Chile (6%). “O México tem recebido investimentos expressivos nos últimos anos. O país está crescendo muito, tem investimentos vindos da China e de países asiáticos. Vive um outro momento em termos de indústria automotiva, mas tem impacto direto no Brasil em função do nosso acordo de livre comércio”, diz. Sem descontos, perfil muda O programa de redução de preços de veículos do governo federal tinha como foco a venda de carros populares. Os descontos, portanto, foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte, com valor total de até R$ 120 mil. Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses, mas os recursos terminaram depois de apenas um mês. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos, após liberação de R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões previstos em descontos para a modalidade. Com preço menor em carros de entrada, a venda de hatches subiu, enquanto SUVs e picapes tiveram queda. No mês de agosto, a tendência se inverteu. Veja abaixo: HATCHES 20,8% em maio; 25,2% em junho; 28,6% em julho; 22,7% em agosto. SUVs 42,2% em maio; 39,9% em junho; 38,1% em julho; 40% em agosto. PICAPES 20,8% em maio; 18,1% em junho; 16% em julho; 19,1% em agosto. As ondas aconteceram porque, em geral, os hatches têm preços mais baixos e passaram pelo teto definido pelo governo. Não é o caso de boa parte dos SUVs e das picapes no mercado brasileiro. Já os sedãs tiveram pouca variação no período, por terem faixas variadas de preço.
Veja Mais

20/08 - Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas
Veículos vermelhos, no entanto, ainda resistem nas avenidas do país, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito. Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas Fã de carros antigos, Andrés Pesserl lembra de quando podia escolher entre várias cores para o carro que iria comprar. A partir do final dos anos 1990, ele teve que se conformar com uma nova realidade. "Eu fui vítima da imposição da oferta. Ou seja, desde então só tive carros prata, preto e branco. Mas, pelo contrário, meus carros de décadas passadas foram amarelos, verdes, vermelhos e azuis", diz Pesserl, presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). Um levantamento do g1 com base em dados na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) confirma a sensação de que as ruas estão menos coloridas: em junho de 2023, 80,4 milhões dos veículos no Brasil, ou 67% da frota total, são de uma dessas quatro cores: branca (21,2%); preta (18,9%); prata (16,8%); cinza (10,2%). Carros branco e prata na avenida Paulista, em São Paulo Reprodução/TV Globo Além de carros, os dados da Senatran consideram também motos, caminhonetes, caminhões e outros tipos de veículos. Eram 63% em 2013, quando a secretaria passou a levantar as cores dos automóveis. O ponto fora da curva descolorida é o 🚗vermelho, com 15,6% da frota. Os dados indicam que o percentual de outras cores chamativas caiu nos últimos 30 anos. Cores como azul, verde, bege e amarela são residuais; juntas, somam 17% do total. Entre os motivos, estão o fato de carros coloridos terem custo de produção maior e uma mudança do perfil de compra: o maior cliente das montadoras atualmente são as locadoras de veículos. Quem prefere carro colorido zero quilômetro tem que esperar meses nas concessionárias (leia mais abaixo). Essa reportagem também vai te mostrar: O tamanho da redução das cores chamativas nos veículos nas últimas décadas; Qual é a cor predominante dos veículos em cada uma das 5.570 cidades do Brasil; As cidades com maior proporção de veículos de cores diferentes, como rosa e verde; Os diversos motivos que explicam o sumiço dos carros coloridos. Brasil sobre rodas menos colorido Segundo os dados da Senatran, o Brasil está cada vez menos colorido. Branco, preto, prata e cinza são maioria em 95% dos 5.570 municípios brasileiros. Em 2013, eram maioria em 69% das cidades. Um levantamento da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) indica diversidade ainda maior de cores no passado. Dos 13 mil veículos cadastrados com dado de cor disponível até 1993, a cor mais comum era azul, com 17%. Depois apareciam branco e vermelho, ambos com 16%, verde (11%), bege (10%), cinza (7%) e preto e amarelo, com 6%. Avenida Paulista nos anos 1980; frota era mais colorida Reprodução/TV Globo A cor predominante em cada cidade A análise da cor de veículo predominante na frota de cada cidade mostra a força das tonalidades neutras. O branco ocupa o topo do ranking, como cor predominante em 2.333 cidades, logo acima do vermelho, com a maior proporção da frota em 2.217 cidades, principalmente no Norte e Nordeste. No entanto, o vermelho aparece em regiões com população muito mais baixa e, portanto, com menor quantidade de veículos. Veja no mapa abaixo qual é a cor de veículo predominante em cada cidade do país: Cidades mais extravagantes Já as cores mais "extravagantes" estão espalhadas pelo país sem um padrão claro, exceto pelo fato de serem cidades pequenas, com até 15 mil habitantes. No Nordeste, em Cacimbas (PB), por exemplo, mais da metade dos veículos é na cor vermelha (51%). Já o município com mais veículos azuis é Meridiano (SP), com 16% do total. A cidade a com mais veículos verdes é Lauro Muller (13%), em Santa Catarina. Já o município com mais veículos laranjas é... Laranjal do Jari (7%), no Amapá. Por que mais neutro? O g1 conversou com especialistas de tintas automotivas e de operações do setor para entender por que as ruas ficaram menos coloridas nas últimas décadas. Os entrevistados citaram diversos fatores, que envolvem todas as cadeias do mercado. DIVERSIDADE CUSTA MAIS CARO: um dos fatores mais citados é a influência da indústria, que tem sua produção facilitada quando existem poucas cores para serem escolhidas. "Facilita muito o trabalho deles, principalmente em carros populares, não ter que ficar trocando a cor da pintura na linha. Quanto menos diversidade, melhor é, garante mais velocidade e menos complicações", explica Ricardo Vettorazzi, gerente de repintura automotiva da PPG. INDÚSTRIA SOB PRESSÃO: analista do setor e ex-diretor de montadoras como Ford e Volkswagen, Flavio Padovan ressalta que as montadoras vivem cenário de retração após dois grandes baques nos últimos anos: a crise mundial de 2008 e a pandemia de covid-19. "Há 20 anos a gente tinha quatro montadoras aqui. Hoje são mais de 20, 30 empresas. Então o bolo é dividido com muito mais montadoras, fica ainda mais difícil de controlar a complexidade de produção", diz o analista. CULTURA DE REVENDA: em comum, especialistas citam concessionárias e clientes também como "culpados", com uma cultura que evita cores extravagantes por medo de não encontrar compradores em uma possível venda do veículo. MUDANÇA DO MERCADO: outro fator exposto é a mudança no mercado automotivo, que deve se acentuar ainda mais no futuro: vender menos para a pessoa física e mais para empresas, principalmente frotistas. "Quando a gente fala de locadora, o foco dela é comprar veículos mais neutros para não ter aquele problema de ‘ah, não quero o carro desta cor’”, explica Ricardo Roa, sócio e líder do segmento automotivo da KPMG Brasil. PREFERÊNCIA DOS CLIENTES: Outros entrevistados ressaltam como a preferência dos consumidores teria mudado a partir dos anos 2.000 para tons neutros, principalmente o branco, cor que o diretor de Tintas Automotivas da Basf, Marcos Fernandes opina ter sido associada a conceitos tecnológicos emergentes na época, como iPhone. "Foi um divisor de águas [carro branco], justamente pela conexão dele com a tecnologia. As pessoas começaram a olhar e a indústria começou a desenvolver carros brancos, que ficaram bonitos", afirma. BUROCRACIA PARA COLORIR: com o cenário atual já estabelecido de um mercado lotado de cores neutras, um consumidor que queira um carro colorido pode ter que esperar a entrega da concessionária por meses. No caso de carros revendidos, especialistas também citam barreiras financeiras, caso a pessoa queira fazer a repintura do carro de cor neutra, e burocráticas, para atualizar o documento do carro com a cor nova. Futuro pode ser mais colorido Nesse contexto, a Fiat anunciou em junho deste ano que irá parar de produzir veículos cinzas e pratas —mas somente na Europa, por enquanto. A decisão da montadora tem como justificativa “destacar a importância das cores na vida, incorporando o jeito italiano de viver e reafirmando o novo valor da marca Dolce Vita" (doce vida, em italiano). Roa pondera que não dá para ter certeza se essa mudança chegará ao Brasil e diz não acreditar que o cenário de concentração de cores deve mudar a curto ou a médio prazo. “O que vai mudar é, talvez, os veículos mais futuristas, mas não a médio prazo, mas a longo prazo”, afirma. Outros entrevistados citam o crescimento do azul e vermelho nos últimos anos e afirmam que no futuro a tendência é que as ruas fiquem mais coloridas, mas dificilmente ao nível de décadas passadas. "Pensando em tendência mais para a frente, a gente vê os tons que remetem ao bege, alguma coisa mais cobreada, marrom, que levam mais para o lado da natureza", afirma o diretor da Basf Marcos Fernandes.
Veja Mais

18/08 - Como ladrões de carros estão virando ‘hackers’ para roubar modelos mais modernos
É importante manter o software do veículo atualizado, assim como já fazemos com telefones e computadores, para evitar invasões. Como ladrões de carros estão virando 'hackers' para roubar modelos mais modernos Getty Images Hoje em dia, os carros são, basicamente, centros de informática sobre rodas. Os veículos de última geração podem conter mais de 100 computadores e milhões de linhas de código de software. Esses computadores estão todos conectados à internet e podem operar todos os aspectos do veículo. Não é de surpreender, então, que o roubo de carros também tenha se tornado uma operação high-tech. Computadores de bordo Os computadores em um veículo podem ser divididos em quatro categorias. Vários deles são dedicados a operar o sistema de transmissão do veículo, incluindo controlar o combustível, a bateria ou ambos, monitorar as emissões e operar o controle de velocidade de cruzeiro. A segunda categoria é dedicada a fornecer segurança. Esses computadores coletam dados do veículo e do ambiente externo e fornecem funções como assistência de permanência em faixa, frenagem automática e monitoramento de ré. A terceira categoria são os sistemas de infoentretenimento, que fornecem música e vídeo e podem interagir com seus dispositivos pessoais por meio de conexão bluetooth. Muitos veículos também podem se conectar a serviços de celular e fornecer conectividade wifi. A categoria final é o sistema de navegação, incluindo o sistema de GPS do carro. Os computadores de uma categoria geralmente precisam se comunicar com os de outra categoria para funcionarem plenamente. Por exemplo, o sistema de segurança deve ser capaz de controlar o sistema de transmissão e os sistemas de infoentretenimento. Uma diferença entre a rede do seu carro e uma rede de computadores típica é que todos os dispositivos do carro confiam uns nos outros. Portanto, se um invasor puder acessar um computador, poderá facilmente acessar todos os outros. Getty Images Uma diferença entre a rede do seu carro e uma rede de computadores típica é que todos os dispositivos do carro confiam uns nos outros. Portanto, se um invasor puder acessar um computador, poderá facilmente acessar todos os outros. Como acontece com qualquer nova tecnologia, alguns aspectos dos carros de última geração tornam os roubos mais difíceis, enquanto outros facilitam o trabalho dos ladrões. De toda forma, existem vários métodos para roubar um carro que são possibilitados pela tecnologia atual. Invasão das chaves por aproximaçãoUm recurso presente em vários carros atualmente é a chave por aproximação, que não precisa ser inserida na fechadura para abrir as portas ou na ignição para dar a partida. A tecnologia é muito conveniente e funciona por meio da transmissão de um sinal com um código, que pareia a chave com o carro. Mas, diferente dos controles remotos, que também destravam os carros, as chaves por aproximação estão sempre transmitindo um sinal, de forma que assim que você chegar perto de seu carro e tocar na porta, ela se destrancará. No modelo mais antigo era necessário apertar um botão no chaveiro para abrir as portas e depois usar a chave para ligar o carro. As primeiras chaves por aproximação transmitiam um código digital para o carro e os ladrões rapidamente perceberam que poderiam monitorar o sinal de rádio e fazer uma gravação. Eles poderiam então repetir a gravação e destravar o carro. Para ajudar na segurança, as novas chaves usam um código único para abrir as portas. Para ajudar na segurança, as novas chaves usam um código único para abrir as portas. Getty Images Outro método de roubo de carros envolve o uso de dois dispositivos para construir uma ponte eletrônica entre as chaves e o carro. Funciona da seguinte maneira: uma pessoa se aproxima do carro e usa um dispositivo para induzir o veículo a enviar um código digital usado para verificar as chaves do proprietário. O dispositivo do ladrão então envia esse sinal para um cúmplice que está perto do dono, que transmite uma cópia do sinal. Quando a chave do proprietário responde à comunicação, o dispositivo perto do dono do carro envia um código para o outro aparelho próximo ao veículo, que é destravado. Os ladrões podem então partir com o carro, mas assim que desligarem o motor, não poderão reiniciá-lo. As montadoras estão atualmente tentando evitar esse tipo de golpe exigindo que a chave esteja dentro do carro para que ele seja acionado. Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Hackeio à rede As rede usadas por todos os computadores de um mesmo carro para se comunicarem são chamadas de redes CAN. Elas foram projetadas para permitir que os dispositivos em um veículo enviem comandos e informações uns aos outros. As redes CAN não foram projetadas para segurança, pois todos os dispositivos são considerados autônomos. Mas essa premissa deixa o carro vulnerável a hackers. Ladrões de carros geralmente tentam invadir a rede CAN e, a partir daí, os computadores que controlam o motor do carro. A unidade de controle do motor armazena uma cópia do código da chave por aproximação, e os ladrões podem cloná-la para ligar o carro da vítima. Outro método é acessar o diagnóstico de bordo de um carro por meio de uma porta física ou conexão sem fio destinada a técnicos de reparo. Ladrões que acessam os diagnósticos de bordo obtêm acesso à rede CAN. Há ainda gangues que quebram o vidro de um dos faróis para alcançar uma fiação direta da rede CAN. Ataque retrô Ladrões modernos também usam um hack contra a conexão USB, que explora uma falha de design em veículos da Hyundai e da Kia. Trata-se mais de um tipo de "ligação direta" no estilo antigo do que um erro em um computador de alta tecnologia, na verdade. Basicamente, após arrombarem o carro, os ladrões procuram uma entrada USB na coluna de direção. Eles então inserem um dispositivo que permite ligar a ignição. Essa técnica se tornou popular graças a uma gangue de jovens ladrões de carros em Milwaukee, nos Estados Unidos, apelidados de Kia Boyz e que ganharam notoriedade no TikTok. A Hyundai e a Kia, então, lançaram uma atualização que exige que a chave por aproximação esteja no carro para iniciá-lo. Limitando a vulnerabilidade do carro Dado que existem tantos modelos de carros diferentes, com uma complexidade cada vez maior, é provável que continuem a existir maneiras novas e criativas para roubos. Então, o que fazer? As dicas são as mesmas de sempre: mantenha seu veículo trancado e não deixe as chaves nele. O conselho mais novo, porém, é manter o software do veículo atualizado, assim como já fazemos com telefones e computadores. *Doug Jacobson é professor de Engenharia Elétrica e Computação da Iowa State University *Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em inglês.
Veja Mais

11/08 - A nova tecnologia que pode facilitar roubo de carros
Existe atualmente muita discussão na indústria automotiva sobre a 'internet dos veículos'. Mas como ela pode beneficiar os ladrões? Como poderemos conciliar comodidade e segurança na internet dos veículos? GETTY IMAGES Existe atualmente muita discussão na indústria automotiva sobre a “internet dos veículos” (IoV, na sigla em inglês). A IoV é uma rede de carros e outros veículos que podem realizar intercâmbio de dados pela internet, para tentar fazer com que o transporte seja mais autônomo, seguro e eficiente. A IoV pode ajudar os veículos a identificar bloqueios nas estradas, congestionamentos e pedestres. Ela poderá ajudar a posicionar o carro na rodovia, possivelmente permitir a direção sem motorista e fornecer diagnósticos de falhas mais simples. Até certo ponto, ela já existe em estradas inteligentes, onde a tecnologia é empregada para gerenciar o tráfego da forma mais eficiente possível. Uma IoV mais sofisticada exigirá a instalação nos veículos de mais sensores, software e outras tecnologias, além de maior infraestrutura nas rodovias. Os carros já incluem mais sistemas eletrônicos do que nunca, desde câmeras e conexões com telefones celulares até sistemas de informação e entretenimento. Mas alguns desses sistemas podem também tornar nossos veículos expostos a roubos e ataques mal-intencionados, à medida que os criminosos identificarem e explorarem as vulnerabilidades da nova tecnologia. E, de fato, isso já está acontecendo. Burlando a segurança As chaves inteligentes, teoricamente, protegem os veículos modernos contra roubo. Para poder dirigir o carro, seu proprietário pressiona uma tecla na chave que desliga o sistema imobilizador do veículo (um dispositivo eletrônico que evita que o automóvel seja ligado sem a chave). Mas uma forma conhecida de burlar este sistema inclui uma ferramenta manual de retransmissão que faz o veículo “pensar” que a chave inteligente está mais próxima do que se encontra na realidade. É preciso ter duas pessoas trabalhando em conjunto, uma em pé junto ao veículo e outra perto da real localização da chave, como ao lado da casa do proprietário do automóvel. A pessoa perto da casa usa a ferramenta, que pode captar o sinal da chave e retransmiti-lo para o veículo. O dispositivo retransmissor necessário para realizar este tipo de roubo pode ser encontrado na internet por menos de 100 libras (cerca de R$ 620) e as tentativas costumam acontecer à noite. Para evitar sua ocorrência, as chaves dos carros podem ser colocadas em sacos de Faraday ou caixas que bloqueiam todos os sinais emitidos pelas chaves. Mas existe agora um método mais avançado de ciberataque a veículos que está se tornando cada vez mais comum. Ele é conhecido como “ataque de injeção CAN” (Rede de Área de Controlador, na sigla em inglês) e funciona estabelecendo conexão direta com o sistema de comunicação interna do veículo, o barramento CAN. O principal caminho para o barramento CAN fica embaixo do veículo. Por isso, os criminosos tentam ganhar acesso através das luzes frontais do carro. É preciso retirar o para-choque para inserir um injetor CAN no sistema do motor. Os ladrões podem então enviar mensagens falsas para enganar o veículo, que passa a acreditar que estes sinais são da chave inteligente e desliga o sistema imobilizador. E, depois de ganharem acesso ao veículo, eles podem dar a partida e levar o carro embora. O sistema de informação e entretenimento dos automóveis pode ser um ponto de grande vulnerabilidade. GETTY IMAGES Abordagem 'confiança zero' Com a perspectiva de uma possível epidemia de roubos de veículos, os fabricantes estão testando novas formas de eliminar esta nova vulnerabilidade o mais rápido possível. Uma estratégia consiste em não confiar em nenhuma mensagem recebida pelo carro. Ela é chamada de “abordagem confiança zero”. Neste sistema, todas as mensagens precisam ser enviadas e verificadas. Uma forma é instalar um módulo de segurança de hardware no veículo, que funciona com a geração de chaves criptográficas, que permitem que os dados sejam criptografados e decifrados, criando e verificando assinaturas digitais nas mensagens. A indústria automotiva vem instalando cada vez mais este mecanismo nos carros novos. Mas incorporá-lo aos veículos existentes é impraticável por questões de tempo e custo, de forma que muitos dos carros que estão em circulação permanecem vulneráveis ao ataque por injeção de CAN. Ataques aos sistemas de informação e entretenimento Outra preocupação de segurança entre os veículos modernos é o sistema de computador de bordo, também chamado de “sistema de informação e entretenimento”. As possíveis vulnerabilidades deste sistema, muitas vezes, são menosprezadas, embora suas repercussões possam ser catastróficas para o motorista. Um exemplo é a possibilidade de que os invasores executem “códigos remotos” para fornecer códigos maliciosos para o sistema computadorizado do veículo. Em um caso relatado nos Estados Unidos, o sistema de informação e entretenimento serviu de ponto de entrada para os invasores, que introduziram através dele o seu próprio código, para enviar comandos para os componentes físicos do carro, como o motor e as rodas. Um ataque como este claramente tem o potencial de prejudicar o funcionamento do veículo, causando acidentes. Esta não é uma simples questão de proteção de dados pessoais contidos no sistema de informação e entretenimento. Ataques desta natureza podem explorar muitas vulnerabilidades, como o navegador de internet do veículo, pendrives conectados via USB e programas que precisam ser atualizados para proteger o sistema contra ataques conhecidos, além de senhas fracas. Por isso, todos os motoristas de veículos com sistemas de informação e entretenimento devem compreender bem os mecanismos básicos de segurança que podem protegê-los contra os ataques de hackers. A possibilidade de uma epidemia de roubos de veículos e pedidos de seguro devido aos ataques de CAN é uma perspectiva assustadora. É preciso haver um equilíbrio entre os benefícios da internet dos veículos, como direção mais segura e maior capacidade de recuperar carros roubados, e seus potenciais riscos. *Rachael Medhurst é professora e diretora de cursos de cibersegurança da Academia Nacional de Cibersegurança (NCSA) da Universidade do Sul do País de Gales, no Reino Unido. Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em inglês.
Veja Mais

09/08 - Comissão do Senado aprova projeto que torna obrigatória avaliação psicológica para renovação de CNH
Atualmente, exame é exigido na primeira habilitação e a motoristas que exercem atividade remunerada. Proposta foi aprovada em caráter terminativo e, se não houver recurso, vai direto à Câmara. Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Daiane Mendonça/Secom A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto que torna obrigatória a avaliação psicológica para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Atualmente, o exame é exigido periodicamente somente aos motoristas que exercem atividade remunerada. Nos outros casos, é cobrado na primeira habilitação. O projeto, de autoria do senador Davi Alcolumbre (União-AP), altera o Código de Trânsito e torna a avaliação obrigatória em todas as renovações da CNH. A proposta foi aprovada, por unanimidade, em caráter terminativo pela CCJ. Se não houver recurso ao plenário do Senado, seguirá direto para análise da Câmara dos Deputados. O relator do texto na comissão, senador Fabiano Contarato (PT-ES), defendeu a ampliação da exigência e argumentou que “mudanças pessoais ocorridas com o passar do tempo” devem ser consideradas. “Hoje, a avaliação é realizada uma única vez, quando a pessoa tenta obter a Permissão Para Dirigir. Tal procedimento difere do adotado para o exame médico pericial, repetido a cada dez anos, no máximo. A falta de continuidade dos exames psicológicos faz com que as mudanças pessoais ocorridas com o passar do tempo não sejam consideradas”, escreveu Contarato. Discussão Durante a análise do texto, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) destacou a importância do projeto e disse que a medida seria fundamental para reduzir acidentes de trânsito. "Eu como uma pessoa vítima de acidente de trânsito, quero dizer que é uma medida importantíssima para a gente reduzir os impactos que os acidentes de trânsito causam, não só no SUS e na previdência social, mas na vida de uma pessoa e de toda sua família", afirmou. A senadora defendeu ainda que a saúde mental dos motoristas deve ser constantemente avaliada. Ela também relembrou o acidente de trânsito que sofreu em 1994 e a deixou tetraplégica. "Como psicóloga que sou, sei bem que a saúde mental ela não tem eternidade, são inúmeros os fatores que nos tiram do eixo, e podem nos desequilibrar, gerar atitudes violentas e imprudentes. O meu acidente foi fruto de violência", disse. "O motorista, que era meu namorado, andava muito violento, ele estava bêbado, além de tudo, que já era uma constância, ele acelerava o carro para me deixar irritada, ele acelerou o carro na serra de Taubaté, que quem conhece sabe que é uma serra horrorosa e a gente caiu 15 metros de altura e ele não teve um arranhão e eu fiquei paralisada, sem falar, sem respirar e sem mexer", completou.
Veja Mais

07/08 - Produção de veículos no Brasil recua em julho, mas vendas sobem com apoio do governo
Anfavea espera que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em 2023 cresçam 3% este ano, para 2,168 milhões de unidades. Volkswagen Divulgação/Volkswagen A produção de veículos em julho no Brasil caiu 3,3% ante junho, para 183 mil unidades, enquanto as vendas subiram 19%, para 225,6 mil, impulsionadas pelo benefício do governo federal que barateou os preços dos produtos no período, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela associação de montadoras, Anfavea. Na comparação com julho de 2022, a produção foi 16,4% menor, mas as vendas cresceram 24%. No ano até o mês passado, a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil ficou praticamente estável sobre o mesmo período de 2022, avançando 0,3%, a 1,315 milhão de unidades. Já as vendas entre janeiro e julho mostraram evolução de 11,3%, para 1,22 milhão de unidades, segundo os dados da entidade. O setor exportou em julho 30,3 mil veículos, queda de 27,6% sobre um ano antes. Nos primeiros sete meses do ano, as vendas externas do setor mostram baixa de 10,6%, a 257,6 mil unidades. Emplacamentos O emplacamento diário de veículos leves na primeira semana de agosto foi 23% maior que o registrado no mesmo período de 2022, apesar do fim do benefício do governo federal que barateou os preços dos modelos no mês anterior, segundo dados divulgados pela Anfavea, associação de montadoras, nesta segunda-feira. "O mercado se manteve em patamares aquecidos após o fim dos descontos e começamos agosto com crescimento bem superior a agosto de 2022", afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, em apresentação a jornalistas. Segundo os dados da entidade, os licenciamentos de carros e comerciais leves na primeira semana de agosto ficaram próximos do nível de 10 mil unidades, ante 10.743 unidades em julho. As vendas do mês passado foram as maiores para o mês desde 2019 e também marcaram o melhor em volume e média diária desde dezembro de 2020. Apesar disso, a entidade vai esperar outubro para avaliar uma eventual revisão em suas projeções para o ano, afirmou o executivo, citando que o benefício federal que reduziu os preços dos veículos no mês passado serviu em parte para "despertar o interesse dos consumidores pela troca de seus veículos", disse o presidente da entidade. A Anfavea espera que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em 2023 cresçam 3% este ano, para 2,168 milhões de unidades. A previsão para a produção é de alta de 2,2%, para 2,42 milhões de veículos. No ano até o mês passado, a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil ficou praticamente estável sobre o mesmo período de 2022, avançando 0,3%, a 1,315 milhão de unidades. Já as vendas mostraram evolução de 11,3%, para 1,22 milhão de unidades, segundo dados divulgados mais cedo pela entidade. O setor terminou julho com estoque de veículos novos de 198,8 mil unidades, equivalente a 26 dias de vendas, ante 223,6 mil em junho, segundo os dados da entidade. Segundo Leite, a queda da Selic decidida pelo Banco Central na semana passada terá "efeito imediato" sobre as vendas de veículos novos, mas o efeito completo sobre o setor se dará mais para 2024. "A maior dificuldade que temos é a questão de juros e crédito. Esse mercado é insustentável com taxas elevadas como a que ainda está acontecendo", afirmou o presidente da Anfavea. O Banco Central anunciou na quarta-feira passada uma redução de 0,50 ponto percentual na Selic, a 13,25% ao ano, em decisão que dividiu os membros de sua diretoria em 5 a 4, e sinalizou novos cortes equivalentes, após a primeira flexibilização na taxa básica de juros em três anos. Questionado sobre o anúncio na sexta-feira do lançamento da nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Leite defendeu que os termos favoreçam projetos que incluam produção nacional ante os que utilizem insumos industriais importados. "Estamos cobrando que (o PAC) privelegie produtores que invistam no país para que não tenhamos uma enxurrada de produtos importados", afirmou o executivo. Em julho, o México ultrapassou o mercado da Argentina como principal destino das exportações brasileiras de veículos. As vendas de veículos brasileiros para o México desde janeiro somaram cerca de 83 mil unidades, expansão de 90% sobre o volume de um ano antes. Enquanto isso, na Argentina, que tradicionalmente é o maior mercado automotivo do Brasil, as vendas externas somaram 81 mil unidades, queda de 2,6%.
Veja Mais

23/07 - Brasileiro chega à Torre Eiffel com Uno que virou motorhome após rodar 60 mil km e planeja livro: 'não tem mais fronteiras pra mim'
Luiz Torelli chegou a 20 países visitados com o carro popular em tours pela América do Sul, Estados Unidos e Europa. Ideia nasceu como uma forma de enfrentar uma depressão, após a perda de sua avó, e depois de sobreviver a uma cirurgia de risco. Brasileiro chega até a Torre Eiffel com Fiat Uno transformado em motor home Após rodar 60 mil quilômetros durante tours pela América do Sul, Estados Unidos e Europa a bordo de um Fiat Uno transformado em motorhome, o brasileiro Luiz Torelli viralizou novamente nas redes sociais ao chegar a um dos mais conhecidos cartões postais do mundo: a Torre Eiffel. O morador de Nova Odessa, no interior de São Paulo, também chegou a 20 países visitados com seu companheiro motorizado, batizado como Sandrão, e seu objetivo atual é chegar até a fábrica matriz da Fiat, na Itália. Ainda neste ano, ele também planeja lançar um livro sobre a viagem até os Estados Unidos. A ideia de viajar o mundo nasceu como uma forma de enfrentar uma depressão, após a perda de sua avó, e depois de sobreviver a uma cirurgia de risco. LEIA MAIS: Veja como foi a viagem de Luiz e Sandrão até os Estados Unidos Tour para a Europa aconteceu após retorno para o Brasil Em território europeu, já foram percorridos Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda e o destino atual é o Reino Unido. Mas o início dessa nova jornada, em junho, foi atravessado por burocracias e gastos inesperados. Luiz foi do Brasil a Portugal de avião e enviou Sandrão de barco, mas teve dificuldades para retirar o Uno no porto de Lisboa devido à necessidade de trâmites alfandegários. Para retirá-lo, Luiz precisou gastar 3.200 euros e esperou quase um mês. "Chorei várias vezes. Chegou um momento em que eu pensei em desistir, em voltar para o Brasil", revela. Reencontro de Luiz com Sandrão em Portugal, para iniciarem a tour pela Europa Arquivo pessoal Após o mês "perdido" com a burocracia, Luiz corre contra o tempo para cumprir seu objetivo, já que tem um período de três meses de visto. "Eu tô na correria aqui pra dar tempo de fazer o máximo possível. Vou ter que pedir uma extensão de visto para ficar um período a mais", conta. Já entre os momentos mais prazerosos da nova tour, Luiz destaca Madri, na Espanha. "Achei muito legal. O povo espanhol é muito bacana, conheci muitos brasileiros em Madri. A cidade é muito bonita, e uma época muito de calor agora, né?", comenta. E foi o próprio calor que fez com que ele desviasse sua rota para evitar desconfortos. "Eu ia pra Itália de Madri, mas acabei mudando a rota e indo pra cima, porque tava muito calor lá pra baixo. Estava batendo 40, 42 graus e pra gente que mora no carro fica muito difícil dormir", explica. Luiz e Sandro em frente à Torre Eiffel Arquivo pessoal Após passar pelo País Basco, foi a vez da França e a chegada até Paris. "Quando eu cheguei na cidade dava pra ver a torre de longe, o Rio Sena. Eu fui margeando o Rio Sena e a hora que eu cheguei ali eu gritei mesmo e eu não acreditava que estava ali com o meu carrinho que eu andava na minha cidade. Não tem mais fronteiras pra mim, né? É aquela coisa de que nada mesmo é impossível na nossa vida [...] Eu acreditei, não desisti". Ele conta que se lembrou dos desafios que venceu na vida ao chegar no local e que foi muito difícil chegar até lá. "Já passei por dez cirurgias, nasci com lábio leporino, já passei muito sofrimento na minha vida. Já sofri demais e agora acho que Deus está olhando e está me recompensando por tudo que eu já passei", reflete. Visita à fabrica da Heineken em Amsterdam, na Holanda Arquivo pessoal A chegada ao Reino Unido tambem foi mais um desafio para Luiz, que diz que precisou passar por vistorias, trâmites burocráticos e novas esperas, mas diz já estar se acostumando com essas situações e até brinca. "No registro geral de viajantes do mundo, o cara puxa lá e fala: 'tem que interrogar esse cara aí'. E aí eu já estou meio que me adaptando. Quando eu sei que o país é rico, vai muito turista, eu sei que eles vão me perguntar um monte de coisa". Lançamento de livro O livro com a trajetória da primeira tour de Luiz tem lançamento planejado entre final de setembro e começo de outubro. "Eu conto todas as histórias que aconteceu durante o trajeto da minha cidade até chegar lá em Nova York. Toda a América Latina que eu passei, América do Norte. E sobre a minha vida, eu tô contando tudo desde quando eu nasci, todos os problemas que eu passei, dificuldades", detalha. A obra está quase pronta, mas ainda não tem um título, conta o novaodessense. "Vou contar toda a saga dos Estados Unidos, só não da Europa ainda. Vai ficar com um próximo", adianta. Luiz e Sandrão no Monument Valley, nos Estados Unidos Luiz Torelli/ Um a Uno Tours anteriores A trajetória internacional de Luiz e Sandrão começou em 3 de março de 2022. Na tour pelas américas, eles percorreram países como Paraguai, México, Peru, Colômbia e Bolívia. Nos Estados Unidos, a jornada incluiu Chicago, Boston, Filadélfia, Washington, Miami, Orlando, San Diego, Los Angeles, São Francisco e Las Vegas. Entre os cartões postais, o Grand Canyon, que Luiz conheceu sob neve e um frio de -7ºC, a Golden Gate e a região do Big Sur, trecho da estrada Highway 1, na costa da Califórnia. ARQUIVO: Veja vídeo da época em que Luiz estava em sua tour nos Estados Unidos Lá, realizou sonhos que alimentava há anos, como conhecer a Times Square, em Nova York, e a casa onde viveu Elvis Presley, em Memphis, no Tennessee. Já no encerramento da viagem em território estadunidense, antes de se organizar para voltar, decidiu fazer referência a um clássico do cinema. "Eu queria chegar no Monument Valley, que é um lugar onde o Forrest Gump encerra o filme, que ele fala 'vou voltar [para casa]'. E ali eu fiz até uma homenagem ao Jessy e Shurastey, porque eles passaram por ali também. Dali eu decidi encerrar e voltei sentido Texas". Jesse Koz e seu cão Shurastey rodavam o mundo em um fusca e morreram em um acidente, em maio de 2022. A história deles inspirou Luiz, que mantinha contato pela internet com Jesse e iria conhecê-lo pessoalmente no ano passado, mas não houve tempo hábil. Chegada de Luiz à Times Square, em Nova York Arquivo pessoal/ Luiz Torelli Inspiração para outras pessoas Antes de sair do país, Luiz contava com 19 mil seguidores em sua página @um.a.uno, que mantém no Instagram. Hoje, já são mais de 470 mil. Atualmente, ele já consegue viver somente do projeto, por meio de publicidade e venda de merchandising, mas diz que o mais importante e que "não tem dinheiro que pague" é a influência positiva que tem gerado em outras pessoas. "Recebo muita mensagem de pessoas que se viram inspiradas pela gente a mudar e transformar suas vidas. [...] Eu fiz esse projeto para curar uma depressão que eu tinha, pela perda da minha avó, que foi a mãe que me criou. E tem gente que também está em depressão e vê os vídeos e se inspira. Faz um pouquinho do dia da pessoa melhor". Entre os relatos, estão os de pessoas que se inspiraram tanto que compraram carros do mesmo modelo. "Às vezes eu recebo foto: 'olha, por sua causa comprei um Uno. Eu e minha família estamos indo viajar. Obrigado por inspiurar a gente'. Muito desses relatos também. E acho que o que mais me impacta é de você tirar o cara de uma condição de tristeza e melhorar a vida do cara, melhorar o dia da pessoa. Gente com borderline que vê os vídeos e se sente calmo. Isso não tem dinheiro que pague. Eu fico muito feliz". Visita ao Grand Canyon ocorreu sob neve e -7ºC Luiz Torelli/ Um a Uno Rota 66, em Illinois, nos Estados Unidos Arquivo pessoal/ Luiz Torelli Luiz posa ao lado de tudo o que levou para uma das viagens pelo Brasil, antes das aventuras internacionais Arquivo pessoal/ Luiz Torelli VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba
Veja Mais

17/07 - Volkswagen anuncia suspensão de um turno de produção na fábrica de Taubaté, SP
Medida acontece a partir de agosto e tem validade de dois meses. Sindicato diz que 800 trabalhadores serão afetados. Produção do Polo Track, sucessor do Gol na fábrica de Taubaté Volkswagen/ Divulgação A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (17) um layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) para trabalhadores da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a medida afeta cerca de 800 trabalhadores. A montadora não informou os motivos para adoção do layoff. Apesar disso, o sindicato afirma que a empresa alegou que a suspensão dos contratos será feita para adequar o volume de produção ao mercado, impactado pelos altos juros. Por nota, a Volkswagen afirma que a medida vai afetar um turno de produção. A suspensão temporária dos contratos tem validade a partir de agosto e inicialmente deve durar dois meses. Em maio, a montadora havia informado que colocaria cerca de 800 trabalhadores em layoff a partir do mês seguinte. Apesar disso, voltou atrás e cancelou a medida de flexibilização após o governo federal comunicar o corte de impostos para reduzir o preço dos carros populares. A produção ficou parada por oito dias entre junho e julho e foi retomada no último dia 4 de julho. A fábrica de Taubaté conta com cerca de 3,1 mil trabalhadores e produz o Polo Track. Confira a nota da VW na íntegra: “A Volkswagen do Brasil informa que a fábrica de Taubaté (SP) protocolou layoff para um turno de produção, iniciando em 1º de agosto, a princípio com duração de 2 meses. A ferramenta de flexibilização está prevista em Acordo Coletivo firmado entre o Sindicato e colaboradores da Volkswagen”. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

07/07 - Produção de veículos tem tombo de 16,8% em junho, mas estoques se equilibram, diz Anfavea
Recursos do programa de descontos no carro zero terminaram e, segundo o presidente da associação, ajudaram a reduzir os estoques nas montadoras e cumpriram 'muito bem' a proposta de trazer carros mais baratos para o consumidor. Imagem aérea do pátio da Volkswagen no ABC Paulista lotado de veículos nesta quarta-feira (28). Leonardo Benassatto/Reuters Com as paralisações de montadoras de automóveis no mês passado, a produção de veículos no Brasil teve uma queda forte de 16,8% em junho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em maio, a produção chegou a 228 mil veículos, contra 189 mil no mês passado. O resultado foi prejudicado pelo fechamento de cinco fábricas no país, por falta de demanda por veículos novos. No semestre, o setor colheu uma alta discreta de 3,7%, chegando a 1,13 milhão de veículos produzidos. Segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, o resultado de junho deve ser atenuado nos próximos meses por conta do programa do governo federal de descontos na compra de carro zero. O programa foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua equipe econômica, para que montadoras dessem descontos em veículos novos. Foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão. Lima Leite afirma que os primeiros efeitos do programa se concentraram na desova dos estoques das montadoras brasileiras e foram os veículos parados nos pátios que motivaram, a princípio, a paralisação de montadoras. “O setor estava com estoques muito elevados no encerramento de maio. Dentro da estratégia e condições dos fabricantes, houve redução da produção para adequação e equilíbrio dos estoques”, diz. Os dados da Anfavea mostram que os estoques se reduziram de 251,7 mil em maio para 223,6 mil veículos em junho, entre montadoras e concessionárias. Isso equivale a uma redução de 40 para 35 dias de reservas. O executivo ressaltou que o programa do governo deve arrastar parte dos resultados para o mês de julho. Segundo a Anfavea, a última semana de junho teve a maior venda diária nos últimos 10 anos, e há um intervalo entre venda e emplacamentos que só deve se refletir nas próximas divulgações. “Os recursos à disposição para o carro zero se encerraram, cumprindo muito bem a proposta do programa de trazer carros mais baratos para o consumidor, com renovação da frota e aquecimento da economia”, diz. A Anfavea diz que foram produzidas e comercializadas nos últimos quatro dias de junho mais de 79 mil unidades que não estão computadas nos resultados de junho. Ainda assim, a entidade decidiu não revisar projeções de produção para o fim do ano. Emplacamentos Nesta semana, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostrou que as vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 7,39% em junho, no primeiro resultado oficial do setor depois do programa de barateamento de carros zero. Em números absolutos, foram emplacadas 189.528 novas unidades no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. No primeiro semestre, foram 998.270 emplacamentos. Isso representa alta de 8,76% em relação ao mesmo período de 2022. Em comparação a junho de 2022, a alta foi de 6,33%. De acordo com Andreta Jr, presidente da Fenabrave, o número de junho poderia ser maior não fosse por um represamento do mercado. Houve problemas de logística, como atrasos de refaturamento e emissão de notas de carros novos, além de atrasos de liberação dos Detrans com o alto volume de procura nas concessionárias. Volkswagen suspende a produção de veículos no país Estoques altos Um vídeo feito no dia 28 pelo Globocop, da TV Globo, causou repercussão ao registrar o pátio da montadora Volkswagen, em São Bernardo do Campo, com milhares de veículos à espera de serem vendidos. (veja o vídeo acima) O acúmulo de estoque fez a montadora promover mais uma parada de produção em suas fábricas por conta de uma “estagnação do mercado”. Em outras palavras, a empresa continua sentindo a falta de demanda por veículos novos, que causou paralisações das principais montadoras do país no início do ano. O fenômeno é o mesmo que o g1 mostrou à época: os aumentos da taxa básica de juros, a Selic, feitos pelo Banco Central desde 2021, começaram a trazer consequências mais fortes para a economia. uma delas é, justamente, a redução do consumo por meio da dificuldade de concessão de crédito. o encarecimento do crédito junto com a redução do poder de compra da população reduziu o potencial de financiamento e, por consequência, a demanda por carros novos. O excedente de produção, em tese, deveria criar novas condições para a comercialização de veículos — a famosa lei da oferta e demanda da economia —, mas analistas ouvidos pelo g1 dizem que as montadoras precisam retomar as perdas por conta do momento que viveram durante a pandemia de Covid. Com custo de produção em alta devido aos entraves logísticos e falta de matéria-prima durante os últimos anos, as empresas precisam recuperar o “dinheiro perdido”. Ainda que as cadeias logísticas tenham melhorado em 2022, houve a guerra na Ucrânia que trouxe novos impactos em preços de commodities necessárias para a indústria. É o caso de metais usados em semicondutores, peças responsáveis pela condução das correntes elétricas. São chips indispensáveis para a montagem de automóveis e eletroeletrônicos — que também tiveram aumento de demanda durante a pandemia. Além disso, o mercado está em momento de alta competitividade, já que as montadoras correm contra o relógio em busca de desenvolver veículos que funcionem com novas matrizes energéticas, por exemplo. A eletrificação da linha demanda investimentos em pesquisa e eficiência, para que o produto final tenha preço competitivo dentro do mercado.
Veja Mais

05/07 - Caros, elétricos e luxuosos: como são os carros da BYD, montadora chinesa que terá fábrica na Bahia
Além de serem voltados para consumidores de poder aquisitivo elevado (o mais barato sai por quase R$ 150 mil), os veículos da montadora chinesa prometem sofisticação e inovação. ECarro da BYD exibido em vento no Farol da Barra, em Salvador, nesta terça (4) Itana Alencar/g1 BA Fundada em 1995 pelo químico Wang Chuanfu, que em 2009 foi considerado o homem mais rico da China, segundo a revista "Hurun", a Build Your Dreams (BYD) é hoje a maior produtora de carros elétricos do mundo. No Brasil desde 2015, quando desembarcou em Campinas, no interior de São Paulo, a BYD está, agora, prestes a se instalar também em Camaçari, na Bahia, cidade que foi importante polo produtor da Ford. Nesta reportagem, você vai ler sobre: ⏳ a história da BYD; 🚘 como são os carros da empresa; ⚡ o que são veículos elétricos; 💲 o investimento da BYD no Brasil; 💡 os projetos para Camaçari. Início na China A empresa começou focada em produzir baterias de íons-lítio para a Motorola e a Nokia, na cidade de Shenzhen, no sudeste da China. Foi no mercado de baterias que a empresa se consolidou antes da investida no setor automobilístico. A virada de ramo aconteceu em 2003, quando a BYD adquiriu uma fábrica em Xi’An, cidade ao norte do país. Na época, quando pensar em carros híbridos e elétricos ainda era uma realidade distante, a BYD comprou a montadora Tsinchuan Automobile Company e investiu na ideia. Hoje, a BYD está presente em 70 países e seu portfólio também inclui a produção de módulos fotovoltaicos (usados para a geração de energia solar) e máscaras descartáveis. Voltar para o início da reportagem. Globo.com: leia as principais notícias do dia Como são os carros Interior do BYD Dolphin, carro elétrico de entrada da montadora chinesa. Divulgação / BYD No Brasil, a BYD já comercializa cinco modelos: Dolphin (recém-lançado), a partir de R$149.800; Yuan Plus EV (um modelo SUV), a partir de R$ 269.990; Song Plus DM-i (híbrido), a partir de R$ 269.990; Han EV 9 (o sedan campeão de vendas da empresa), a partir de R$ 539.990; e Tan EV (um SUV 7 lugares), a partir de R$ 529.890. Além de serem voltados para consumidores de poder aquisitivo elevado, os veículos da montadora chinesa prometem sofisticação e inovação. Todos têm interior refinado, acabamento no padrão de montadoras de luxo, como BMW e Mercedes-Benz, e tecnologia de ponta. Alguns até contam com outros mimos. O Dolphin, por exemplo, vem com internet, controle por voz, videogame e até karaokê de fábrica. Os modelos podem ser carregados em tomadas domésticas, de três pinos. Em entrevista ao jornal "O Globo", Stella Li, vice-presidente global da empresa, afirmou que a proposta é trazer ao Brasil carros elétricos "com uma sensação premium de inovação". Conheça os modelos: 🚘 DOLPHIN BYD Dolphin EV Divulgação Valor: a partir de R$ 149.800 Tipo: 100% Elétrico Autonomia: 291 km Carga rápida: 30% a 80% em 30 minutos Potência: 95 cv Velocidade máxima (km/h): 160 Cores disponíveis: dolphin grey, cheese yellow e afterglow pink Garantia do veículo: 5 anos ou 200.000 km Garantia da bateria: 8 anos sem limite de quilometragem 🚘 YUAN PLUS EV BYD Yuan Plus EV Divulgação Valor: a partir de R$ 269.990 Tipo: 100% Elétrico Autonomia: 294 km Carga rápida: 30% a 80% em 30 minutos Potência: 204 cv Velocidade máxima (km/h): 160 Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco, verde e azul Garantia do veículo: 5 anos ou 500.000 km Garantia da bateria: 8 anos sem limite de quilometragem 🚘 SONG PLUS DM-i BYD Song Plus DM-i Divulgação Valor: a partir de R$ 269.990 Tipo: híbrido (opera com dois motores, um elétrico e um a combustão) Autonomia: 294 km Tempo de recarga: AC - 3 h (Potência máx. 3.3 kW) Potência: 179 cv Velocidade máxima (km/h): 160 Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco, preto e azul Garantia do veículo: 5 anos ou 200.000 km Garantia da bateria: 8 anos ou 200.000 km 🚘 HAN EV 9 BYD Han EV Divulgação Valor: a partir de R$ 539.990 Tipo: 100% elétrico Autonomia: 349km Carga rápida: 30% a 80% em 34 minutos Potência: 517 cv Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco, preto e azul Garantia do veículo: 5 anos ou 500.000 km Garantia da bateria: 8 anos 🚘 TAN EV BYD TAN EV Divulgação Valor: a partir de R$ 529.890 Tipo: 100% elétrico Autonomia: 309 km Carga rápida: 30% a 80% em 30 minutos Potência: 517 cv Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco e preto Garantia do veículo: 5 anos ou 500.000 km Garantia da bateria: 8 anos Veja lista de veículos novos mais vendidos no 1º semestre de 2023 Voltar para o início da reportagem. Veículos elétricos Carros elétricos não são novidade — o Columbia, um dos primeiros a existir, por exemplo, é de 1902. Mas "floparam" com o surgimento dos primeiros veículos a combustão, mais baratos e que eram produzidos em menos tempo, como explicou reportagem do Fantástico. Mas os elétricos voltaram a tomar força nas últimas décadas, impulsionados por leis ambientais mais rígidas e pela necessidade de investir em energia limpa — o que a BYD diz ser sua principal bandeira. No Brasil, ainda que estejam longe de ser uma unanimidade, elétricos já podem ser vistos com mais frequência. Hoje, a maioria dos carros a eletricidade é do modelo híbrido. Rodam com dois motores, um a bateria e outro à combustão. Em junho de 2022, como mostrou reportagem do Jornal Nacional, eles eram vendidos, em média, por um preço 30% mais caro em relação aos carros convencionais. Já os 100% elétricos, que também circulam no Brasil, custavam três ou quatro vezes mais que os convencionais, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (reveja a reportagem aqui). Segundo o Auto Esporte, o emplacamento de carros elétricos cresceu no ano passado quando comparado a 2021. Foram 8.458 unidades emplacadas, contra 2.851 no ano anterior. Em 2022, os carros elétricos mais vendidos no Brasil, de acordo com o Auto Esporte, foram: Volvo XC40 Recharge, Caoa Chery iCar, JAC E-JS1, Renault Kwid E-Tech, Volvo C40 Recharge. O elétrico mais barato vendido no Brasil é JAC E-JS1 — custa R$ 139.900 e foi desenvolvido em parceria com a Volkswagen na China. Segundo a Jac Motors, o veículo possui baterias de fosfato de ferro-lítio, que oferecem capacidade máxima de 30,2 kWh. Carro JAC E-JS1, o elétrico mais barato do Brasil Reprodução Voltar para o início da reportagem. Investimento no Brasil No Brasil, a BYD chegou em 2015, quando inaugurou em Campinas, no interior de São Paulo, sua primeira fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos. Dois anos depois, ainda em Campinas, a BYD abriu uma segunda fábrica, dessa vez para a produção de módulos fotovoltaicos. Em 2020, a chinesa abriu sua terceira fábrica no Brasil, dessa vez em no Polo Industrial de Manaus e voltada para a produção de baterias de fosfato de ferro-lítio. Voltar para o início da reportagem. Fábrica de Camaçari Agora, as investidas da BYD no Brasil estão voltadas para Camaçari, maior Polo Industrial da Bahia, onde ficava uma fábrica da Ford, que encerrou sua produção no Brasil em janeiro 2021. Além da cidade baiana, a montadora mantinha fábricas para carros em Taubaté (SP) e em Horizonte (CE), para jipes da marca Troller. Na época, ao lamentar a saída da Ford do Brasil, Rui Costa, então governador da Bahia, disse ter procurado a Embaixada da China para sondar investidores para assumir negócio no estado. Costa, que hoje é ministro da Casa Civil do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse na época que havia entrado em contato com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), assim que foi informado do fechamento das unidades, para avaliar possibilidades alternativas ao fechamento. A possibilidade de a BYD se instalar em Camaçari voltou a ser pauta no início do ano, quando Lula e Jerônimo Rodrigues, atual governador da Bahia, se reuniram na China para discutir a implantação de uma fábrica de veículos elétricos no estado. Governo da Bahia anuncia implantação de fábricas da montadora chinesa BYD A confirmação veio nesta terça-feira (4), quando Jerônimo anunciou a implantação de três fábricas da BYD em Camaçari. Segundo o governo, a empresa investirá R$ 3 bilhões para instalar as três fábricas e a produção deve começar no segundo semestre de 2024. Em Camaçari, a montadora produzirá chassis de ônibus, caminhões elétricos, processamento de lítio e ferro fosfato, além de veículos de passeio elétricos e híbridos. A expectativa é que a produção nacional desses automóveis permita preços mais competitivos. Os modelos que serão produzidos na Bahia foram expostos no Farol da Barra, na terça-feira. São eles: um utilitário, modelo eT3; outros seis carros: Dolphin, Han, D1, Song, Yuan e o Tan. Ainda não está definido se a BYD vai assumir o espaço que a Ford usava em Camaçari, porque isso depende de um acordo entre as duas empresas e porque parte da planta da montadora americana ainda é usada para a produção de peças por terceirizados. Além da Ford, a BYD tem tratativas com a prefeitura de Camaçari e com o próprio governo do estado para essa definição. Carro da BYD que será produzido no Brasil é exposto em evento no Farol da Barra, em 4 de julho de 2023 Itana Alencar/g1 BA Voltar para o início da reportagem.
Veja Mais

04/07 - Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do país no 1º semestre de 2023; veja a lista
Picape permanece na liderança dos emplacamentos da Fenabrave desde 2021, mas voltou a ser perseguida pelo Chevrolet Onix. Fiat Strada 2021 Divulgação A Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido do Brasil no primeiro semestre de 2023, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram comercializadas 50.546 unidades da picape no país. A Strada encabeça a lista desde 2021, quando foi o veículo mais vendido do ano pela primeira vez e derrubou do topo da lista o Chevrolet Onix, que havia sido o líder por seis anos seguidos. Em 2022, a picape também fechou o ano na liderança, com 112.456 unidades emplacadas. A vice-liderança neste ano voltou a ser do Onix, que recuperou parte do vigor em 2023. Ano passado, ele foi desbancado pelo Hyundai HB20. O hatch coreano é apenas o 5º colocado, atrás também de Volkswagen Polo e Onix Plus. Os dados foram publicados nesta terça-feira (4) pela Fenabrave. As vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 8,76% no primeiro semestre de 2023. (veja mais abaixo) 10 veículos mais vendidos do semestre Fiat Strada: 50.546 unidades Chevrolet Onix: 44.110 unidades Volkswagen Polo: 37.722 unidades Chevrolet Onix Plus: 35.726 unidades Hyundai HB 20: 34.002 unidades Volkswagen T-Cross: 32.035 unidades Fiat Argo: 31.920 unidades Fiat Mobi: 30.442 unidades Jeep Compass: 30.350 unidades Hyundai Creta: 29.948 unidades Montadora chinesa de carros elétricos vai operar fábrica na Bahia Carro zero com desconto As vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 7,39% em junho, mostram os resultados divulgados pela Fenabrave. Em números absolutos, foram emplacadas 189.528 novas unidades no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. No primeiro semestre, foram 998.270 emplacamentos e alta de quase 9%. Em comparação a junho de 2022, a alta foi de 6,33%. Esse é o primeiro resultado oficial do setor depois do programa de barateamento de carros zero, um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua equipe econômica. Foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão para que montadoras dessem descontos em veículos novos. De acordo com Andreta Jr, presidente da Fenabrave, o número de junho poderia ser maior não fosse por um represamento do mercado. Houve problemas de logística, como atrasos de refaturamento e emissão de notas de carros novos, além de atrasos de liberação dos Detrans com o alto volume de procura nas concessionárias. O levantamento da Fenabrave não diz quantos veículos foram emplacados com desconto, mas mostra que o emplacamento diário subiu de uma média de 3 mil a 4 mil para um pico de 22,4 mil no último dia útil de junho. Parte das vendas, portanto, será despejada em julho. “No nosso entender, o programa foi um sucesso para fazer ‘bater o coração’ [reviver o setor], mas precisa haver uma continuidade nesse trabalho”, diz Andreta Jr. A Fenabrave estuda alternativas do que seria essa continuidade e enviará sugestões ao governo. O foco será, segundo Andreta Jr., atenuar a perda do poder de compra da população sem onerar a política fiscal. Por fim, com a perspectiva de aumento de vendas, a Fenabrave revisou as projeções de crescimento para o setor para um cenário de estabilidade, com alta de 0,1% no ano para automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Veja Mais

04/07 - Venda de veículos novos cresce 7,3% em junho, com impulso dos descontos no carro zero
Segundo levantamento da Fenabrave, foram emplacados 998.270 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no primeiro semestre de 2023, uma alta de 8,76%. 'Gás extra' de programa de descontos do governo deve vigorar por pouco tempo. Venda de veículos Divulgação As vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 7,39% em junho, mostram os resultados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Em números absolutos, foram emplacadas 189.528 novas unidades no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. No primeiro semestre, foram 998.270 emplacamentos. Isso representa alta de 8,76% em relação ao mesmo período de 2022. Em comparação a junho de 2022, a alta foi de 6,33%. Esse é o primeiro resultado oficial do setor depois do programa de barateamento de carros zero, um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua equipe econômica. Foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão para que montadoras dessem descontos em veículos novos. (veja mais abaixo) AUTOMÓVEIS Os automóveis tiveram 142.017 emplacamentos no mês de junho; Isso representa uma alta 11,41% em relação a maio (127.478 unidades); No acumulado do ano, o crescimento foi de 7,37%, com total de 733.442 unidades; Comparado a junho de 2022, houve alta de 6,33% (133.566 unidades). COMERCIAIS LEVES Os comerciais leves tiveram 37.672 emplacamentos no mês de junho; Trata-se de uma queda de 3,09% em relação a maio (38.874 unidades); O resultado do segmento ainda é expressivo em 2023: houve alta de 19,51% no semestre (201.077 unidades); Comparado a junho de 2022, o crescimento foi de 18,19% (31.876 unidades). CAMINHÕES E ÔNIBUS Caminhões tiveram 7.722 emplacamentos e ônibus, 2.115 emplacamentos; No mês, caminhões (-2,17%) e ônibus (-5,45%) tiveram baixas. Os caminhões têm queda expressiva no semestre (-12,10%), enquanto ônibus têm alta (45,83%). Carro zero com desconto O programa de descontos do governo tenta dar um estímulo à indústria e animar o consumidor para mover a economia. Críticos do programa denunciam o incentivo aos combustíveis fósseis e a ineficácia para aquecer o setor. De acordo com Andreta Jr, presidente da Fenabrave, o número de junho poderia ser maior não fosse por um represamento do mercado. Houve problemas de logística, como atrasos de refaturamento e emissão de notas de carros novos, além de atrasos de liberação dos Detrans com o alto volume de procura nas concessionárias. O levantamento da Fenabrave não diz quantos veículos foram emplacados com desconto, mas mostra que o emplacamento diário subiu de uma média de 3 mil a 4 mil para um pico de 22,4 mil no último dia útil de junho. Parte das vendas, portanto, será despejada em julho. “No nosso entender, o programa foi um sucesso para fazer ‘bater o coração’ [reviver o setor], mas precisa haver uma continuidade nesse trabalho”, diz Andreta Jr. A Fenabrave estuda alternativas do que seria essa continuidade e enviará sugestões ao governo. O foco será, segundo Andreta Jr., atenuar a perda do poder de compra da população sem onerar a política fiscal. Por fim, com a perspectiva de aumento de vendas, a Fenabrave revisou as projeções de crescimento para o setor para um cenário de estabilidade, com alta de 0,1% no ano para automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. “Se não houvesse o programa, estaríamos projetando uma queda”, afirma o presidente da entidade. Renovação do programa e perspectivas O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) decidiu renovar, na semana passada, o programa do governo que barateia o carro zero. Foram liberados mais R$ 300 milhões, e aberta a permissão de compra para locadoras e outras pessoas jurídicas. O desenho do programa agora tem a seguinte distribuição: R$ 800 milhões para automóveis; R$ 700 milhões para caminhões; R$ 300 milhões para vans e ônibus. Apesar de reduzir os preços na ponta, a ação foi limitada para compensar a falta de escoamento de produção das montadoras. Segundo estimativas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o programa tinha potencial de atingir até 120 mil carros novos de uma produção de mais de 2 milhões neste ano. Os cálculos não foram refeitos desde a renovação do programa. Um vídeo feito no dia 28 pelo Globocop, da TV Globo, causou repercussão ao registrar o pátio da montadora Volkswagen, em São Bernardo do Campo, com milhares de veículos à espera de serem vendidos. (veja o vídeo abaixo) Volkswagen suspende a produção de veículos no país O acúmulo de estoque fez a montadora promover mais uma parada de produção em suas fábricas por conta de uma “estagnação do mercado”. Em outras palavras, a empresa continua sentindo a falta de demanda por veículos novos, que causou paralisações das principais montadoras do país no início do ano. O fenômeno é o mesmo que o g1 mostrou à época: os aumentos da taxa básica de juros, a Selic, feitos pelo Banco Central desde 2021, começaram a trazer consequências mais fortes para a economia. uma delas é, justamente, a redução do consumo por meio da dificuldade de concessão de crédito. o encarecimento do crédito junto com a redução do poder de compra da população reduziu o potencial de financiamento e, por consequência, a demanda por carros novos. O excedente de produção, em tese, deveria criar novas condições para a comercialização de veículos — a famosa lei da oferta e demanda da economia —, mas analistas ouvidos pelo g1 dizem que as montadoras precisam retomar as perdas por conta do momento que viveram durante a pandemia de Covid. Com custo de produção em alta devido aos entraves logísticos e falta de matéria-prima durante os últimos anos, as empresas precisam recuperar o “dinheiro perdido”. Ainda que as cadeias logísticas tenham melhorado em 2022, houve a guerra na Ucrânia que trouxe novos impactos em preços de commodities necessárias para a indústria. É o caso de metais usados em semicondutores, peças responsáveis pela condução das correntes elétricas. São chips indispensáveis para a montagem de automóveis e eletroeletrônicos — que também tiveram aumento de demanda durante a pandemia. Além disso, o mercado está em momento de alta competitividade, já que as montadoras correm contra o relógio em busca de desenvolver veículos que funcionem com novas matrizes energéticas, por exemplo. A eletrificação da linha demanda investimentos em pesquisa e eficiência, para que o produto final tenha preço competitivo dentro do mercado.
Veja Mais

03/07 - Mais de 93 mil carros já foram vendidos com desconto do governo; veja a lista de modelos
Levantamento feito pela JATO do Brasil, especializada no setor automotivo, mostra o Volkswagen Polo no topo do ranking. Dados consideram vendas até a última sexta-feira (30). Chegou a 93,5 mil o número de carros vendidos com descontos por meio do programa do governo federal, lançado no dia 6 de junho. É o que mostra um levantamento feito pela JATO do Brasil, empresa especializada no setor automotivo, divulgado nesta segunda-feira (3). Os dados, que consideram as vendas até a última sexta-feira (30), mostram o Volkswagen Polo no topo da lista, com 9.746 unidades vendidas, seguido pelo Chevrolet Onix, com 8.258, e o Fiat Strada, com 7.519. O levantamento foi feito com base no cruzamento entre os dados de emplacamento de veículos no Brasil e a lista de carros que estão incluídos no programa de incentivo do governo. Ao todo, foram identificados mais de 34 modelos comercializados (veja a lista mais abaixo). Carros novos em concessionária. Fabio Tito/g1 O programa para baratear carros zero quilômetro de até R$ 120 mil foi lançado no começo de junho, por meio de uma medida provisória (MP). Inicialmente, a compra com descontos permaneceu exclusiva para pessoas físicas — período que havia sido prorrogado por mais 15 dias em 20 de junho. A primeira rodada do programa injetou R$ 500 milhões para promover descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil em veículos novos. Na última semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) ampliou o programa em R$ 300 milhões — para R$ 800 milhões —, devido ao rápido uso dos recursos iniciais do projeto. O valor adicional foi estabelecido em medida provisória publicada na sexta-feira (30). Com isso, o valor total estimado às montadoras para automóveis e veículos comerciais leves deve ficar em torno de R$ 650, segundo a pasta. Entenda. Carros vendidos até 30 de junho Veja, abaixo, os modelos vendidos até sexta-feira (30): Volkswagen Polo - 9.746 Chevrolet Onix - 8.258 Fiat Strada - 7.519 Fiat Mobi - 6.894 Fiat Argo - 6.747 Chevrolex Onix SD - 6.419 Hyundai HB20 - 6.173 Renault Kwid - 5.927 Fiat Cronos - 4.968 Volkswagen Savero - 4.427 Citroën C3 - 2.930 Peugeot 208 - 2.718 Fiat Pulse - 2.507 Fiat Fiorino - 2.242 Volkswagen Virtus - 2.186 Jeep Renegade - 2.006 Volkswagen T-Cross - 2.004 Toyota Yaris HB - 1.660 Hyundai HB20S - 1.198 Nissan Kicks - 1.162 Toyota Yaris SD - 1.068 Renault Sandero - 1.004 Renault Duster - 936 Honda City - 669 Chevrolet Montana - 632 Renault Logan - 473 Chevrolet Spin - 402 Renault Oroch - 158 Peugeot Partner Rapid - 153 Chevrolet Tracker - 120 Peugeot 2008 - 111 Volkswagen Gol - 89 Fiat Fastback - 10 Citroën C4 Cactus - 3 Governo publica MP que libera mais R$ 300 milhões para programa de carro com desconto Valores Veja, a seguir, os valores dos carros incluídos no programa do governo: Uso dos recursos Em quase um mês, R$ 560 milhões dos recursos disponibilizados pelo governo para baratear carros populares já foram consumidos, segundo os dados mais atualizados do MDIC, publicados nesta segunda-feira. O painel elaborado pela pasta mostra que as fabricantes já solicitaram 86,15% em créditos tributários dos R$ 650 milhões disponíveis às montadoras para descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, R$ 100 milhões. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões; Volkswagen: R$ 100 milhões Hyundai: R$ 60 milhões; Renault: R$ 60 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 30 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões.
Veja Mais

03/07 - Carro zero com desconto: recursos usados atingem R$ 560 milhões e já consomem valor extra do programa
Montante representa 86,15% do total disponibilizado pelo governo, mesmo após Medida Provisória que ampliou o projeto de R$ 500 milhões para cerca de R$ 650 milhões líquidos às montadoras. 64% dos recursos para o programa de carros baratos já foram utilizados Jornal Nacional/ Reprodução Em quase um mês, R$ 560 milhões dos recursos para financiamento do programa do governo para baratear carros populares já foram consumidos. Os dados, acessados pelo g1 na tarde desta segunda-feira (3), constam em um painel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que mostra a utilização dos recursos pelas montadoras. O valor representa 86,15% em créditos tributários dos R$ 650 milhões disponíveis às montadoras para descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero. Com isso, o valor extra do programa, ampliado na semana passada, já está sendo consumido. O montante inicial do programa era de R$ 500 milhões, e foi ampliado em R$ 300 milhões devido ao rápido uso dos recursos iniciais do projeto. O valor adicional foi estabelecido em Medida Provisória (MP) publicada na última sexta (30). Existe, no entanto, uma regra na MP que define a dedução de perdas de arrecadação com PIS/Cofins e IPI — provocadas pelos descontos no preço final dos veículos. Essa dedução deverá ficar em torno de R$ 150 milhões, de acordo com cálculos da área técnica do MDIC. Na prática, segundo a pasta, isso significa que a liberação líquida para carros novos deve ficar em torno de R$ 650 milhões. Com a alteração, o programa ficou desenhado da seguinte forma: R$ 500 milhões + R$ 150 milhões (estimados) para automóveis; R$ 700 milhões para caminhões; R$ 300 milhões para vans e ônibus; R$ 150 milhões (estimados) para dedução de perdas de arrecadação; Total: R$ 1,8 bilhão. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, a R$ 100 milhões. Confira a lista atualizada de veículos aqui: O desconto para automóveis varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário, ou seja, poderão abater os valores de impostos devidos ao governo. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados para automóveis e veículos comerciais leves foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões; Volkswagen: R$ 100 milhões Hyundai: R$ 60 milhões; Renault: R$ 60 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 30 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões. Como calcular o desconto dos carros Desconto para carros populares: veja como calcular Para saber quanto o comprador conseguirá abater do preço, é preciso somar uma quantidade mínima de pontos (veja como calcular abaixo). Para calcular o desconto de cada veículo, é necessário somar os pontos que ele tem em cada um dos critérios estabelecidos pelo governo. Para que um carro receba o desconto máximo, de R$ 8 mil, por exemplo, é necessário chegar a, pelo menos, 90 pontos. Veja um exemplo: se a fonte de energia é o etanol ou a eletricidade/modelo híbrido, o carro faz 25 pontos; se tem um consumo energético igual ou inferior a 1,40 MJ/Km, faz mais 25 pontos; se o preço público sugerido for de R$ 70.000,01 a R$ 80 mil, faz 20 pontos; se a densidade produtiva (que equivale à porcentagem daquele carro que foi produzido no Brasil) for de 65% a 74,99%, faz mais 20 pontos, totalizando 90 e alcançando o desconto de R$ 8 mil. Para ficar na faixa mínima de desconto, de R$ 2 mil, a pontuação precisa ficar abaixo de 69. Dessa forma, se o carro: é flex (aceita gasolina e etanol), faz 20 pontos; tem um consumo energético entre 1,61 e 2,00 MJ/Km, faz 15 pontos; custa entre R$ 80.000,01 e R$ 90 mil, faz 18 pontos; tem uma densidade produtiva entre 60% e 64,99%, faz mais 15 pontos, totalizando 68 e recebendo o desconto mínimo. No total, são sete faixas de desconto, que variam de acordo com as seguintes pontuações: R$ 8 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 90; R$ 7 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 85 e inferior a 90; R$ 6 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 80 e um e inferior a 85; R$ 5 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 77 e inferior a 81; R$ 4 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 73 e inferior a 77; R$ 3 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 69 e inferior a 73; R$ 2 mil para veículos cuja soma dos pontos seja inferior a 69. Descontos para caminhões e ônibus O programa também é destinado para o barateamento de caminhões e ônibus, com um montante de R$ 700 milhões destinados para a primeira categoria e de R$ 300 milhões para a segunda. Segundo o Ministério, até agora, 14% dos recursos destinados para os caminhões já foram utilizados, ou cerca de R$ 100 milhões. Enquanto isso, 43%, ou R$ 130 milhões, do programa para ônibus já foram utilizados. Nestas categorias, 10 montadoras aderiram ao programa para caminhões e 13 para ônibus.
Veja Mais

28/06 - Mais de 45 mil carros já foram vendidos com desconto do governo; veja a lista de modelos
Levantamento feito pela JATO do Brasil, especializada no setor automotivo, mostra o Volkswagen Polo no topo do ranking. Dados consideram vendas até a última segunda-feira (26). Mais de 45 mil carros foram vendidos com desconto do governo Fábio Tito/G1 Chegou a 45,2 mil o número de carros vendidos com descontos por meio do programa do governo federal, lançado no último dia 6 de junho. É o que mostra um levantamento feito pela JATO do Brasil, empresa especializada no setor automotivo. Os dados, que consideram as vendas até a última segunda-feira (26), mostram o Volkswagen Polo no topo da lista, com 5.222 unidades vendidas, seguido pelo Fiat Strada, com 4.960, e o Chevrolet Onix, com 3.321. O levantamento foi feito com base no cruzamento entre os dados de emplacamento de veículos no Brasil e a lista de carros que estão incluídos no programa de incentivo do governo. Ao todo, foram identificados mais de 30 modelos comercializados (veja a lista mais abaixo). O programa para baratear carros zero quilômetro de até R$ 120 mil foi lançado no começo de junho, por meio de uma medida provisória (MP). Inicialmente, a compra com descontos é exclusiva para pessoas físicas — período prorrogado por mais 15 dias na última terça (20). A primeira rodada do programa injetou R$ 500 milhões para promover descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil em veículos novos. Nesta quarta-feira (28), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) confirmou ao g1 que promoverá uma nova rodada de crédito. Os detalhes para ampliação do recursos destinados ao projeto ainda estão sendo fechados. Confira a lista de carros vendidos até a última segunda-feira: Volkswagen Polo - 5.222 Fiat Strada - 4.960 Hyundai HB20 - 3.523 Chevrolet Onix - 3.321 Fiat Argo - 2.663 Fiat Mobi - 2.504 Renault Kwid - 2.477 Chevrolet Onix SD - 2.315 Fiat Cronos - 1.929 Peugeot 208 - 1.706 Volkswagen Saveiro - 1.614 Volkswagen Virtus - 1.610 Fiat Pulse - 1.350 Toyota Yaris HB - 1.329 Citroën C3 - 1.177 Volkswagen T-Cross - 1.141 Jeep Renegade - 922 Toyota Yaris SD - 803 Nissan Kicks - 739 Hyundai HB20S - 709 Fiat Fiorino - 654 Renault Duster - 589 Honda City - 480 Chevrolet Montana - 441 Renault Sandero - 362 Chevrolet Spin - 320 Renault Oroch - 111 Chevrolet Tracker - 93 Peugeot 2008 - 74 Volkswagen - 68 Peugeot Partner Rapid - 56 Renault Logan - 34 Citroën C4 Cactus - 1 Fiat Fastback - 1 Veja os valores dos carros incluídos no programa do governo: Uso dos recursos Em quase três semanas, 84% dos recursos disponibilizados pelo governo para baratear carros populares já foram consumidos, segundo os dados mais atualizados do MDIC, publicados na última sexta-feira (23). O painel elaborado pela pasta mostra que as fabricantes já solicitaram R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, R$ 100 milhões. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 170 milhões; Volkswagen: R$ 60 milhões Renault: R$ 50 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; Hyundai: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 20 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões.
Veja Mais

28/06 - Volkswagen amplia suspensão da produção por mais dois dias na fábrica de Taubaté
Inicialmente, a suspensão aconteceria até esta quarta-feira (28), mas foi prolongada até sexta (30). O motivo, segundo a montadora, é a estagnação do mercado. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação A Volkswagen anunciou que vai ampliar a suspensão da produção na fábrica de Taubaté (SP) por mais dois dias. Com isso, o ‘shutdown’ segue pelo menos até a próxima sexta-feira (30). Inicialmente, a suspensão, que começou na segunda-feira (26), aconteceria até esta quarta (28), com retorno dos funcionários na quinta (29). Agora, com a ampliação da medida, o retorno está marcado para segunda (3). De acordo com a Volks, a parada é necessária por conta da estagnação do mercado. Além da unidade de Taubaté, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, todas as unidades da montadora alemã no país também adotaram medidas - leia mais detalhes abaixo. Leia mais notícias do Vale do Paraíba e região Ainda de acordo com a empresa, o shutdown acontecerá em regime de banco de horas e foi acordado com o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, que representa a categoria. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação Segundo o sindicato, a paralisação afeta dois turnos e cerca de três mil funcionários da produção. No mês passado, a Volkswagen havia previsto o início de um layoff, que é a suspensão dos contratos de trabalhos, mas acabou cancelando a medida diante da melhora na expectativa sobre o mercado automobilístico. Suspensão na produção do país A Volkswagen anunciou nesta terça-feira (27) a suspensão temporária da produção de carros em suas fábricas no Brasil. O motivo é o mesmo da unidade de Taubaté: estagnação do mercado. A decisão da montadora ocorre apesar do programa de incentivo do governo à indústria automotiva, que foi publicado no dia 6 de junho e criou descontos para carros de até R$ 120 mil. Além da fábrica localizada no Vale do Paraíba, as unidades de São José dos Pinhais (PR) e São Bernardo do Campo (SP) também adotaram medidas. Produção de veículos na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) Divulgação/Volkswagen Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Veja Mais

28/06 - 'Mar de carros': pátio da Volkswagen no ABC Paulista fica lotado de veículos; empresa suspendeu temporariamente produção
Unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), definiu férias coletivas de 10 dias previstas para os seus dois turnos de produção, a partir do dia 10 de julho. Empresa afirmou que suspensão temporária foi tomada por conta da 'estagnação do mercado'. Pátio da Volkswagen nesta quarta-feira (28) em São Bernardo do Campo Reprodução/TV Globo Um vídeo feito na manhã desta quarta-feira (28) pelo Globocop, da TV Globo, registrou como o pátio da montadora Volkswagen está com milhares de veículos na unidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. As imagens foram feitas um dia após a empresa anunciar a suspensão temporária da produção de carros em suas fábricas no Brasil. O motivo, segundo a Volkswagen, é por conta de "estagnação do mercado". Leia também: Entenda o motivo da Volkswagen suspender temporariamente produção de carros no Brasil Descontos do governo para carros populares vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil; veja como calcular Volkswagen suspende a produção de veículos no país A decisão ocorre mesmo com o programa de incentivo do governo à indústria automotiva, que foi publicado no dia 6 de junho e criou descontos para carros de até R$ 120 mil. Questionada pelo g1, a empresa não comentou a relação entre o programa do governo federal e sua tomada de decisão. A unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), produz quatro modelos: o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro. Segundo a montadora, foram definidas férias coletivas de 10 dias previstas para os seus dois turnos de produção, a partir do dia 10 de julho. Pátio da Volkswagen em São Bernardo do Campo em 28 de junho de 2023 Reprodução/TV Globo A fábrica de São José dos Pinhais (PR), onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff (modelo de suspensão temporária de trabalho) desde o dia 5 de junho deste ano, com previsão de durar entre 2 e 5 meses. O outro turno da mesma unidade iniciou a paralisação na segunda-feira (26). As atividades ficarão suspensas até a sexta (30), em regime de banco de horas. Produção de veículos na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) Divulgação/Volkswagen A fábrica de Taubaté (SP), onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, está com seus dois turnos de produção interrompidos nesta semana (de 26 a 30 de junho), também em esquema de banco de horas. De acordo com a empresa, "todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em Acordo Coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagen”. Pátio da Volkswagen no ABC fica lotado de veículos; montadora suspende temporariamente produção
Veja Mais

23/06 - Carro zero com desconto: quase 90% dos recursos para bancar programa já foram usados; veja a lista de preços
Redução nos valores dos automóveis varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil para modelos que custam até R$ 120 mil. 64% dos recursos para o programa de carros baratos já foram utilizados Jornal Nacional/ Reprodução Em quase três semanas, 84% dos recursos para financiamento do programa do governo para baratear carros populares já foram consumidos. Os dados, acessados pelo g1 na tarde desta sexta-feira (23), constam em um painel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que mostra em tempo real a utilização dos recursos pelas montadoras. Segundo o painel, as fabricantes já solicitaram R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis para os descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero. A compra exclusiva para pessoas físicas foi prorrogada por 15 dias na última terça (20). Após o prazo, empresas — como as locadoras — também poderão adquirir automóveis com os descontos. Isso vai depender, no entanto, da disponibilidade dos recursos até lá. Nove montadoras participam do programa, com um total de 266 versões de veículos incluídos pelas empresas na iniciativa, que correspondem a 32 modelos. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, R$ 100 milhões. Confira a lista atualizada de veículos aqui: O desconto para automóveis varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário, ou seja, poderão abater os valores de impostos devidos ao governo. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 170 milhões; Volkswagen: R$ 60 milhões Renault: R$ 50 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; Hyundai: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 20 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões. Como calcular o desconto dos carros Desconto para carros populares: veja como calcular Para saber quanto o comprador conseguirá abater do preço, é preciso somar uma quantidade mínima de pontos (veja como calcular abaixo). Para calcular o desconto de cada veículo, é necessário somar os pontos que ele tem em cada um dos critérios estabelecidos pelo governo. Para que um carro receba o desconto máximo, de R$ 8 mil, por exemplo, é necessário chegar a, pelo menos, 90 pontos. Veja um exemplo: se a fonte de energia é o etanol ou a eletricidade/modelo híbrido, o carro faz 25 pontos; se tem um consumo energético igual ou inferior a 1,40 MJ/Km, faz mais 25 pontos; se o preço público sugerido for de R$ 70.000,01 a R$ 80 mil, faz 20 pontos; se a densidade produtiva (que equivale à porcentagem daquele carro que foi produzido no Brasil) for de 65% a 74,99%, faz mais 20 pontos, totalizando 90 e alcançando o desconto de R$ 8 mil. Para ficar na faixa mínima de desconto, de R$ 2 mil, a pontuação precisa ficar abaixo de 69. Dessa forma, se o carro: é flex (aceita gasolina e etanol), faz 20 pontos; tem um consumo energético entre 1,61 e 2,00 MJ/Km, faz 15 pontos; custa entre R$ 80.000,01 e R$ 90 mil, faz 18 pontos; tem uma densidade produtiva entre 60% e 64,99%, faz mais 15 pontos, totalizando 68 e recebendo o desconto mínimo. No total, são sete faixas de desconto, que variam de acordo com as seguintes pontuações: R$ 8 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 90; R$ 7 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 85 e inferior a 90; R$ 6 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 80 e um e inferior a 85; R$ 5 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 77 e inferior a 81; R$ 4 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 73 e inferior a 77; R$ 3 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 69 e inferior a 73; R$ 2 mil para veículos cuja soma dos pontos seja inferior a 69. Descontos para caminhões e ônibus O programa também é destinado para o barateamento de caminhões e ônibus, com um montante de R$ 700 milhões destinados para a primeira categoria e de R$ 300 milhões para a segunda. Segundo o Ministério, até agora, 14% dos recursos destinados para os caminhões já foram utilizados, ou cerca de R$ 100 milhões. Enquanto isso, 43%, ou R$ 130 milhões, do programa para ônibus já foram utilizados. Nestas categorias, 10 montadoras aderiram ao programa para caminhões e 13 para ônibus.
Veja Mais